Grupo de estudantes do ISPU, finalistas do 6° Semestre, decidiu comemorar o fim do seu semestre, com uma viagem ao Parque Kruger. Adiada por uma semana, a viagem realizou-se com razoável aderência das pessoas (dos cerca de trinta inscritos para fazer parte do itinerário, saíram das instalações do ISPU no dia 21 de Outubro de 2006 os 15 valentes). Adiante, a nossa viagem ao reino animal, anotada ao estilo do diário de bordo...
6.30 – primeiros viajantes chegam ao local.
7.00 – saída programada, mas algumas pessoas atrasam, por isso esperamos.
7.54 – finalmente saímos para abastecer as viaturas. Faz-se uma contribuição e temos a viagem aos preços democraticamente razoáveis.
8.17 – abastecemos e começamos a sair da cidade (últimas compras nas bombas de combustível: sumo, bolachas, etc).
8.25 – alguém se esqueceu do passaporte (fui eu J ) , temos que passar pela casa, para buscar o documento (aproveito para levar uns latas de Red Bull e pacote de bolachas).
8.40 – 29°C, muita sol, estamos andar em direcção da fronteira, aos dois lados da estrada vemos muitos pássaros a voarem, parecem pelicanos.
9.35 – chagamos a fronteira de Ressano Garcia, a fila para carimbar os passaportes não é muito grande.
10.07 - 36°C, saímos da fronteira.
10.10 – chegamos a Komati Poort, fronteira sul – africana. Quando os condutores dos veículos preenchem os documentos, resto do pessoal descobriu a balança e anda pesar-se. Parece que engordei um pouco...
10.29 – 38°C, saímos da fronteira.
10.37 – entramos na vila de Komati Poort, que foi estabelecida em 1887, percorremos algumas lojas em busca de comes e bebes. Não tivemos muita sorte, pois o super – mercado está fechado para a remodelação. Optamos pelo fast - food.
11.05 – paramos mais uma vez, para combinar o itinerário. Os mais espertos aproveitam para comprar mais alguma comida (estamos junto à um restaurante).
11.28 – saímos do Komati Poort, do restaurante levamos o folheto que publicita a empresa que promove os passeios em cima dos elefantes. Parece interessante. A nossa volta campos e campos de cana doce, geralmente sem nenhuma cerca. Mas também passamos uma farma, que têm o sistema de vigilância vídeo. Uma placa diz “Crocodile bridge gate”.
11.45 – chegamos ao tal Crocodile Bridge Gate. É um dos portões do Parque Kruger, junto às margens do Rio dos Crocodilos (Crocodile River) que abre-se aos 05.30 e fecha-se aos 18.00, quem chegar atrasado, paga a multa, pois é proibido andar no parque depois da hora do fecho.
12.02 – pagamos as nossas entradas. Cidadão moçambicano paga 30 randes, os passaportes portugueses pagam um autêntico balúrdio, 120 (!) ZAR, discriminação positiva. Crianças pagam à partir dos dois anos de idade, o preço é mesmo ao do adulto.
12.40 – começamos a andar, o calor aperta, os animais escondem-se e não estamos ver nada. Passamos um marco de água e um bebedouro para os animais, que foram construídos por dinheiro doado pelos alunos da escola John Vorster em 1970.
13.02 – passamos por várias impalas (Apyceros melampus) que escondem-se na sombra, nem comem, coitadas.
13.21 – vimos uma manada dos elefantes (Loxodonta africana), 4 bebes e 6 adultos, andavam numa das margens do rio Sabie, que fica a nossa direita.
13.37 – a partir da ponte sobre o rio Sabie, vimos os focinhos de mamã hipopótamo (Hippopotamus amphibius) e quatro filhotes seus num canto do rio e outros 3 – 4 focinhos dos hipopótamos adultos no outro canto. Os turistas sul – africanos parece que ficaram mais encantados fotografando um Giant Kingfisher (Ceryle maxima), um pássaro solitário, que alimenta-se dos peixes, caranguejos e sapos.
