A Universidade Nacional de Kyiv Taras Shevchenko (antiga Universidade Estatal de Kiev Taras Shevchenko), procura os seus ex – alunos.
Comemorando os 170 anos da fundação, a Universidade Nacional de Kyiv, prepara uma edição de cinco volumes, intitulada: “Universidade Nacional de Kyiv Taras Shevchenko. Nomes dos gloriosos contemporâneos”, que pretende demonstrar o papel da Universidade na formação dos quadros na Ucrânia e no Mundo. Primeiro volume já foi publicado na primavera de 2004. Dois mil exemplares foram entregues à Universidade, todos os participantes no projecto receberam de 5 à 100 exemplares. Todos os moçambicanos, angolanos, portugueses que estudaram na Universidade, são bem vindos de participar no projecto. Deixem o seu marco na história contemporânea!
Edição: 5000 exemplares.
Volume: até 300 páginas, língua – ucraniana.
Impressão à cores, capa dura com letras douradas.
Segundo volume será entregue à Universidade, à Biblioteca Nacional da Ucrânia, às bibliotecas académicas, organismos do Estado, às embaixadas e representações diplomáticas estrangeiras em Kyiv. Versão electrónica do livro estará disponível na Internet no endereço:
http://www.svit-uspihu.org.ua.
Cada participante no projecto irá receber um certo numero de exemplares. O livro “Universidade Nacional de Kyiv Taras Shevchenko. Nomes dos gloriosos contemporâneos” é editado por fundos dos patrocinadores e mecenâs, por isso, propomos Vôs conceder o seu patrocínio. A sua impotráncia poderá ser combinada.
A Directora Geral do Centro Editorial“SVIT USPIHU” (Mundo de Sucesso)
Sra. Neonila STRUK
Ucrânia,01034, Kyiv,rua. Volodymyrska, 42, escr.31
Tel. +38 – 044 – 235 – 61 58; 235 – 43 43
WEB: http://www.svit-uspihu.org.ua
e-mail: su1@bigmir.net
Anexo 1.
Curriculum Vitae do Graduado pela Universidade Nacional de Kyiv Taras Shevchenko (para serem preenchidos pelo graduado e enviados até o Maio de 2005 para a editora “SVIT USPIHU”).
1. Nome completo;
2. Faculdade, o ano da graduação;
3. Local e posto de trabalho actual;
4. Uma nota biográfica curta:
4.1 Data e local de nascimento, nomes e profissão dos pais;
4.2 Anos de frequentação da Universidade, faculdade, profissão de pós – graduação;
4.3 Porque o graduado escolheu essa faculdade;
5. Nota curta de desempenho profissional:
Locais de trabalho, anos, postos de trabalho;
Posto de trabalho actual;
Principais tarefas desempenhados neste posto.
5.1 Logotipo da sua empresa, manda-se pelo e-mail;
5.2 Os seus êxitos profissionais;
5.3 Condecorações, graduações, títulos;
6. Actividades Públicas e Sociais;
7. O que a Universidade proporcionou à sua vida?
8. O seu contacto actual com a Universidade;
9. As suas lembranças dos colegas e professores;
10. Os seus hobbies;
11. Estado civil, na sua família há outros estudantes da nossa Universidade? Em que cursos?
12. Publicações;
13. Máxima da sua vida;
14. Fotografias à sua escolha, devem ter mínimo 1000 (pxl), mandam-se via e-mail;
15. Endereço, telemóvel, e-mail, URL
Anexo 2.
Contactos da Sociedade Editorial “SVIT USPIHU”
Sociedade “SVIT USPIHU”Ucrânia,
01034 Kiev – 34rua Volodymyrska, 42, escr. 31
Tel. +380 (44) 235 – 43 43
Fax +380 (44) 235 – 61 58
E-mail: su1@bigmir.net
Anexo 3.
Requisitos das contas bancárias da Sociedade Editorial “SVIT USPIHU”
Banco recebedor: Solomyanska branch
Conta № 39015000272630 JSB “KIEV”
rua B. Hmelnytskogo 16-22,
Kiev, Ucrânia
Conta № 04-404-918 USDSWIFT : JKIEUAU1
Banco correspondente:
DEUTCHE BANK
TRUSTCOMPANI AMERICAS
New York, USASWIFT : BKTRUS33
segunda-feira, março 28, 2005
domingo, março 27, 2005
Notícias curtas da Ucrânia
Começou a venda dos bilhetes para o festival Eurovisão 2005
Começou no dia 21 de Março, em Kyiv, a venda dos bilhetes para o quinquagésimo festival europeu da canção – Eurovisão 2005.
O produtor geral do concurso na Ucrânia, director do Departamento das relações exteriores da Companhia Nacional de Radiotelevisão, Pavlo Grytsak, disse que 11 tipos de bilhetes já estão à venda. Os preços variam entre €10 à €200.
Neste ano, o festival Eurovisão contará com a petrificação garantida dos 40 países e terá o lugar no dia 21 de Maio de 2005.
A Ucrânia será representada pelo grupo Greenjolly com a canção “Razom nas bahato”, que foi o hino da Revolução Laranja (embora o texto será traduzido para o inglês e alguns referências políticas, retirados do texto da nova letra).
Museu da Guerra Fria na Ucrânia
Empresa de arquitectura britânica, a Wintersgill, será a responsável de transformar a base secreta dos submarinos da frota do Mar Negro na localidade de Balaclava, na península ucraniana de Crimeia. O projecto será financiado pela BESO, organização que apoia os países em desenvolvimento.
Pela informação disponível, a base só é acessível pelo canal submerso, protegido pelas placas de titânio de cerca de 6 (!) metros, que deviam garantir a sobrevivência da base, mesmo no caso do ataque por bomba atómica até 100 megatoneladas.
Yulia Timoshenko – mulher do ano na Ucrânia
O Prémio nacional, “Mulher do ano 2004”, recebeu a Primeira – Ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko e campeã olímpica de natação, Yana Klochkova. A cerimonia de entrega dos prémios, ocorreu com pompa e circunstância na capital ucraniana, Kyiv.
O “Desportista do ano” foi nomeado pugilista Vitaliy Klichko. “Criador do ano” foi a vencedora do festival Eurovisão 2004, cantora Ruslana Lyjychko. “Actor do ano” foi o Oleksiy Bohdanovych, antes já “Actor de mérito da Ucrânia”. Em nomeação do “Jovem talento do ano”, destacou-se a jovem cantora Alina Grossu. “O líder regional do ano” foi Serhiy Kunitsyn, presidente do Conselho dos Ministros da Crimeia. No campo empresarial, foram destacados: “Financista do ano” – presidente do banco “Nadra” Ihor Hilenko e o “Empresário do ano” – chefe do Conselho da Administração da Sociedade por Quotas Fechada, “Companhia de Investimentos século XXI”, Lev Parchalidze. Jornalista do ano das média electrónicos” foi o Anatoliy Borsyuk, do canal privado "1+1".
