O ex-general de polícia ucraniana, Olexiy Pukach, que era procurado por seu alegado envolvimento no assassinado do jornalista Georgiy Gongadze, foi detido por forças de segurança, informou a Procuradoria General de Ucrânia.
O ex-chefe da polícia foi capturado no província de Zhitomir, à 250 km de Kyiv e logo a seguir foi transferido para a capital, onde é mantido com medidas extremas de segurança, declarou o porta-voz da Procuradoria General, Yuri Bóychenko, à agência digital LIGA.net.
Gongadze, de 35 anos e editor – chefe do jornal periódico electrónico “Ukrayinska Pravda”, desapareceu em 16 de Setembro de 2000 e quase dois meses depois o seu cadáver decapitado foi encontrado em um bosque nos arredores de Kyiv. (Após a vitória da Revolução Laranja em 2004-05), o presidente de Ucrânia, Viktor Yushchenko, prometeu a mãe do periodista, Lesia Gongadze, que removeria “o céu e a terra” para encontrar os culpados e patrocinadores do assassinato do seu filho e acusou o regime do ex – presidente Leonid Kuchma (1994 – 2004) de não ter a vontade política para esclarecer este caso.
Em Março de 2008, outros três ex – polícias foram condenados a penas de prisão de entre 12 à 13 anos por a detenção ilegal e o assassinato premeditado de Gongadze. Pouco depois do aparecimento do cadáver do jornalista, um dos guarda-costas do presidente Kuchma, major Mykola Menychenko, difundiu as gravações feitas no gabinete do Chefe do Estado, durante os quais este pedia o seu ministro de Interior, Yuri Krávchenko, tomar medidas contra o jornalista.
Embora os peritos dos EUA confirmaram a autenticidade das gravações, Kuchma sempre negou o seu envolvimento no caso (conhecido como Escândalo de Cassete). Krávchenko, que foi demitido do seu cargo em 2001, se suicidou em Março de 2005, pouco depois de ser chamado a depor na Procuradoria. EFE – 22/07/2009, 11:41
Aqui se pode ver o vídeo da detenção do general Pukach:
http://www.youtube.com/watch?v=dF0AhPunZaw
Foto: Georgiy Gongadze (Wikipédia)
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