13.45 – passamos pequeno riacho, onde vimos grande grupo de hipopótamos (20 – 25 cabeças), também emergidos na água e deparamos com a “cara” de um crocodilo, à um metro da margem. Uns dois metros adiante, bem escondidos dentro de um arbusto majestoso, estava um grupo de galinhas de mato, dez pássaros sentadinhos num único galho.
13.55 – 45°C, vimos mais um grupo de elefantes nas margens do rio, estavam escondidos debaixo de uma arvore, nem se mexiam de tanta calor.
13.59 – pela primeira vez vimos um búfalo (Syncerus caffer), era o tipo solitário, estava deitado dentro da água, a abanar cabeça tempo a tempo.
14.13 – 40°C, vimos duas grandes vacas de mato, Kudus ou Tragelaphus strepsiceros.
14.35 – 38°C, vimos um grupo de 30 – 40 impalas.
15.01 – entramos em “Nkuhlu”, um ponto de observação que tem algumas facilidades, como compra de souvenirs e refrescos, WC e possibilidade de fazer o seu próprio churrasco, pagando 12,5 ZAR pelo fogão à gás alugado. O sítio está cheio dos alunos das escolas, alguns jovens usam os WC para tomar o banho, quase à macua, limpar os dentes, etc. A uma distância de uns dez metros, pasta-se mais um búfalo bem grande.
15.24 – saímos para continuar ronda pela estrada. Em todo o parque a velocidade máxima permitida é de 50 km/h, mas recomenda-se a andar à 25 km/h e prestar atenção aos carros parados na estrada. Um carro parado é sinal do que os seus ocupantes viram algum animal. Embora as vezes é uma vulgar impala, no fim de viagem, já nem olhávamos para elas, é a espécie mais comum no parque, em 2005 eram 101.000.
15.26 – deparamos com um grupo de 14 elefantes à beira rio.
16.10 – ficamos um pouco perdidos, vimos imensas impalas.
16.15 – 36°C, fotografamos uma grande manada dos elefantes a cruzar a estrada e juntar-se à uma outra manada, que estava rodear o seu líder um pouco adiante. Juntos, deveriam ser uns 25 paquidermes.
16.47 – 42°C, pela primeira vez vimos 3 zebras (Zebra de Burchelli ou Zebra de planalto, Equus burchelli antiquorum) a pastar.
16.47 – uma girafa (Giraffe camelopardalis) solitária cruza o nosso caminho.
16.55 – 35°C passamos mais um ponto de observação, “Afsaal”, mas não paramos.
17.01 – uma pequena ponte de betão armado, num dos lados, uma cruz de madeira ornamentada pelos flores. Acho que alguém morreu aqui...
17.14 – 36°C, começa a chuviscar, faltando apenas um quilómetro para fim da nossa viagem, o Portão de Malelane (Malalane Gate). Num dos cruzamentos vimos duas girafas, talvez um casal, com uma girafa bebé, coisa linda, tinha não mais que 1,5 m de altura. Nem os corninhos ainda cresceram.
17.19 – perdemo-nos de novo, falhamos a tal curva para o Malelane Gate.
17.21 – fizemos a inversão de marcha para voltar, chove fortemente.
17.28 – saímos do Parque Kruger.
17.31 – passamos pela Pestana Kruger Lodge e Leopard Creek Country Club.
17.51 – entramos na vila de Malelane e fomos directamente para o super – mercado, para fazer algumas compras.
18.45 – 33°C, saída do super – mercado, começamos a viagem à fronteira.
19.15 – 22°C, chuva fica mais forte, todo o céu é cortado pelos enormes relâmpagos.
19.20 – 24°C chegamos a fronteira moçambicana, no meio de todo o processo para carimbar os passaportes, a energia eléctrica vai-se abaixo (nunca vi uma coisa parecida no local), gerador demorou pegar cerca de 10 minutos, mas depois a corrente foi restabelecida e podemos terminar as formalidades.
20.05 – saímos da fronteira.
21.00 – chegamos ao início da viagem, ao nosso querido ISPU, daí cada um pega o seu carro e vai a sua vida.