Homem mais idoso da Ucrânia, celebrou os 114 anos
O cidadão mais velho da Ucrânia, celebrou os seus 114 anos. Grygoriy Nestor, morador da aldeia Stariy Yarychiv / Старий Яричів, na província de Lviv, nasceu em 1891 e possui os documentos oficiais, que provam isso.
Senhor Grygoriy acredita, que conseguiu chegar até essa idade por causa dos diversos factores: ele não fuma, não bebe e até ajuda em trabalhos domésticos à sobrinha, vivendo na sua família. Senhor Nestor também se interessa pela política, assina alguns jornais e gosta de ver notícias na TV. Alem disso, Grygoriy Nestor nunca foi casado, e acredita que a ausência da esposa e dos problemas de vida conjugal, contribuíram para a sua saúde física e mental.
Mas a vida do Sr. Nestor nunca era fácil, ele presenciou a Primeira e Segunda guerra mundial, repressões colonialistas polacas e russas, fome e perca dos familiares directos. Em 1945, durante a operação “Wisla”, milhares de famílias ucranianas, foram deportadas das terras milenares ucranianas de Cholmszczyna, Pidlasie e Lemkiwszczyna, pelo o exército polaco para à Ucrânia Ocidental, (Galiza). Já na Ucrânia, Sr. Nestor foi incomodado pela a NKVD, que o acusava de ajudar aos combatentes do Exercito Insurgente Ucraniano (UPA), que combatia os bolcheviques entre 1942 e 1956. Mas Grygoriy Nestor nunca queixa-se, ele diz que sente-se melhor do que muitos, dos que tem apenas 40 anos.Neste momento, na região de Lviv, vivem cerca de 20 pessoas com mais de 100 anos de vida. Alguns ONG’s e a Administração Estatal de Lviv, já iniciaram a criação de um fundo de beneficência especial, para ajudar aos pensionistas – macróbios.
Acidente aéreo na Tanzânia
No dia 23 de Março em Tanzânia, perto da cidade Mvanza, situado junto ao lago Victoria, caiu um cargueiro IL – 76. O corpo do avião, afundou-se no lago, apenas as partes das asas ficaram na superfície. Oito pilotos do avião, são desaparecidos. O aparelho pertencia à empresa de Moldova “Airtrans incorporation”, embora o secretário de imprensa da Administração Estatal da aviação civil de Moldova, Viktor Zaporojec, afirmou que avião pertencia à companhia aérea ucraniana “Aviasnab” ("Авiаснаб"). Mas a televisão ucraniana ICTV, citando o Departamento das investigações dos acidentes aéreos do Ministério dos Transportes e Comunicações da Ucrânia, afirmou que na Ucrânia simplesmente não existe a empresa com este nome.
Fonte: ProUA
Começou no dia 21 de Março, em Kyiv, a venda dos bilhetes para o quinquagésimo festival europeu da canção – Eurovisão 2005.
O produtor geral do concurso na Ucrânia, director do Departamento das relações exteriores da Companhia Nacional de Radiotelevisão, Pavlo Grytsak, disse que 11 tipos de bilhetes já estão à venda. Os preços variam entre €10 à €200.
Neste ano, o festival Eurovisão contará com a petrificação garantida dos 40 países e terá o lugar no dia 21 de Maio de 2005.
A Ucrânia será representada pelo grupo Greenjolly com a canção “Razom nas bahato”, que foi o hino da Revolução Laranja (embora o texto será traduzido para o inglês e alguns referências políticas, retirados do texto da nova letra).
Museu da Guerra Fria na Ucrânia
Empresa de arquitectura britânica, a Wintersgill, será a responsável de transformar a base secreta dos submarinos da frota do Mar Negro na localidade de Balaclava, na península ucraniana de Crimeia. O projecto será financiado pela BESO, organização que apoia os países em desenvolvimento.
Pela informação disponível, a base só é acessível pelo canal submerso, protegido pelas placas de titânio de cerca de 6 (!) metros, que deviam garantir a sobrevivência da base, mesmo no caso do ataque por bomba atómica até 100 megatoneladas.
Yulia Timoshenko – mulher do ano na Ucrânia
O Prémio nacional, “Mulher do ano 2004”, recebeu a Primeira – Ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko e campeã olímpica de natação, Yana Klochkova. A cerimonia de entrega dos prémios, ocorreu com pompa e circunstância na capital ucraniana, Kyiv.
O “Desportista do ano” foi nomeado pugilista Vitaliy Klichko. “Criador do ano” foi a vencedora do festival Eurovisão 2004, cantora Ruslana Lyjychko. “Actor do ano” foi o Oleksiy Bohdanovych, antes já “Actor de mérito da Ucrânia”. Em nomeação do “Jovem talento do ano”, destacou-se a jovem cantora Alina Grossu. “O líder regional do ano” foi Serhiy Kunitsyn, presidente do Conselho dos Ministros da Crimeia. No campo empresarial, foram destacados: “Financista do ano” – presidente do banco “Nadra” Ihor Hilenko e o “Empresário do ano” – chefe do Conselho da Administração da Sociedade por Quotas Fechada, “Companhia de Investimentos século XXI”, Lev Parchalidze. Jornalista do ano das média electrónicos” foi o Anatoliy Borsyuk, do canal privado "1+1".
Homem mais idoso da Ucrânia, celebrou os 114 anos
O cidadão mais velho da Ucrânia, celebrou os seus 114 anos. Grygoriy Nestor, morador da aldeia Stariy Yarychiv / Старий Яричів, na província de Lviv, nasceu em 1891 e possui os documentos oficiais, que provam isso.
Senhor Grygoriy acredita, que conseguiu chegar até essa idade por causa dos diversos factores: ele não fuma, não bebe e até ajuda em trabalhos domésticos à sobrinha, vivendo na sua família. Senhor Nestor também se interessa pela política, assina alguns jornais e gosta de ver notícias na TV. Alem disso, Grygoriy Nestor nunca foi casado, e acredita que a ausência da esposa e dos problemas de vida conjugal, contribuíram para a sua saúde física e mental.
Mas a vida do Sr. Nestor nunca era fácil, ele presenciou a Primeira e Segunda guerra mundial, repressões colonialistas polacas e russas, fome e perca dos familiares directos. Em 1945, durante a operação “Wisla”, milhares de famílias ucranianas, foram deportadas das terras milenares ucranianas de Cholmszczyna, Pidlasie e Lemkiwszczyna, pelo o exército polaco para à Ucrânia Ocidental, (Galiza). Já na Ucrânia, Sr. Nestor foi incomodado pela a NKVD, que o acusava de ajudar aos combatentes do Exercito Insurgente Ucraniano (UPA), que combatia os bolcheviques entre 1942 e 1956. Mas Grygoriy Nestor nunca queixa-se, ele diz que sente-se melhor do que muitos, dos que tem apenas 40 anos.Neste momento, na região de Lviv, vivem cerca de 20 pessoas com mais de 100 anos de vida. Alguns ONG’s e a Administração Estatal de Lviv, já iniciaram a criação de um fundo de beneficência especial, para ajudar aos pensionistas – macróbios.
