O Parlamento Europeu reconhece a fome artificial na Ucrânia em 1932 – 1933 (o Holodomor), como “um crime chocante contra o povo ucraniano e contra a Humanidade”.
De acordo com a resolução, a tragédia de Holodomor de 1932 – 1933, que causou a morte de milhões dos ucranianos, “foi cinicamente e cruelmente planeada pelo regime de Stalin à fim de forçar a política da União Soviética da colectivização da agricultura contra à vontade da população rural na Ucrânia”. Os parlamentares acreditam que “recordar os crimes contra a Humanidade na história europeia deve ajudar a impedir os crimes semelhantes no futuro”.
A resolução do PE faz consequentemente um “declaração de pesar ao povo da Ucrânia e em particular aos sobreviventes vivos do Holodomor e às famílias e parentes das vítimas”. Essa resolução “reconhece o Holodomor (a fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia) como um crime chocante contra o povo ucraniano e contra a Humanidade”. O texto também “condena fortemente estes actos, dirigidos contra os camponeses ucranianos, marcados pela aniquilação maciça e as violações das liberdades e dos direitos humanos”. O texto igualmente “expressa a sua simpatia para com o povo ucraniano, que sofreu esta tragédia, e paga os tributos àqueles que morreram em consequência da fome artificial de 1932 – 1933”.
Por última, a resolução “exorta os países que emergiram após a dissolução da União Soviética para abrirem os seus arquivos sobre o Holodomor em Ucrânia de 1932 – 1933 para proceder o exame minucioso e detalhado de modo que todas as causas e consequências pudessem ser reveladas e inteiramente investigadas”.
Essa última passagem pode ser entendida como a resposta indirecta à Rússia, que até agora recusa-se de reconhecer a tragédia do Holodomor, defendendo a tese da “fome natural”, cujas vítimas “eram todos os povos” da Ucrânia.
Fonte:
Parlamento Europeu reconhece o Holodomor
A resolução do PE faz consequentemente um “declaração de pesar ao povo da Ucrânia e em particular aos sobreviventes vivos do Holodomor e às famílias e parentes das vítimas”. Essa resolução “reconhece o Holodomor (a fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia) como um crime chocante contra o povo ucraniano e contra a Humanidade”. O texto também “condena fortemente estes actos, dirigidos contra os camponeses ucranianos, marcados pela aniquilação maciça e as violações das liberdades e dos direitos humanos”. O texto igualmente “expressa a sua simpatia para com o povo ucraniano, que sofreu esta tragédia, e paga os tributos àqueles que morreram em consequência da fome artificial de 1932 – 1933”.
Por última, a resolução “exorta os países que emergiram após a dissolução da União Soviética para abrirem os seus arquivos sobre o Holodomor em Ucrânia de 1932 – 1933 para proceder o exame minucioso e detalhado de modo que todas as causas e consequências pudessem ser reveladas e inteiramente investigadas”.
Essa última passagem pode ser entendida como a resposta indirecta à Rússia, que até agora recusa-se de reconhecer a tragédia do Holodomor, defendendo a tese da “fome natural”, cujas vítimas “eram todos os povos” da Ucrânia.
Fonte:
Parlamento Europeu reconhece o Holodomor
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