00.30 – ainda tive tempo de ir a uma discoteca....
6.30 – primeiros viajantes chegam ao local.
7.00 – saída programada, mas algumas pessoas atrasam, por isso esperamos.
7.54 – finalmente saímos para abastecer as viaturas. Faz-se uma contribuição e temos a viagem aos preços democraticamente razoáveis.
8.17 – abastecemos e começamos a sair da cidade (últimas compras nas bombas de combustível: sumo, bolachas, etc).
8.25 – alguém se esqueceu do passaporte (fui eu J ) , temos que passar pela casa, para buscar o documento (aproveito para levar uns latas de Red Bull e pacote de bolachas).
8.40 – 29°C, muita sol, estamos andar em direcção da fronteira, aos dois lados da estrada vemos muitos pássaros a voarem, parecem pelicanos.
9.35 – chagamos a fronteira de Ressano Garcia, a fila para carimbar os passaportes não é muito grande.
10.07 - 36°C, saímos da fronteira.
10.10 – chegamos a Komati Poort, fronteira sul – africana. Quando os condutores dos veículos preenchem os documentos, resto do pessoal descobriu a balança e anda pesar-se. Parece que engordei um pouco...
10.29 – 38°C, saímos da fronteira.
10.37 – entramos na vila de Komati Poort, que foi estabelecida em 1887, percorremos algumas lojas em busca de comes e bebes. Não tivemos muita sorte, pois o super – mercado está fechado para a remodelação. Optamos pelo fast - food.
11.05 – paramos mais uma vez, para combinar o itinerário. Os mais espertos aproveitam para comprar mais alguma comida (estamos junto à um restaurante).
11.28 – saímos do Komati Poort, do restaurante levamos o folheto que publicita a empresa que promove os passeios em cima dos elefantes. Parece interessante. A nossa volta campos e campos de cana doce, geralmente sem nenhuma cerca. Mas também passamos uma farma, que têm o sistema de vigilância vídeo. Uma placa diz “Crocodile bridge gate”.
11.45 – chegamos ao tal Crocodile Bridge Gate. É um dos portões do Parque Kruger, junto às margens do Rio dos Crocodilos (Crocodile River) que abre-se aos 05.30 e fecha-se aos 18.00, quem chegar atrasado, paga a multa, pois é proibido andar no parque depois da hora do fecho.
12.02 – pagamos as nossas entradas. Cidadão moçambicano paga 30 randes, os passaportes portugueses pagam um autêntico balúrdio, 120 (!) ZAR, discriminação positiva. Crianças pagam à partir dos dois anos de idade, o preço é mesmo ao do adulto.
12.40 – começamos a andar, o calor aperta, os animais escondem-se e não estamos ver nada. Passamos um marco de água e um bebedouro para os animais, que foram construídos por dinheiro doado pelos alunos da escola John Vorster em 1970.
13.02 – passamos por várias impalas (Apyceros melampus) que escondem-se na sombra, nem comem, coitadas.
13.21 – vimos uma manada dos elefantes (Loxodonta africana), 4 bebes e 6 adultos, andavam numa das margens do rio Sabie, que fica a nossa direita.
13.37 – a partir da ponte sobre o rio Sabie, vimos os focinhos de mamã hipopótamo (Hippopotamus amphibius) e quatro filhotes seus num canto do rio e outros 3 – 4 focinhos dos hipopótamos adultos no outro canto. Os turistas sul – africanos parece que ficaram mais encantados fotografando um Giant Kingfisher (Ceryle maxima), um pássaro solitário, que alimenta-se dos peixes, caranguejos e sapos.
13.45 – passamos pequeno riacho, onde vimos grande grupo de hipopótamos (20 – 25 cabeças), também emergidos na água e deparamos com a “cara” de um crocodilo, à um metro da margem. Uns dois metros adiante, bem escondidos dentro de um arbusto majestoso, estava um grupo de galinhas de mato, dez pássaros sentadinhos num único galho.
