O pugilista afro – ucraniano Ismail Sillakh, medalha de prata do campeonato mundial e europeu, já ganhou 13 combates como profissional, 12 deles com o knock-out. Ucraniano espera que isso é apenas o início.
De momento, a carreira do Ismail é gerida pelo Ivaylo Gotzev da “Elite Boxing Management” (que também treina Sergei Liakhovich e Samuel Peter); Sillakh vive e treina em Los Angeles nos EUA.
por: Galina Hecker-Petrova
– Ismail, a ideia de organizar um combate em Sófia na Bulgária com Evgeni Andreev surgiu após vários adversários se recusarem combater consigo. Qual é a explicação?
– É chato quando o adversário recusa-se a combater. É necessário mudar a táctica de combate para (encaixar) no próximo adversário ou mesmo interromper o treino, para não chegar precocemente ao pico da forma. Muitos não querem lutar contra um pugilista jovem promissor para não perder e não baixar no ranking. Outros não aceitam o valor da cache do combate. Mas não duvido que chegarei até os campeões, vestirei os seus cinturões e na altura terei muita gente que irá querer lutar comigo.
– Como se prepara para o combate?
– Treino duramente todos os dias. Nas vésperas, recordo as dificuldades durante a preparação – isso é o melhor estímulo para mostrar tudo aquilo de que sou capaz.
– Conhece outros ucranianos que apostaram na carreira profissional nos EUA?
– Agora temos aqui vários pugilistas ucranianos. Recentemente, se mudaram para os EUA Serhiy Dzyndzyruk e Volodymyr Sydorenko. Juntamente comigo a sua carreira profissional começou David Tabatadze (campeão da Europa de amadores em 2001 e 2003). Fizeram uma boa estreia os meus amigos da selecção da Ucrânia: Ivan Redkach e Anatoliy Dudchenko.
– O seu treinador diz que Ismail Sillakh tem um alto sentido de auto-disciplina.
– Eu escolhi uma profissão perigosa, onde qualquer erro pode ser fatal. Por isso é preciso se controlar mesmo nos pormenores. Mas em geral, a pessoa consegue adoptar-se ao qualquer estilo da vida – basta querer!
– Como está o seu inglês?
– Melhora cada vez mais. Falo em inglês com o treinador, nas lojas, bancos, hospitais. Planeio fazer um curso especial para não ter as dificuldades na comunicação com a imprensa.
– Será que é difícil acostumar-se ao estilo da vida americano? Existe algo que não assimilou até agora?
– Aqui tudo é diferente: pessoas, comida, valores… Mas tenho um treinador maravilhoso e experiente, que me entende na perfeição. Aqui nasceu o meu filho. Gradualmente me acostumo ao ambiente local, mas de qualquer maneira, a minha casa será para sempre na Ucrânia.
– Tem o tempo suficiente para a sua família?
– Tenho uma esposa amorosa, um filho maravilhoso e estou bem confortável quando eles estão por perto. Para mim o melhor descanso é no seio da família. Geralmente, não convido a esposa para assistir os combates, ela sofre demasiadamente por mim. Mas o filho, quando crescer será de certeza presente nos meus combates.
– Qual é a diferença entre a atmosfera dos combates nos EUA e na Europa?
– Não posso dizer que na Europa estes shows não são apelativos, mas nos Estados Unidos são melhor organizados.
– O que achou do último combate entre Vitali Klitschko e Shennon Briggs?
– O nosso pugilista mereceu a nota superior à 20 valores. Se ele derrubasse Briggs nos assaltos iniciais isso não impressionaria muito. Desta maneira assistimos a força do Vitali e a coragem do Shennon. Ao meu ver, este combate mais uma vez confirmou que neste momento ao nível mundial não há iguais aos irmãos Klitschko.
– Você já sabe quem será o seu próximo adversário?
– Neste momento estão a decorrer as negociações com o ex-campeão olímpico cubano Yordanis Despaigne.
Fonte: jornal “Sport-express Ucrânia”
– Ismail, a ideia de organizar um combate em Sófia na Bulgária com Evgeni Andreev surgiu após vários adversários se recusarem combater consigo. Qual é a explicação?
– É chato quando o adversário recusa-se a combater. É necessário mudar a táctica de combate para (encaixar) no próximo adversário ou mesmo interromper o treino, para não chegar precocemente ao pico da forma. Muitos não querem lutar contra um pugilista jovem promissor para não perder e não baixar no ranking. Outros não aceitam o valor da cache do combate. Mas não duvido que chegarei até os campeões, vestirei os seus cinturões e na altura terei muita gente que irá querer lutar comigo.
– Como se prepara para o combate?
– Treino duramente todos os dias. Nas vésperas, recordo as dificuldades durante a preparação – isso é o melhor estímulo para mostrar tudo aquilo de que sou capaz.
– Conhece outros ucranianos que apostaram na carreira profissional nos EUA?
– Agora temos aqui vários pugilistas ucranianos. Recentemente, se mudaram para os EUA Serhiy Dzyndzyruk e Volodymyr Sydorenko. Juntamente comigo a sua carreira profissional começou David Tabatadze (campeão da Europa de amadores em 2001 e 2003). Fizeram uma boa estreia os meus amigos da selecção da Ucrânia: Ivan Redkach e Anatoliy Dudchenko.
– O seu treinador diz que Ismail Sillakh tem um alto sentido de auto-disciplina.
– Eu escolhi uma profissão perigosa, onde qualquer erro pode ser fatal. Por isso é preciso se controlar mesmo nos pormenores. Mas em geral, a pessoa consegue adoptar-se ao qualquer estilo da vida – basta querer!
– Como está o seu inglês?
– Melhora cada vez mais. Falo em inglês com o treinador, nas lojas, bancos, hospitais. Planeio fazer um curso especial para não ter as dificuldades na comunicação com a imprensa.
– Será que é difícil acostumar-se ao estilo da vida americano? Existe algo que não assimilou até agora?
– Aqui tudo é diferente: pessoas, comida, valores… Mas tenho um treinador maravilhoso e experiente, que me entende na perfeição. Aqui nasceu o meu filho. Gradualmente me acostumo ao ambiente local, mas de qualquer maneira, a minha casa será para sempre na Ucrânia.
– Tem o tempo suficiente para a sua família?
– Tenho uma esposa amorosa, um filho maravilhoso e estou bem confortável quando eles estão por perto. Para mim o melhor descanso é no seio da família. Geralmente, não convido a esposa para assistir os combates, ela sofre demasiadamente por mim. Mas o filho, quando crescer será de certeza presente nos meus combates.
– Qual é a diferença entre a atmosfera dos combates nos EUA e na Europa?
– Não posso dizer que na Europa estes shows não são apelativos, mas nos Estados Unidos são melhor organizados.
– O que achou do último combate entre Vitali Klitschko e Shennon Briggs?
– O nosso pugilista mereceu a nota superior à 20 valores. Se ele derrubasse Briggs nos assaltos iniciais isso não impressionaria muito. Desta maneira assistimos a força do Vitali e a coragem do Shennon. Ao meu ver, este combate mais uma vez confirmou que neste momento ao nível mundial não há iguais aos irmãos Klitschko.
– Você já sabe quem será o seu próximo adversário?
– Neste momento estão a decorrer as negociações com o ex-campeão olímpico cubano Yordanis Despaigne.
Fonte: jornal “Sport-express Ucrânia”
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