Acidente aéreo na Tanzânia
No dia 23 de Março em Tanzânia, perto da cidade Mvanza, situado junto ao lago Victoria, caiu um cargueiro IL – 76. O corpo do avião, afundou-se no lago, apenas as partes das asas ficaram na superfície. Oito pilotos do avião, são desaparecidos. O aparelho pertencia à empresa de Moldova “Airtrans incorporation”, embora o secretário de imprensa da Administração Estatal da aviação civil de Moldova, Viktor Zaporojec, afirmou que avião pertencia à companhia aérea ucraniana “Aviasnab” ("Авiаснаб"). Mas a televisão ucraniana ICTV, citando o Departamento das investigações dos acidentes aéreos do Ministério dos Transportes e Comunicações da Ucrânia, afirmou que na Ucrânia simplesmente não existe a empresa com este nome.
Fonte: ProUA
segunda-feira, março 21, 2005
Revolução Laranja vs armamento russo
A recente vitoria do Viktor Yushenko, permitirá que Ucrânia acabe de vez o seu balanceamento permanente entre o Ocidente e Leste, escolhendo caminhar para o futuro, junto com o resto do continente Europeu. A Ucrânia irá fazer parte da União Europeia e do NATO e a Rússia poderá ressentir-se em breve desta escolha. Porque? Porque mais do metade do armamento russo é fabricado na Ucrânia, sem a cooperação ucraniana, a Rússia ficará fabricar praticamente as pás e funis.
Por: Olga Bozhyeva, em http://www.mk.ru/
A Frota do Mar Negro
A Frota russa do Mar Negro está aquartelada na península ucraniana da Crimeia até o 2017. Mas embora Moscovo paga o aluguer do território e instalações, a presença das tropas estrangeiras no território de qualquer país, membro da aliança, não é permitida por estatutos de NATO. Por isso a Ucrânia poderá fazer com que a frota russa se mude para bem longe.
Complexo da Industria da Defesa
Indústria da defesa russa, produz apenas 17% do armamento, usado nas suas próprias forças armadas, o resto é produzido na Ucrânia!
Por exemplo, o núcleo do parque da aviação de transporte militar russa, sempre foram e continuam ser os aviões Antónov: An – 12; An – 22 “Antey”; An – 24; An – 26; An 124 “Ruslan”. Todos esses aviões foram projectadas e criados na capital ucraniana Kyiv, no Complexo Aeronáutico Técnico – Cientifico Antónov. Na Rússia, esses aviões apenas eram fabricadas em série. Propriedade intelectual da marca pertence à Ucrânia, por isso as reparações de raiz e as prorrogações tecnológicas do tempo do uso, são feitos na Ucrânia. Já que a Rússia nem sempre tem o dinheiro necessário para pagar os serviços ucranianos, uma parte destes aviões não voa.
Todos os helicópteros militares russos, quer antigos: Mi – 8M; Mi – 24; Mi – 26; quer modernos: Mi – 27; Ka – 27; Ka – 50 “Tubarão Negro”; Ka – 52 “Aligátor”; Ka – 60 “Orca”, recebem os motores da marca “Motor - Sich”, fabricados na cidade ucraniana de Zaporijjia. Mesmo acontece com o moderníssimo hidroavião Be – 200 e com avião misto do treino & combate Yak – 130.
Sistema antiaéreo
Todos os complexos do sistema antiaéreo russo, inclusivamente famosos C – 300, em grande parte são feitos na Ucrânia: camiões Kraz vem da cidade de Kremenchug, torres de radio – locação da Novocramatorsk e 70% de toda electrónica é fabricada na cidade de Lviv. A mesma fabrica também prepara a electrónica para o futuro complexo C – 400, que deverá entrar na defesa em 2006. Sem a electrónica ucraniana, nenhum complexo antiaéreo russo poderá funcionar neste momento.
Cosmos & Mísseis Balísticos
Em 2004, a Rússia lançou para o espaço 7 foguetões de transporte, fabricados na Ucrânia, 4 deles em interesses do Exercito Cósmico da Federação Russa.
Entre os 20 tipos de mísseis nucleares que a Rússia dispõe, 12 foram projectadas na Ucrânia, na cidade de Dnipropetrovsk (terra natal de Primeira – Ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko), na Bureau de Construção “Yujne / Pivdenne” e construídos na fabrica “Pivdenmash” da mesma cidade.
O míssil balístico intercontinental PC – 20B “Voevoda” (“Satã”, na classificação da NATO), atrasou-se no seu primeiro lançamento em cerca de um mês. Porque a alfândega ucraniana reteve o camião que transportava o equipamento de medição da trajectória do voo de Voevoda – Satã. E sem o equipamento ucraniano, os russos não puderam lançar PC – 20B, porque não haveria maneira de medir a sua eficácia. O resto da maquinaria para míssil, também é fabricado em Dnipropetrovsk.
A Rússia fez uma grandiosa publicidade da nova geração dos mísseis balísticos, “genuinamente russos” – “Topol” (Álamo). Mas conseguiu construir apenas 40 peças – uma brincadeira para os “Patriots” americanos. Os restantes mísseis atómicos russos, cerca de 600 ao todo, foram fabricados na Ucrânia e só os técnicos ucranianos podem fazer a sua manutenção periódica obrigatória (uma vez em dois anos). Sem essa manutenção, Rússia será obrigada destruir os mísseis. Hoje, a Rússia possui cerca de 150 mísseis “Satã” (mais modernos), amanha poderá não ter nenhum.
Alem disso, “Topol” “genuinamente russo”, possui apenas uma única ogiva, quando “Satã” fabricado na Ucrânia tinha 10 ogivas! Os militares russos apelidaram “Topol” de lápis e dizem que a Rússia não consegue fabricar o sistema de ogivas divisíveis, que foi criada em Kharkiv (capital ucraniana entre 1919 e 1934). Por isso a Rússia decidiu apostar numa coisa simples e barata – “Topol”.
Complexos Ferroviários de Mísseis de Combate (BJRK)
Estes complexos foram criados na cidade ucraniana de Pavlograd e eram camuflados em simples comboios de mercadorias. “O comboio” era armado com mísseis “Skalpel” (Bisturi) e em 24 horas podia percorrer uma distancia de até 1000 km. BJRK entraram em serviço em 1991 – 1994 e podiam funcionar até 2018. Mas os EUA primeiro negociaram com o governo russo, para que os BJRK não se movimentassem dentro do país, depois conseguiram o acordo da sua destruição. O último complexo, baseado na cidade russa de Kostroma, em princípio, deverá ser destruído em Setembro de 2005.
Avião An – 70
Este cargueiro militar, começou ser projectado ainda nos anos 70. An – 70 era um aparelho revolucionário, porque não precisava de pistas de aterragem convencionais, pois conseguia aterrar na terra batida. Podendo, deste modo, transportar as tropas e equipamento militar directamente para as zonas de combate.
