Dedicado às comemorações de 180 dias da Revolução Laranja na Ucrânia
Hoje queremos dedicar a nossa atenção, ao povo da Belarus, que continua viver subjugado pela ditadura brutal de Aleksándr Lukashenka, amigo de Saddam e fã dos tempos soviéticos.
Infelizmente, a União Europeia e até os Estados Unidos, fizeram pouco, para devolver a democracia, liberdades cíveis e outros direitos básicos aos belarusos. Mas o exemplo da Servia, Geórgia e principalmente da Ucrânia, mostrou que nenhum ditador poderá sentir-se salvo, perante o descontentamento do seu próprio povo. E que nenhum aparato repressivo, nem KGB, nem o exército, nem o Kremlin, poderá salvar Lukashenka, quando os belarusos sentirem-se prontos para uma Revolução libertadora.
E no final, podemos apenas repetir essas palavras: Białoruś - bądźcie następni (Belarus – sejam próximos, da canção “Jest nas wielu”, a versão polaca do hino da Revolução Laranja - “Razom nas bahato”, do grupo GreenJolly.
Exigimos também, a libertação imediata de todos os prisioneiros políticos da Belarus!
Mihail Marinich: Embaixador, ex – Ministro
Valery Levaneusky e Aliaksandr Vasilieu: Comité grevista dos empresários
Andrey Klimau e Siarhey Skrebets: Deputados do Parlamento
Festival dos Movimentos juvenis não violentos contra as ditaduras
http://www.charter97.org/eng/news/2005/06/08/for
O festival dos movimentos juvenis de toda a Europa, tive recentemente lugar na cidade albanesa de Kruja. O festival foi organizado pelo movimento juvenil albanês “Mjaft” e contou com a participação dos representantes dos: “Otpor”(Servia), “Kmara”(Geórgia), “Pora”(Ucrânia), “Zubr” (Belarus) e outros movimentos juvenis e dos direitos humanos da Croácia, Macedónia, Servia & Montenegro, Kosovo, Líbano, Uzbequistão, Azerbaijão e Rússia.
Jovens discutiram as situações correntes em diferentes países, como também as formas de cooperação e troca de experiências. No final da reunião, eles assinaram o pacto que prevê ajuda mútua no combate pela democracia e liberdade. O pacto nomeadamente diz: “Qualquer ataque contra um ou mais de nós, será considerado o ataque contra todos nós, e em consequência, cada um de nós ajudara e defendera o atacado, agindo de maneira adequada. Um por todos e todos por um!”
Kruja, 5 de Junho de 2005
Assinado por:
PORA (Ucrânia), KMARA (Geórgia), ZUBR (Belarus), OTPOR, YIHR e UNITAS (Servia & Montenegro), MJAFT (Albânia), GONG (Croácia), KAN (Kosovo), LOJA (Macedónia), Pulse of Freedom (Líbano), YHRM (Rússia), YOX (Azerbaijão).
Fonte: Centro da Imprensa da organização / site belaruso: Charter`97
http://www.charter97.org/eng/news/
E-mail: charter@charter97.org
Socialistas Europeus chamam presidente Lukashenka “vergonha da Europa”
http://www.charter97.org/eng/news/2005/06/08/pozor
O líder do Partido dos Socialistas Europeus, Poul Nyrup Rasmussen, declarou ser “totalmente inaceitável, que dez milhões das pessoas, continuam a viver sob a ditadura, num país que tem as fronteiras com a UE”.
Poul Rasmussen também condenou sentença prisional contra o Mikhail Statkevich, Líder do Partido Social - Democrata da Belarus (Narodnaya Hramada) e Pavel Severinets, do Frente Juvenil. O socialista europeu, acusou o presidente Lukashenka da eliminação dos candidatos da oposição nas eleições Presidenciais de 2006, através das prisões.
“Peço a UE e a comunidade internacional, apoiar a oposição democrática e não violenta da Belarus e apelo às autoridades da Belarus, parar de perseguir os oponentes políticos. A ditadura é completamente inaceitável no século 21 na Europa”, disse Poul N. Rasmussen.
Violações dos direitos humanos em Belarus
http://www.charter97.org/eng/news/2005/06/08/hronika
O Centro dos Direitos Humanos da Belarus, “Viasna” (Primavera), apresentou recentemente um extenso relatório de 375 páginas, sobre as violações dos direitos humanos em Belarus. O livro é publicado em belaruso, inglês e russo e relata todos os factos em ordem cronológica.
De acordo com a advogado do Centro “Viasna”, Valyantsin Stefanovich, a situação de direitos humanos em Belarus “obviamente deteriorou-se” nos últimos anos. Neste momento no país existem 8 prisioneiros políticos e o poder já não usa disfarces, para condenar os lideres da oposição, sob acusações comuns. “As autoridades prendem quem eles entendem, sem nenhuma preocupação com as aparências legais”, - entende Stefanovich.