13.55 – 45°C, vimos mais um grupo de elefantes nas margens do rio, estavam escondidos debaixo de uma arvore, nem se mexiam de tanta calor.
13.59 – pela primeira vez vimos um búfalo (Syncerus caffer), era o tipo solitário, estava deitado dentro da água, a abanar cabeça tempo a tempo.
14.13 – 40°C, vimos duas grandes vacas de mato, Kudus ou Tragelaphus strepsiceros.
14.35 – 38°C, vimos um grupo de 30 – 40 impalas.
15.01 – entramos em “Nkuhlu”, um ponto de observação que tem algumas facilidades, como compra de souvenirs e refrescos, WC e possibilidade de fazer o seu próprio churrasco, pagando 12,5 ZAR pelo fogão à gás alugado. O sítio está cheio dos alunos das escolas, alguns jovens usam os WC para tomar o banho, quase à macua, limpar os dentes, etc. A uma distância de uns dez metros, pasta-se mais um búfalo bem grande.
15.24 – saímos para continuar ronda pela estrada. Em todo o parque a velocidade máxima permitida é de 50 km/h, mas recomenda-se a andar à 25 km/h e prestar atenção aos carros parados na estrada. Um carro parado é sinal do que os seus ocupantes viram algum animal. Embora as vezes é uma vulgar impala, no fim de viagem, já nem olhávamos para elas, é a espécie mais comum no parque, em 2005 eram 101.000.
15.26 – deparamos com um grupo de 14 elefantes à beira rio.
16.10 – ficamos um pouco perdidos, vimos imensas impalas.
16.15 – 36°C, fotografamos uma grande manada dos elefantes a cruzar a estrada e juntar-se à uma outra manada, que estava rodear o seu líder um pouco adiante. Juntos, deveriam ser uns 25 paquidermes.
16.47 – 42°C, pela primeira vez vimos 3 zebras (Zebra de Burchelli ou Zebra de planalto, Equus burchelli antiquorum) a pastar.
16.47 – uma girafa (Giraffe camelopardalis) solitária cruza o nosso caminho.
16.55 – 35°C passamos mais um ponto de observação, “Afsaal”, mas não paramos.
17.01 – uma pequena ponte de betão armado, num dos lados, uma cruz de madeira ornamentada pelos flores. Acho que alguém morreu aqui...
17.14 – 36°C, começa a chuviscar, faltando apenas um quilómetro para fim da nossa viagem, o Portão de Malelane (Malalane Gate). Num dos cruzamentos vimos duas girafas, talvez um casal, com uma girafa bebé, coisa linda, tinha não mais que 1,5 m de altura. Nem os corninhos ainda cresceram.
17.19 – perdemo-nos de novo, falhamos a tal curva para o Malelane Gate.
17.21 – fizemos a inversão de marcha para voltar, chove fortemente.
17.28 – saímos do Parque Kruger.
17.31 – passamos pela Pestana Kruger Lodge e Leopard Creek Country Club.
17.51 – entramos na vila de Malelane e fomos directamente para o super – mercado, para fazer algumas compras.
18.45 – 33°C, saída do super – mercado, começamos a viagem à fronteira.
19.15 – 22°C, chuva fica mais forte, todo o céu é cortado pelos enormes relâmpagos.
19.20 – 24°C chegamos a fronteira moçambicana, no meio de todo o processo para carimbar os passaportes, a energia eléctrica vai-se abaixo (nunca vi uma coisa parecida no local), gerador demorou pegar cerca de 10 minutos, mas depois a corrente foi restabelecida e podemos terminar as formalidades.
20.05 – saímos da fronteira.
21.00 – chegamos ao início da viagem, ao nosso querido ISPU, daí cada um pega o seu carro e vai a sua vida.
00.30 – ainda tive tempo de ir a uma discoteca....
P.S. E claro, também vimos as cabras Nyalo (Tragelaphus angasii), macacos babuínos (Papio ursinus), macaquinhos (Cercopithecus aethiops), porco selvagem (Phacochoerus aethiopicus) e Antílope Gnu (Connochaetes taurinus). Os dois últimos apenas um único animal.
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