Depois do colapso da URSS em 1991, a cooperação militar entre a Rússia e Ucrânia continuava e dez anos mais tarde, em 2001, o protótipo do An – 70, foi finalmente fabricado. Mas os generais russos, optaram por fazer lobby à um outro projecto “genuinamente russo”. An – 70 imediatamente passou de bestial para o besta e foi esquecido.
Nos meados dos anos 90, a industria aeroespacial europeia lançou um concurso internacional para criação de um cargueiro militar. An – 70 ganhou o concurso, mas a falta de financiamento na Rússia e Ucrânia, fiz com que os europeus decidissem criar o seu próprio cargueiro – A 400M.
A 400M ainda não voa, enquanto An – 70 voa muito tempo e já participou em varias mostras de aviação em Kyiv, Moscovo ou Paris. Mas o Ministro da Defesa russo diz que: “An – 70 não tem perspectiva, a Europa não vêem nenhum interesse nele, An – 70 nem voa”. Presidente russo, Vladimir Putin afirma que: “An – 70 não encontrou os mercados internacionais”. No inverno de 2003/04, os responsáveis da Força Aérea russa, não permitiram que An – 70 participe na prova das temperaturas ultra – baixas na Sibéria, argumentando que “avião não é seguro”.
Estranho, mas vários países do Mundo querem comprar este avião “inseguro”, caso da Índia, China, Emirados Árabes Unidos. Pelo contrario, ninguém aparece para comprar o avião “genuinamente russo”, concorrente desleal do An – 70.
Agora o Complexo Aeronáutico Técnico – Cientifico Antónov em Kyiv, está construir dois aviões An – 70 para a Força Aérea da Ucrânia. Assim a Ucrânia poderá mostrar as qualidades dos aviões do fabrico nacional aos investidores externos. E quem sabe, brevemente ganhar uma certa fatia do mercado internacional de cargueiros.
Complexo Aeronáutico Técnico – Cientifico Antónov
Ucrânia
Kyiv, 03062
Rua Tupolev, 1
Director: Volodymyr Korol
Direcção tel.: + 380 44 442 7098, 442 6075
Fax: + 380 44 442 4144, 443 0005
URL: http://2221.ukrindustrial.com/en
Companhia Estatal de Construção de Aviões de Kharkiv (KSAMC ou KhGAPP)
Ucrânia
Kharkiv, 61023
Rua Sumska, 134
Director: Pavlo Naumenko
Direcção tel.: + 380 057 707 0800, 707 0781
Fax: +380 057 707 0834
Departamento de fornecimento tel.: +380 57 707 0813
Departamento de realização tel.: +380 57 707 0782
Fax: +380 057 707 0782
URL: http://2729.ukrindustrial.com/en
A Frota russa do Mar Negro está aquartelada na península ucraniana da Crimeia até o 2017. Mas embora Moscovo paga o aluguer do território e instalações, a presença das tropas estrangeiras no território de qualquer país, membro da aliança, não é permitida por estatutos de NATO. Por isso a Ucrânia poderá fazer com que a frota russa se mude para bem longe.
Complexo da Industria da Defesa
Indústria da defesa russa, produz apenas 17% do armamento, usado nas suas próprias forças armadas, o resto é produzido na Ucrânia!
Por exemplo, o núcleo do parque da aviação de transporte militar russa, sempre foram e continuam ser os aviões Antónov: An – 12; An – 22 “Antey”; An – 24; An – 26; An 124 “Ruslan”. Todos esses aviões foram projectadas e criados na capital ucraniana Kyiv, no Complexo Aeronáutico Técnico – Cientifico Antónov. Na Rússia, esses aviões apenas eram fabricadas em série. Propriedade intelectual da marca pertence à Ucrânia, por isso as reparações de raiz e as prorrogações tecnológicas do tempo do uso, são feitos na Ucrânia. Já que a Rússia nem sempre tem o dinheiro necessário para pagar os serviços ucranianos, uma parte destes aviões não voa.
Todos os helicópteros militares russos, quer antigos: Mi – 8M; Mi – 24; Mi – 26; quer modernos: Mi – 27; Ka – 27; Ka – 50 “Tubarão Negro”; Ka – 52 “Aligátor”; Ka – 60 “Orca”, recebem os motores da marca “Motor - Sich”, fabricados na cidade ucraniana de Zaporijjia. Mesmo acontece com o moderníssimo hidroavião Be – 200 e com avião misto do treino & combate Yak – 130.
Sistema antiaéreo
Todos os complexos do sistema antiaéreo russo, inclusivamente famosos C – 300, em grande parte são feitos na Ucrânia: camiões Kraz vem da cidade de Kremenchug, torres de radio – locação da Novocramatorsk e 70% de toda electrónica é fabricada na cidade de Lviv. A mesma fabrica também prepara a electrónica para o futuro complexo C – 400, que deverá entrar na defesa em 2006. Sem a electrónica ucraniana, nenhum complexo antiaéreo russo poderá funcionar neste momento.
Cosmos & Mísseis Balísticos
Em 2004, a Rússia lançou para o espaço 7 foguetões de transporte, fabricados na Ucrânia, 4 deles em interesses do Exercito Cósmico da Federação Russa.
Entre os 20 tipos de mísseis nucleares que a Rússia dispõe, 12 foram projectadas na Ucrânia, na cidade de Dnipropetrovsk (terra natal de Primeira – Ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko), na Bureau de Construção “Yujne / Pivdenne” e construídos na fabrica “Pivdenmash” da mesma cidade.
O míssil balístico intercontinental PC – 20B “Voevoda” (“Satã”, na classificação da NATO), atrasou-se no seu primeiro lançamento em cerca de um mês. Porque a alfândega ucraniana reteve o camião que transportava o equipamento de medição da trajectória do voo de Voevoda – Satã. E sem o equipamento ucraniano, os russos não puderam lançar PC – 20B, porque não haveria maneira de medir a sua eficácia. O resto da maquinaria para míssil, também é fabricado em Dnipropetrovsk.
A Rússia fez uma grandiosa publicidade da nova geração dos mísseis balísticos, “genuinamente russos” – “Topol” (Álamo). Mas conseguiu construir apenas 40 peças – uma brincadeira para os “Patriots” americanos. Os restantes mísseis atómicos russos, cerca de 600 ao todo, foram fabricados na Ucrânia e só os técnicos ucranianos podem fazer a sua manutenção periódica obrigatória (uma vez em dois anos). Sem essa manutenção, Rússia será obrigada destruir os mísseis. Hoje, a Rússia possui cerca de 150 mísseis “Satã” (mais modernos), amanha poderá não ter nenhum.
Alem disso, “Topol” “genuinamente russo”, possui apenas uma única ogiva, quando “Satã” fabricado na Ucrânia tinha 10 ogivas! Os militares russos apelidaram “Topol” de lápis e dizem que a Rússia não consegue fabricar o sistema de ogivas divisíveis, que foi criada em Kharkiv (capital ucraniana entre 1919 e 1934). Por isso a Rússia decidiu apostar numa coisa simples e barata – “Topol”.
