A 18ª sessão da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a decorrer nestes dias em Vilnius, capital da Lituânia, propôs à apreciação dos estados – membros a resolução “Da reunificação da Europa dividida”, que finalmente coloca, no mesmo plano o nazismo e o comunismo.
A proposta é de autoria da Lituânia e Eslovénia, países que sofreram directamente com os crimes do comunismo e do fascismo. Basta lembrar os anos de ocupação soviética da Lituânia ou os problemas que o regime de Tito causou a Eslovénia.
A resolução propõe acabar com as barreiras divisórias na Europa, eliminando a mitologia soviética à volta da sua vitória sobre o nazismo. O que houve, na realidade, foi uma luta entre dois regimes totalitários sanguinários, desumanos e cruéis: o nazista alemão e o comunista soviético, e o vencedor por acaso foi a URSS, por ventura o mais sanguinário. A metade dos povos da Europa ficou escravizada por mais de 40 anos e só se libertou em consequência das revoluções populares de 1989 – 1991.
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