sexta-feira, abril 23, 2010

O último combate do UPA

No dia 14 de Abril de 1960 teve lugar o último combate conhecido de um destacamento (boïvka) do UPA contra as forças soviéticas de ocupação da Ucrânia. Este acontecimento resumiu a luta de 18 anos que a guerrilha ucraniana travava no território da Ucrânia Ocidental.

No período entre 1944 e 1956 morreram 155.000 insurgentes ucranianos, se entregaram aos ocupantes 77.000, foram presos 104.000.

Após 1954 eram registados apenas os actos esporádicos de resistência armada. Um dos últimos invasores fisicamente liquidado pela guerrilha foi o responsável operativo do UKGB na Província de Ternopil, tenente V. Storozhenko, abatido à tiro pelo guerrilheiro P. Pasichny no dia 12 de Outubro de 1959, na floresta nos arredores da aldeia de Trostianets, no distrito de Berezhany.

As últimas vítimas do lado ucraniano foram os guerrilheiros P. Pasichny e O. Tsetnarskiy, mortos em combate durante a operação militar junto à fazenda de Loza, do distrito de Pidhaetskiy, da Província de Ternopil, no dia 14 de Abril de 1960.

Fonte & Foto (autor desconhecido):
http://sonnyak.livejournal.com/417566.html

Bónus:

O último guerrilheiro conhecido da Estónia, August Sabbe suicidou-se em 1978, para não ser capturado pela KGB.

Bónus 2:

“Liberdade e Verdade”: o discurso que Lech Kaczynski preparou para ser apresentado em Smolensk:

Isso aconteceu há 70 anos. Eles mataram-lhos – com as mãos amarradas – um tiro na nuca. Para que não haja muita sangue. Em seguida – ainda com as águias nos botões de fardas – foram colocados em covas profundas. Aqui, em Katyn, houve quatro mil e quatrocentos destas mortes. Em Katyn, Kharkiv, Tver, Kyiv, Kherson, em Minsk – 21.768 no seu total.

Os cidadãos polacos foram mortos, pessoas de diferentes credos e profissões diferentes, soldados, policiais e civis. Entre eles generais e policiais comuns, professores e agentes rurais. Eles são capelães militares de vários credos: padres católicos, o rabino – chefe de Exército Polaco, capelão – chefe da Igreja Grego – Católica e capelão – chefe da Igreja Ortodoxa.Todos estes crimes – cometidos em vários lugares – simbolicamente chamados Massacre de Katyn. Eles estão ligados pela a nacionalidade das vítimas e pela mesma decisão dos mesmos responsáveis”.

Ler o texto integral em polaco:
Wolnosc_i_Prawda.

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