Complexos Ferroviários de Mísseis de Combate (BJRK)
Estes complexos foram criados na cidade ucraniana de Pavlograd e eram camuflados em simples comboios de mercadorias. “O comboio” era armado com mísseis “Skalpel” (Bisturi) e em 24 horas podia percorrer uma distancia de até 1000 km. BJRK entraram em serviço em 1991 – 1994 e podiam funcionar até 2018. Mas os EUA primeiro negociaram com o governo russo, para que os BJRK não se movimentassem dentro do país, depois conseguiram o acordo da sua destruição. O último complexo, baseado na cidade russa de Kostroma, em princípio, deverá ser destruído em Setembro de 2005.
Avião An – 70
Este cargueiro militar, começou ser projectado ainda nos anos 70. An – 70 era um aparelho revolucionário, porque não precisava de pistas de aterragem convencionais, pois conseguia aterrar na terra batida. Podendo, deste modo, transportar as tropas e equipamento militar directamente para as zonas de combate.
Depois do colapso da URSS em 1991, a cooperação militar entre a Rússia e Ucrânia continuava e dez anos mais tarde, em 2001, o protótipo do An – 70, foi finalmente fabricado. Mas os generais russos, optaram por fazer lobby à um outro projecto “genuinamente russo”. An – 70 imediatamente passou de bestial para o besta e foi esquecido.
Nos meados dos anos 90, a industria aeroespacial europeia lançou um concurso internacional para criação de um cargueiro militar. An – 70 ganhou o concurso, mas a falta de financiamento na Rússia e Ucrânia, fiz com que os europeus decidissem criar o seu próprio cargueiro – A 400M.
A 400M ainda não voa, enquanto An – 70 voa muito tempo e já participou em varias mostras de aviação em Kyiv, Moscovo ou Paris. Mas o Ministro da Defesa russo diz que: “An – 70 não tem perspectiva, a Europa não vêem nenhum interesse nele, An – 70 nem voa”. Presidente russo, Vladimir Putin afirma que: “An – 70 não encontrou os mercados internacionais”. No inverno de 2003/04, os responsáveis da Força Aérea russa, não permitiram que An – 70 participe na prova das temperaturas ultra – baixas na Sibéria, argumentando que “avião não é seguro”.
Estranho, mas vários países do Mundo querem comprar este avião “inseguro”, caso da Índia, China, Emirados Árabes Unidos. Pelo contrario, ninguém aparece para comprar o avião “genuinamente russo”, concorrente desleal do An – 70.
Agora o Complexo Aeronáutico Técnico – Cientifico Antónov em Kyiv, está construir dois aviões An – 70 para a Força Aérea da Ucrânia. Assim a Ucrânia poderá mostrar as qualidades dos aviões do fabrico nacional aos investidores externos. E quem sabe, brevemente ganhar uma certa fatia do mercado internacional de cargueiros.
Complexo Aeronáutico Técnico – Cientifico Antónov
Ucrânia
Kyiv, 03062
Rua Tupolev, 1
Director: Volodymyr Korol
Direcção tel.: + 380 44 442 7098, 442 6075
Fax: + 380 44 442 4144, 443 0005
URL: http://2221.ukrindustrial.com/en
Companhia Estatal de Construção de Aviões de Kharkiv (KSAMC ou KhGAPP)
Ucrânia
Kharkiv, 61023
Rua Sumska, 134
Director: Pavlo Naumenko
Direcção tel.: + 380 057 707 0800, 707 0781
Fax: +380 057 707 0834
Departamento de fornecimento tel.: +380 57 707 0813
Departamento de realização tel.: +380 57 707 0782
Fax: +380 057 707 0782
URL: http://2729.ukrindustrial.com/en
sábado, março 19, 2005
Edição mensal do Congresso Mundial Ucraniano, № 3 (19) – Março, 2005
145 EVANS AVENUE, SUITE 207 ● TORONTO, ON M8Z 5X8, CANADA ● TEL. (416) 323-3020 ● FAX (416) 323-3250, E-MAIL: congress@look.ca
203 SECOND AVENUE, NEW YORK, NY 10003 USA ● TEL. (212) 228-6840 ● FAX (212) 254-4721
ENCONTRO DO COMITÉ EXECUTIVO E DO CONSELHO DOS DIRECTORES
O Comité executivo do Congresso Mundial Ucraniano (UMC) terá um encontro no sábado, 19 de Março às 9:30 AM em Toronto. E o encontro anual dos membros do Conselho Directivo, acontecerá na cidade de Kharkiv, na Ucrânia, nos dias 16,17 e 18 de Agosto de 2005. A cidade de Kharkiv foi escolhida por razões logísticas e estratégicas. Kharkiv localiza-se na Ucrânia Central e possui os acessos simples para gente vinda quer do Ocidente, quer do Leste (existem os combóis que ligam Kharkiv à capital, Kyiv, partindo vários vezes por dia). Alem disso, Kharkiv, a capital ucraniana entre 1919 à 1934, era o centro da vida intelectual ucraniana, mesmo na época soviética, e as primeiras purgas e repressão comunista, nos anos 20-30, começou à partir de Kharkiv. Mesmo hoje, Kharkiv representa o pulso espiritual e intelectual da Ucrânia Oriental. O encontro do Conselho Directivo incluirá o programa comemorativo e alguns eventos extraordinários. Detalhes serão apresentados nos próximos números da nossa edição mensal.
PRESIDENTE YUSHCHENKO VISITARÁ OS EUA
Presidente ucraniano visitará os Estados Unidos à convite de George W. Bush, entre 3 à 7 de Abril de 2005. Presidente Yushchenko terá um encontro com JWB em Washington DC e depois irá encontrar-se com a comunidade ucraniana e os lideres financeiros em New York e Chicago. Mais detalhes sobre a visita poderão ser encontrados na imprensa ucraniana dos EUA e na página web do Comité Congressista Ucraniano da America: www.UCCA.org.
FILME SOBRE A GUERILHA UCRANIANA (UPA) SERÁ EXEBIDO NOS EUA E CANADA
O filme sobre a luta do Exercito Ucraniano Insurgente (UPA) nos terrenos ucranianos de Zakherzonnia (oferecidos à Polónia pelo Stalin em 1945), produzido em conjunto por produtor ucraniano Oles Yanchuk e o mecenas ucraniano da Austrália, Sr. Yuriy Boretc (autor do livro que serviu de argumento) terá uma série de exibições nos EUA e Canada em Abril de 2005. As datas previstas são: 9 de Abril – Montreal; 10 de Abril – Toronto; 11-14 de Abril – Hamilton, St. Catharines, London and Windsor; 15 de Abril – Cleveland; 16 de Abril – Detroit; 17 de Abril – Chicago; 18 –19 de Abril – Hammond e Milwaukee; 22 de Abril – Los Angeles; 23 de Abril – New York. Todos os fundos, conseguidos com a exibição do filme, serão usados na próxima produção, um filme dedicado à Sua Beatitude, Metropolitano da Igreja Católica Ucraniana (Uniata), Andriy Sheptyckiy.
