O governador do estado brasileiro do Paraná, Orlando Pessuti determinou que se forme uma comissão permanente para apoiar as festividades dos 120 anos da imigração ucraniana ao Brasil, a ser comemorada em 2011. A comunidade planeia começar a programação em Setembro deste ano, com apresentações folclóricas, exposições e festas em diversas cidades paranaenses.
De acordo com presidente da Representação Central Ucraniano – Brasileira, Vitório Soriotiuk, a data será lembrada em todo o Brasil e na Ucrânia também, mas o Paraná deverá ser destaque. “O Estado abriga 80% dos imigrantes no Brasil, cerca de 400 mil pessoas. Será feito em Curitiba um festival folclórico com 24 grupos brasileiros, um congresso de jovens e o círio dos bispos, em 2010. Em Prudentópolis será realizado também neste ano um festival de cultura e em Cascavel outro, em 2011”.
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Pessuti lembrou da sua amizade de muitos anos com descendentes de ucranianos, que tinham forte presença em Ivaiporã e Curitiba, cidades onde o governador morou. “Como governador, sou grato por tudo que tem sido feito no Estado pelos ucranianos. Hoje estabelecemos uma parceria e uma aliança forte, com vistas às comemorações dos 120 anos desta imigração”.
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A secretária da Cultura, Vera Mussi, o secretário-chefe da Casa Civil, Nei Caldas, e o secretário da Agricultura, Ericson Chandoha, que é descendente de ucranianos, foram chamados a compor o grupo, que deverá ser integrado ainda por representantes da comunidade e a primeira-dama, Regina Pessuti.
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Além disso, segundo Vitório Sorotiuk, está sendo organizada uma exposição do pintor paranaense Miguel Bakun, na Ucrânia. Para a cônsul da Ucrânia no Paraná, Larysa Myronenko, a história da imigração ucraniana precisa ser melhor conhecida no país de origem, já que até 1991 a Ucrânia fazia parte da ex-URSS e foi fechada ao Brasil.
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“Nossa diáspora é de 20 milhões de pessoas, e o Brasil foi o terceiro maior destino, atrás dos Estados Unidos e Canadá. Aqui no Paraná ocorre um fenómeno raro, que é estudado por especialistas: a quarta geração de imigrantes ainda mantém a língua de origem. Isso ocorre em poucos países e etnias no mundo”, explicou Cônsul Myronenko.
Obrigado ao:
Ukrainian Diaspora Studies Initiative
Kule Ukrainian Canadian Studies Centre
Canadian Institute of Ukrainian Studies
4-30 Pembina Hall
University of Alberta
Edmonton, Alberta,
CANADA T6G 2H8
Email: scipko arroba ualberta ponto ca
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Ukrainian Diaspora Studies Initiative
Kule Ukrainian Canadian Studies Centre
Canadian Institute of Ukrainian Studies
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