Revolução irá atingir a última ditadura europeia – Belarus
http://www.charter97.org/eng/news/2005/06/08/revolution
Vasily Bubnov, “Pravda”, diário dos comunistas russos
Vários jornais belarusos, receberam no dia 31 de Maio, o comunicado, assinado pelo anteriormente desconhecido Exército Popular de Libertação da Belarus. “Exército” exige a saída do presidente Lukashenka do seu posto e liquidação da actual maquina administrativa, usada ao nível político, ideológico e propagandístico no país. Organização também exorta as autoridades de entrar em negociações com a oposição democrática, para por rapidamente o fim à crise actual. A data limite, estabelecida pelo “Exército” é de 15 de Junho. Os autores do comunicado, dizem que os seus alvos serão: bancos, linhas de comunicação, agências governamentais e os seus funcionários.
No entanto, a oposição belarusa acredita, que o comunicado do “Exército” foi preparado pelos serviços secretos da Belarus, para orquestrar a repressão contra os adversários políticos do presidente Lukashenka e para desacreditar a oposição.
O enviado das Nações Unidas, condena as sentenças em Belarus
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Adrian Severin, o enviado especial das Nações Unidas à Belarus, condenou as sentenças prisionais, contra dois proeminentes lideres da oposição, responsáveis pela organização da marcha contra o presidente Alexander Lukashenka.
Nikolai Statkevich e Pavel Severinets foram responsáveis pela organização dos maiores manifestações na história da Belarus, em Outubro último, contra o referendo que permite ao presidente Lukashenka, manter-se no poder por mais tempo. O referendo foi denunciado pelos países Ocidentais como viciado.
Adrian Severin, um advogado da Roménia, expressa a grande preocupação pela situação dos outros prisioneiros políticos, e apela ao Governo para “assegurar o direito da liberdade da opinião e expressão”, de acordo com as leis internacionais dos direitos humanos.
Severin, cujos pedidos de visitar Belarus foram varias vezes negados, disse no encontro anual da Comissão dos Direitos Humanos de ONU em Março, que regime do Lukashenka “não reconhece nenhuma limitação constitucional, institucional ou legal”.
A Secretaria do Estado dos EUA, Condoleezza Rice descreveu a Belarus, governada pelo Lukashenka desde 1994, como "última verdadeira ditadura no centro da Europa".
Um dos oficiais – seniores dos Estados Unidos, disse à agência Reuters, que o Governo dos EUA considera a hipótese de restringir severamente a possibilidade de viajar para o estrangeiro, para os funcionários governamentais belarusos, como medida de pressão para forçar o governo, devolver as liberdades aos cidadãos.
Belarus proíbe a TV ucraniana
http://www.charter97.org/eng/news/2005/06/08/tv
Aleksey Riazantsev, o Director da sociedade comercial “Sviaz – service”, proprietário da rede de cabo em Belarus, disse que todos os canais da TV ucranianos, são proibidos pelo Ministério de Informação, para a transmissão no país.
Sr. Riazantsev disse que prepara anualmente a lista de canais para confirmação pelo Ministério, mas os canais ucranianos não são autorizados para a transmissão. Neste ano, o canal ucraniano “Inter+”, foi substituído por um canal russo.
Belarus gasta 500 (!) milhões de USD em armamento por ano
http://www.charter97.org/eng/news/2005/06/08/500
O presidente Alexander Lukashenka, disse que Belarus gasta anualmente cerca de 500 milhões de USD para reequipar as suas forças armadas. A agencia noticiosa russa Interfax, reporta que Lukashenka afirmou durante a sua visita à base aérea de Brest: "O Estado tenta fazer isso, para que o exército puder estar pronto para defender as pessoas e a nação."
Site dedicado à língua Belarusa na Internet - (Каталёг "Беларуская мова ў інтэрнэт")
http://www.belmova.com/
e-mail: intelpart@tut.by
Site dos belarusos na Diáspora – Айчына ў нашых сэрцах! (Pátria nos nossos corações!)
http://www.unija.info/ (em belaruso)
Organização patriótica – juvenil – Frente Juvenil / Малады Фронт
http://mfront.net/
http://mfront.net/index1.html
Iniciativa nacional "Solidariedade Belarusa" - http://www.bielarus.net/index-en.php e-mail: bs@bielarus.net
O logotipo da "Solidariedade Belarusa"
Partido Conservador – Cristão (Frente Popular da Belarus)
http://www.bpfs.boom.ru/English.htm
e-mail: bpfs@narod.ru
Apelo às pessoas dos países democráticos:
The People of Good Will Ought Not to Allow the New Russian Aggression in Europe
( línguas: inglês, alemão, francês, italiano, sueco, norueguês, dinamarquês, polaco, checo, etc)
2 comentários:
Não sabia que havia uma comunidade ucraniana em Moçambique! Quem diria!O que vos levou até aí?Já agora, Belarus em português é Bielorrússia. Saudações, Sílvia
Oi, Sílvia,
somos como os portugueses, em qualquer parte do Mundo vivem os ucranianos.
Belarus em qualquer língua é Belarus, em Portugal simplesmente as pesssoas não tem a agilidade necessária para perceber que não podem usar um nome russo para descrever um país independente que tem a sua própria língua (belaruso).
É como falar sobre o Portugal e chamar o rio Tejo de rio Tajo...
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