UKRAINIANS IN TRANSDNIESTER AND RUSSIA EXPAND ACTIVITIES
While the presidential election of last year in Ukraine proved largely successful, it also exposed a number of deficiencies within our communities in the Diaspora, in particular in Moldova (Transdniester) and the Russian Federation. The elections there were greatly influenced (even controlled) by the government there and resulted even on December 26th in a vote favoring Prime Minister Yanukovich by 92% and 81% respectively. Following the November 21st fiasco, rules were put in place in Ukraine to preclude both fraud and an uneven playing field in Ukraine. However, this did not apply to the polling stations in the Diaspora since those had been fixed and foreign government influence, particularly Russian, in such places as the Transdniester region of Moldova and the Russian Federation (RF) could not be addressed. In Transdniester, a breakaway region where the Ukrainian community is essentially separatist, Russia has created the impression of being the protector from Moldova, suggesting that protection depended upon support for the pro-Russian candidate. In the RF, the Russian government established a “Ukrainian” newspaper urging Ukrainian citizens in Russia to vote for Prime Minister Yanukovich and portraying opposition candidate Victor Yushchenko as a fascist and the candidate of American imperialism.
Despite pervasive russophilism predicated on a perception of Russian protection, because of its proximity, Ukraine remains a very significant factor in Transdniester. Nevertheless, open support for the separatists by the Yushchenko government would be problematic. The Ukrainian community leaders in Transdniester have expanded activity to stem complete russification of the Ukrainian population there, i.e. opening a Ukrainian school, grades 1-10 in Bandery. They hope to increase enrollment and provide additional grades, by providing transportation, school lunches, etc. for both students and teachers.
The cultural and educational pro-Ukraine activities of the Ukrainian community in Russia are coordinated by the Association of Ukrainians in Russia. Their main mechanisms for outreach to the grassroots are periodic visits, which often prove difficult as the RF geographically spans eleven time zones. Another tool is a non-periodical publication named “Ukrainian Review.” Only six issues of this publication have appeared since 2001. The aim is to publish periodically, at least bimonthly in the beginning, increase circulation and span from Kalinigrad to Kamchatka, particularly ethnographic Ukrainian territory such as Kuban and arrange for publication on line. The estimate for this is a reasonable 25 thousand U.S. dollars annually. The UWC has established a special Eastern Diaspora Fund for this and other purposes dealing with such countries as Moldova (Transdniester), Russian Federation, Kazakhstan, Uzbekistan, Armenia, Georgia and Azerbaijan. Contributions may be forwarded to either UWC office in Toronto or New York. Please write Eastern Diaspora Fund on your checks or money orders.
203 SECOND AVENUE, NEW YORK, NY 10003 USA ● TEL. (212) 228-6840 ● FAX (212) 254-4721
ENCONTRO DO COMITÉ EXECUTIVO E DO CONSELHO DOS DIRECTORES
O Comité executivo do Congresso Mundial Ucraniano (UMC) terá um encontro no sábado, 19 de Março às 9:30 AM em Toronto. E o encontro anual dos membros do Conselho Directivo, acontecerá na cidade de Kharkiv, na Ucrânia, nos dias 16,17 e 18 de Agosto de 2005. A cidade de Kharkiv foi escolhida por razões logísticas e estratégicas. Kharkiv localiza-se na Ucrânia Central e possui os acessos simples para gente vinda quer do Ocidente, quer do Leste (existem os combóis que ligam Kharkiv à capital, Kyiv, partindo vários vezes por dia). Alem disso, Kharkiv, a capital ucraniana entre 1919 à 1934, era o centro da vida intelectual ucraniana, mesmo na época soviética, e as primeiras purgas e repressão comunista, nos anos 20-30, começou à partir de Kharkiv. Mesmo hoje, Kharkiv representa o pulso espiritual e intelectual da Ucrânia Oriental. O encontro do Conselho Directivo incluirá o programa comemorativo e alguns eventos extraordinários. Detalhes serão apresentados nos próximos números da nossa edição mensal.
PRESIDENTE YUSHCHENKO VISITARÁ OS EUA
Presidente ucraniano visitará os Estados Unidos à convite de George W. Bush, entre 3 à 7 de Abril de 2005. Presidente Yushchenko terá um encontro com JWB em Washington DC e depois irá encontrar-se com a comunidade ucraniana e os lideres financeiros em New York e Chicago. Mais detalhes sobre a visita poderão ser encontrados na imprensa ucraniana dos EUA e na página web do Comité Congressista Ucraniano da America: www.UCCA.org.
FILME SOBRE A GUERILHA UCRANIANA (UPA) SERÁ EXEBIDO NOS EUA E CANADA
O filme sobre a luta do Exercito Ucraniano Insurgente (UPA) nos terrenos ucranianos de Zakherzonnia (oferecidos à Polónia pelo Stalin em 1945), produzido em conjunto por produtor ucraniano Oles Yanchuk e o mecenas ucraniano da Austrália, Sr. Yuriy Boretc (autor do livro que serviu de argumento) terá uma série de exibições nos EUA e Canada em Abril de 2005. As datas previstas são: 9 de Abril – Montreal; 10 de Abril – Toronto; 11-14 de Abril – Hamilton, St. Catharines, London and Windsor; 15 de Abril – Cleveland; 16 de Abril – Detroit; 17 de Abril – Chicago; 18 –19 de Abril – Hammond e Milwaukee; 22 de Abril – Los Angeles; 23 de Abril – New York. Todos os fundos, conseguidos com a exibição do filme, serão usados na próxima produção, um filme dedicado à Sua Beatitude, Metropolitano da Igreja Católica Ucraniana (Uniata), Andriy Sheptyckiy.
UKRAINIANS IN TRANSDNIESTER AND RUSSIA EXPAND ACTIVITIES
While the presidential election of last year in Ukraine proved largely successful, it also exposed a number of deficiencies within our communities in the Diaspora, in particular in Moldova (Transdniester) and the Russian Federation. The elections there were greatly influenced (even controlled) by the government there and resulted even on December 26th in a vote favoring Prime Minister Yanukovich by 92% and 81% respectively. Following the November 21st fiasco, rules were put in place in Ukraine to preclude both fraud and an uneven playing field in Ukraine. However, this did not apply to the polling stations in the Diaspora since those had been fixed and foreign government influence, particularly Russian, in such places as the Transdniester region of Moldova and the Russian Federation (RF) could not be addressed. In Transdniester, a breakaway region where the Ukrainian community is essentially separatist, Russia has created the impression of being the protector from Moldova, suggesting that protection depended upon support for the pro-Russian candidate. In the RF, the Russian government established a “Ukrainian” newspaper urging Ukrainian citizens in Russia to vote for Prime Minister Yanukovich and portraying opposition candidate Victor Yushchenko as a fascist and the candidate of American imperialism.
Despite pervasive russophilism predicated on a perception of Russian protection, because of its proximity, Ukraine remains a very significant factor in Transdniester. Nevertheless, open support for the separatists by the Yushchenko government would be problematic. The Ukrainian community leaders in Transdniester have expanded activity to stem complete russification of the Ukrainian population there, i.e. opening a Ukrainian school, grades 1-10 in Bandery. They hope to increase enrollment and provide additional grades, by providing transportation, school lunches, etc. for both students and teachers.
