Câmara de Deputados (Parlamento do Brasil), lança Frente Parlamentar em Defesa do Centro Espacial de Alcântara
Por: José Roberto Azambuja (Assessoria de Comunicação do PSB) & Igor Leonardo
Por: José Roberto Azambuja (Assessoria de Comunicação do PSB) & Igor Leonardo
Foi lançada nesta terça-feira (dia 6 de Maio de 2008), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa do Centro Espacial de Alcântara (CEA), localizado no Maranhão. O evento, ocorrido por iniciativa do deputado Ribamar Alves (PSB-MA), lotou o salão “Freitas Nobre” com a presença de vários parlamentares, ministros e representantes do Partido Socialista Brasileiro (PSB), entre outras autoridades. Formada por um grupo de deputados e senadores de diversos partidos, a Frente tem como principal objectivo fazer com que o governo brasileiro, por intermédio do Congresso Nacional, estimule o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro e apoie a missão da empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS). A empresa, recém criada, é resultado do Tratado de Cooperação de Longo Prazo, assinado entre Brasil e Ucrânia em Outubro de 2003. Entre outros objectivos, a ACS pretende lançar em 2010 o foguete Cyclone-4 – construído pelos dois países.
Falando em nome da ACS, o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, elogiou a iniciativa de lançamento da Frente. Segundo ele: “Esse projecto só irá para frente se for realmente um projecto de Estado, porque o que está em jogo é a soberania do País”, destacou. “Precisamos discutir se queremos ou não ter soberania sobre o espaço brasileiro.” Para o presidente da Cyclone Space, o “acordo Brasil – Ucrânia” é de vital importância, não só pela troca de tecnologia, mas pela absorção do conhecimento ucraniano pelo Brasil. De acordo com ele, o projecto espacial enfrenta obstáculos administrativos, burocráticos e políticos.
Falando em nome da ACS, o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, elogiou a iniciativa de lançamento da Frente. Segundo ele: “Esse projecto só irá para frente se for realmente um projecto de Estado, porque o que está em jogo é a soberania do País”, destacou. “Precisamos discutir se queremos ou não ter soberania sobre o espaço brasileiro.” Para o presidente da Cyclone Space, o “acordo Brasil – Ucrânia” é de vital importância, não só pela troca de tecnologia, mas pela absorção do conhecimento ucraniano pelo Brasil. De acordo com ele, o projecto espacial enfrenta obstáculos administrativos, burocráticos e políticos.
Já o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, afirmou que a criação da Frente ocorre num momento ideal. “Hoje, o Programa Espacial Brasileiro enfrenta dificuldades resultantes de políticas menores, mas elas serão vencidas”, assegurou.
Além de Amaral, Rezende e Lago, estiveram presentes ao lançamento da Frente o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Ganem; o director da parte ucraniana da Alcântara Cyclone Space, Oleksandr Serdyuk; Embaixador da Ucrânia no Brasil Sr. Volodymyr Lákomov, o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos; o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e outras autoridades.
A Frente Parlamentar em Defesa do Centro Espacial de Alcântara nasceu com cerca de 200 integrantes e já conta com mais de 220, por causa da adesão de parlamentares ocorrida durante o evento. Para marcar o lançamento, foguetes e outros artefactos espaciais cedidos pela AEB, estão expostos durante esta semana no Espaço do Servidor da Câmara Federal, no anexo II.
Obras & Metas
A iniciativa parlamentar é motivada, principalmente, pelo fato de o Centro de Lançamento estar localizado no Maranhão, um estado propício para atividades espaciais. As obras para transformar o CLA em Centro Espacial figuram como as grandes apostas da Agência Espacial Brasileira (AEB) para proporcionar, em longo prazo, uma transformação social e tecnológica no município de Alcântara. A meta da AEB é que, até 2022, o CLA seja considerado o maior espaçoporto da América Latina. Segundo a Agência Espacial Brasileira, o mercado mundial deve gerar US$ 13 bilhões em 3 anos, e o Brasil espera conquistar 30% desse total, ou seja, US$ 4 bilhões em 10 anos.
Mas o edital para a realização das obras do complexo ainda está em apreciação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que analisa questões de impactos ambientais e deslocamentos de comunidades. Alguns problemas apontados pelo TCU já estão sendo avaliados por uma comissão que tem representantes de vários órgãos do Governo Federal, como o Incra, o Ibama e a Secretaria Especial de Política e Promoção de Igualdade Racial.
O investimento de R$ 600 milhões previsto para a expansão do CLA deve modificar a estrutura do Centro, deixando de ter um perfil governamental para tornar-se um Centro Espacial Comercial, atraindo parcerias internacionais para o programa espacial brasileiro.Outra preocupação que deve estar na pauta da frente é a celeridade das obras de reconstrução da Torre Móvel de Integração (TMI) que foi destruída em um acidente em 2003. Orçada em R$ 30 milhões, a TMI será utilizada para lançamentos de grande porte, e sua construção marcará o início das obras de expansão do CLA, já liberada pelo TCU.
Astronomia brasileiro – ucraniana
Agência Espacial Brasileira
Centro de Lançamento de Alcântara
Obras & Metas
A iniciativa parlamentar é motivada, principalmente, pelo fato de o Centro de Lançamento estar localizado no Maranhão, um estado propício para atividades espaciais. As obras para transformar o CLA em Centro Espacial figuram como as grandes apostas da Agência Espacial Brasileira (AEB) para proporcionar, em longo prazo, uma transformação social e tecnológica no município de Alcântara. A meta da AEB é que, até 2022, o CLA seja considerado o maior espaçoporto da América Latina. Segundo a Agência Espacial Brasileira, o mercado mundial deve gerar US$ 13 bilhões em 3 anos, e o Brasil espera conquistar 30% desse total, ou seja, US$ 4 bilhões em 10 anos.
Mas o edital para a realização das obras do complexo ainda está em apreciação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que analisa questões de impactos ambientais e deslocamentos de comunidades. Alguns problemas apontados pelo TCU já estão sendo avaliados por uma comissão que tem representantes de vários órgãos do Governo Federal, como o Incra, o Ibama e a Secretaria Especial de Política e Promoção de Igualdade Racial.
O investimento de R$ 600 milhões previsto para a expansão do CLA deve modificar a estrutura do Centro, deixando de ter um perfil governamental para tornar-se um Centro Espacial Comercial, atraindo parcerias internacionais para o programa espacial brasileiro.Outra preocupação que deve estar na pauta da frente é a celeridade das obras de reconstrução da Torre Móvel de Integração (TMI) que foi destruída em um acidente em 2003. Orçada em R$ 30 milhões, a TMI será utilizada para lançamentos de grande porte, e sua construção marcará o início das obras de expansão do CLA, já liberada pelo TCU.
Astronomia brasileiro – ucraniana
Agência Espacial Brasileira
Centro de Lançamento de Alcântara
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