quinta-feira, setembro 16, 2010

Em memória de Georgiy Gongadze

Para comemorar o desaparecimento e a morte do jornalista ucraniano Georgiy Gongadze, desde 16 de Setembro de 2005 a sociedade civil ucraniana organiza as acções públicas em sua memória e em memória de todos os jornalistas mortos.

Já passaram 10 anos desde o rapto e assassinato do Georgiy, mas até agora não foram encontrados todos os mandantes e punidos os executantes do crime. Parece que neste momento a investigação pretende imputar todas as culpas ao ex – Ministro do Interior da Ucrânia, Yuriy Kravchenko que se suicidou em 2005 com dois (!) tiros na cabeça.

Este ano não é apenas o 10° aniversário do desaparecimento da Georgiy Gongadze. Pela primeira vez desde 2005 o ano foi marcado pelo desaparecimento do fundador e editor do jornal “O Novo Estilo” (Kharkiv), Vasyl Klimentyev. A polícia considera este caso como o de assassinato premeditado e abertamente afirma que o jornalista já se encontra vivo.

Também pela primeira vez nos últimos cinco anos, as organizações internacionais notam um aumento significativo das violações da liberdade de expressão, a pressão sobre os mídia e as tentativas de introdução da censura na Ucrânia.

A acção em Kyiv começará às 19h00 (20h00 em Maputo) com o comício popular na Praça de Independência. Após o comício se realizará a marcha até à Presidência da República para apresentar as exigências populares ao actual poder político da Ucrânia.

A acção em Lviv terá o início às 19h30 (20h30 em Maputo) com o comício junto ao monumento de Taras Shevchenko. Após o comício se realizará a marcha até a Árvore da Memória.

Ambas as acções, tal como nos anos anteriores, se pretendem ser absolutamente apartidárias. Qualquer uso dos símbolos político – partidários é fortemente desaconselhado e será considerado como um comportamento eticamente condenável.

Fonte @ Maydan-INFORM
http://maidan.org.ua/static/news/2010/1284462121.html

Blogueiro

A morte do Georgiy Gongadze e o envolvimento nela do poder político ucraniano, desencadeou o movimento de contestação “Ucrânia sem Kuchma” e contribuiu na última análise para a vitória da Revolução Laranja em 2004.

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