The cultural and educational pro-Ukraine activities of the Ukrainian community in Russia are coordinated by the Association of Ukrainians in Russia. Their main mechanisms for outreach to the grassroots are periodic visits, which often prove difficult as the RF geographically spans eleven time zones. Another tool is a non-periodical publication named “Ukrainian Review.” Only six issues of this publication have appeared since 2001. The aim is to publish periodically, at least bimonthly in the beginning, increase circulation and span from Kalinigrad to Kamchatka, particularly ethnographic Ukrainian territory such as Kuban and arrange for publication on line. The estimate for this is a reasonable 25 thousand U.S. dollars annually. The UWC has established a special Eastern Diaspora Fund for this and other purposes dealing with such countries as Moldova (Transdniester), Russian Federation, Kazakhstan, Uzbekistan, Armenia, Georgia and Azerbaijan. Contributions may be forwarded to either UWC office in Toronto or New York. Please write Eastern Diaspora Fund on your checks or money orders.
Viktor Yushenko receberá o Prémio JFK
Presidente ucraniano, Viktor Yushenko, que sobreviveu uma tentativa de assassínio e desacreditação, movida pelos seus oponentes pró – russos, irá receber o Prémio Perfil da Coragem Jonh F. Kennedy de 2005, anunciou a Fundação & Biblioteca John F. Kennedy em Boston (EUA), no passado dia oito de Março. Presidenta da Fundação, Caroline Kennedy falou pessoalmente com o Presidente ucraniano no dia anterior, dando lhe a notícia em primeira mão.
Presidente receberá o Prémio Kennedy das mãos de Caroline Kennedy e senador Edward M. Kennedy, durante a cerimonia oficial, que terá lugar em Maio de 2005 nas instalações da Fundação & Biblioteca Kennedy na cidade de Boston.
“Viktor Yushenko inspirou os cidadãos do mundo com a sua extraordinária coragem”, disse Caroline Kennedy, - “o seu cometimento com a liberdade e o processo democrático é um exemplo poderoso de como uma única pessoa, pode realmente fazer a diferença. Viktor Yushenko é um verdadeiro exemplo de coragem, que o meu pai iria admirar grandiosamente.”
A mesma opinião tem o senador Edward M. Kennedy, que afirmou: “Viktor Yushenko mudou o mundo, com o seu exemplo brilhante da coragem política”.
O Prémio Perfil da Coragem Jonh F. Kennedy, é atribuído anualmente aos servidores públicos, que apesar de uma fortíssima oposição aos seus ideais, conseguiram seguir a sua própria linha de pensamento para chegar ao aquilo que está certo.
No passado, foram distinguidos com o Prémio, o ex – Presidente dos EUA Gerald Ford, o Secretario Geral de ONU Kofi Annan, físico e activista dos direitos humanos de Afeganistão Dr. Sima Simar e o grupo de oito negociadores da Paz na Irlanda do Norte, responsáveis por acordo histórico de Good Friday.
O nome do Prémio, provem do livro escrito pelo próprio JFK e galardoado em 1957 com o Prémio Pulitzer, "Profiles in Courage” que conta as historias dos oito senadores americanos, que arriscaram as suas careiras para lutar por aquilo, em que eles acreditavam.
A Fundação & Biblioteca John F. Kennedy, criaram o Prémio Perfil da Coragem em 1989, em honra do cometimento e contribuição do JFK para o serviço público. O Prémio é entregue aos vencedores no dia 29 de Maio, assinalando o aniversario do Presidente Kennedy.
Descrito por alguns, como “Nobél da Governação”, Perfil da Coragem é representado por uma lanterna de prata genuína, que simboliza o farol de esperança. A lanterna foi criada por Edwin Schlossberg e fabricada por empresa Tiffany & Co.
Viktor Yushenko foi escolhido à receber o prestigioso Prémio JFK por sua coragem política, por um comité de notáveis representantes dos lideres políticos e comunitários dos EUA. O comité é presidido por John Seigenthaler, fundador do Primeiro Centro das Emendas na Universidade de Vanderbilt, outros membros são: David Burke, ex – presidente da cadeia de TV CBS News, Marian Wright Edelman, Presidenta do Fundo de Defesa de Crianças, Antonia Hernandez, Presidenta e Chefe da Fundação Comunitária da Califórnia, Elaine Jones, ex – Directora de Fundo de Defesa Legal e Educação, Caroline Kennedy (filha do JFK), Presidenta da Fundação & Biblioteca John F. Kennedy, Edward M. Kennedy (irmão do JFK), senador democrata de Massachusetts, Patrícia M. Wald, ex – juíza do Tribunal Internacional Penal para ex- Jugoslávia e John Shattuck, antigo embaixador dos EUA na República Checa, entre outros.
A Biblioteca & Museu John F. Kennedy
A Biblioteca e Museu John F. Kennedy é o memorial oficial do Presidente John F. Kennedy. Uma obra arquitetónica de I.M. Pei, o Museu oferece exibições, que tentam mostrar ao pormenor a Casa Branca da era Kennedy: para tal eles possuem até um pedaço da lua e uma parte do muro de Berlim.
Endereços:
Biblioteca John Fitzgerald Kennedy - Columbia Point - Boston, Massachusetts 02125;Local: (617) 514-1600; TTY: (617) 514-1573; Linha grátis: 1-866-JFK-1960; Fax: 617-514-1652e-mail: kennedy.library@nara.gov
Fundação John Fitzgerald Kennedy - Columbia Point - Boston, Massachusetts 02125; Tel: 617-514-1550 - Fax: 617-436-3395
URL: www.jfklibrary.org
e-mail: Postmaster@JFKLFoundation.org
Contacto de imprensa: Tom McNaught (617) 514-1656;
e-mail: Tom.McNaught@JFKLFoundation.org
quarta-feira, março 16, 2005
Últimas da Ucrânia
Ucrânia sai do Iraque
140 militares ucranianos, deixaram o Iraque no dia 15 de Março, exactamente como prometia Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko no seu programa eleitoral.
O Secretário do Conselho da Segurança e Defesa Nacional, Petro Poroshenko, informou que Viktor Yushenko, irá assinar até o dia 20 de Março o Decreto presidencial, sobre a saída total dos militares nacionais daquele país asiático. Planeia-se, que até o dia 15 de Maio, do Iraque sairão mais 700 militares e os restantes 900, voltarão à Ucrânia no fim de 2005.
Gerard Depardieu descobre a Ucrânia
O famoso actor francês, Gerard Depardieu, que possui dois restaurantes em Paris e centenas de hectares da vinha nos oito países do Mundo, pretende abrir um restaurante em Kyiv (Kiev) e comprar alguns vinhas na península ucraniana de Crimeia. Alem disso, Depardieu poderá fazer o papel de Taras Bulba (o herói literário ucraniano, que lutava contra o domínio colonial polaco na Ucrânia, no século XVI) no filme franco – ucraniano.
Mais informação pode ser vista no:
http://rutenia.blogspot.com
140 militares ucranianos, deixaram o Iraque no dia 15 de Março, exactamente como prometia Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko no seu programa eleitoral.
O Secretário do Conselho da Segurança e Defesa Nacional, Petro Poroshenko, informou que Viktor Yushenko, irá assinar até o dia 20 de Março o Decreto presidencial, sobre a saída total dos militares nacionais daquele país asiático. Planeia-se, que até o dia 15 de Maio, do Iraque sairão mais 700 militares e os restantes 900, voltarão à Ucrânia no fim de 2005.
Gerard Depardieu descobre a Ucrânia
O famoso actor francês, Gerard Depardieu, que possui dois restaurantes em Paris e centenas de hectares da vinha nos oito países do Mundo, pretende abrir um restaurante em Kyiv (Kiev) e comprar alguns vinhas na península ucraniana de Crimeia. Alem disso, Depardieu poderá fazer o papel de Taras Bulba (o herói literário ucraniano, que lutava contra o domínio colonial polaco na Ucrânia, no século XVI) no filme franco – ucraniano.
Mais informação pode ser vista no:
http://rutenia.blogspot.com
Os manipuladores IV
Descodificando o “código Pavlovskiy”
O nosso blog já dedicava anteriormente, o seu espaço aos manipuladores russos, que ao serviço dos interesses pouco claros, conduziram uma fortíssima campanha das Relações Públicos, para eleger um marginal e ex – cadastrado do delito comum, V. Yanukovich, como presidente da Ucrânia.
Entre muitos, Gleb Pavlovskiy era o tecnólogo político mais brutal, mais cínico e mais agressivo, quer nos métodos empregues, quer no seu discurso incendiário. Existem, provavelmente, enumeras razões, que contribuíram para transformar o ex- dissidente soviético Pavlovskiy, nascido na Ucrânia, no sujeito tão abertamente anti – ucraniano de agora. Hoje, tentaremos de apresentar o seu retracto mais verosímil possível.
O sonho americano é personificado por Elvis, Bill Gates ou Eminem. Um rapaz pobre, mas talentoso, torna-se milionário. Na União Soviética, o sonho era diferente: tornar-se membro do partido, comprar o carro ou casa de campo, tornar-se Mestre em Ciências ou casar com a filha de Secretario Provincial do PCUS.
Judeu Gleb Pavlovskiy, nascido aos 5 de Março de 1951 na cidade portuária de Odessa, também, tive um sonho. Era estudante da faculdade de História e queria mudar a URSS inteira! Estudava o marxismo – leninismo até ao exaustão e casou com a filha do Procurador, que no dia do casamento, prometeu pôr o genro na cadeia.
Estudando o marxismo, Pavlovskiy queria apreender os mecanismos que permitem: “trabalhar a história e conhecer as possibilidade de minorias e pequenos grupos, de projectar e praticar a história”. Pavlovskiy também apreciava a política colonial britânica, baseada no domínio de uma minoria, escolhida pelo colonizador, sobre a maioria oprimida, algo que acontecia em todas as colónias da Grã - Bretanha.
Em 1974, Pavlovskiy, então professor da história numa escola secundaria, é detido e interrogado pela KGB, acusado de “difundir a literatura anti - soviética”. Como consequência, Pavlovskiy perde o trabalho na escola, aprende o ofício de carpinteiro e foge para Moscovo, onde vive no underground da inteligentzia marginal, trabalhando na construção civil, como lenhador ou operário sazonal.
Em 1981, Pavlovskiy cria a ideia do pacto “Sociedade - Poder”, que proponha aos dissidentes, suspender toda a Confrontação com o poder comunista, para poder “salvar a URSS”, ameaçada pela “divisão nacional”. Uma inevitável libertação nacional dos povos dominados por Moscovo, amedrontava o Pavlovskiy, que já naquela época considerava a URSS como a “verdadeira Rússia” e a sua própria classe social, como “fidalgos da República”.
Pavlovskiy torna-se traidor em olhos da maioria dos dissidentes soviéticos e também não aceite pelo poder, pois este não encoraja a existência dos pensadores livres. Como qualquer ditadura, a URSS valorizava apenas a obediência formal ao Partido – Estado.
Em 1982, KGB prende Pavlovskiy, o acusando da edição clandestina de revista “Poiski” (Procuras), abortada, na realidade, um ano e meia antes. Pavlovskiy desesperadamente não quer ir para cadeia, por isso reconhece a sua culpa durante o julgamento, e é premiado com uma sentença, relativamente, leve – deportação para à república Komi (Norte da Rússia), onde trabalha como fogueiro e pintor. Reconhecendo formalmente a culpa, Pavlovskiy traiu e entregou à KGB o seu melhor amigo, futuro deputado da Câmara baixa do Parlamento russo (Duma), Viacheslav Igrunov.
Em 1985 Pavlovskiy volta para o Moscovo. Começa a Perestroica. Em 1987 Pavlovskiy é um dos sócios – fundadores da cooperativa de informação “Facto”. Em 1989 é proprietário e fundador da agência de informação “PostFactum”.
Vinte anos depois, fogueiro, torna-se o conselheiro mais influente do Putin. É diabolizado e rodeado por mitos, dizem que foi ele que criou o culto do novo Presidente. Más línguas também dizem, que foi Pavlovskiy que criou a famosa frase do Putin: “vamos killar os tchechenos até nos retretes”.
Oficialmente, Gleb Pavlovskiy é chefe do Fundo da Política Efectiva (a agência das RP mais importante da Rússia). Apesar do seu estrondoso falhanço nas eleições ucranianas, Pavlovskiy continua a ser o principal RP do Kremlin.
Entrevista, que se segue, foi dada pelo Pavlovskiy, ao jornalista Ivan Vorotynskiy em Moscovo, para o jornal ucraniano, “L’vivska Gazeta”. http://gazeta.lviv.ua
Que tipo de erros você cometeu durante as eleições presidenciais na Ucrânia?
<...> Eu me comportei não como consultor, mas como diplomata. Não tinha a plenipotência de consultar em nome de alguém, tinha apenas o mandato informativo. Não usei as estratégias próprias na campanha eleitoral, isso foi o meu maior erro. <...> Outro erro é a pobreza dos nossos médias russos, do nosso show – business na Ucrânia. Aquilo que mostra o nosso TV, humilha a Rússia.
Os especialistas russos afirmam, que durante as eleições presidenciais ucranianas, você conseguiu convencer a liderança política russa, do que os seus próprios interesses político – financeiros na Ucrânia, se confundem com os interesses da segurança nacional da Rússia.
Poço dizer com segurança, que isso não era assim. <...> Não havia os interesses comerciais. Os tecnólogos políticos russos (especialistas de RP) trabalharam na Ucrânia na base comercial.
Você está preparado do ponto de vista moral e psicológico de participar como consultor nas eleições legislativas ucranianas em 2006?
Questão é seguinte, será que surgirá uma oposição real na Ucrânia em 2006? É uma pergunta aberta. Todos as organizações políticas e partidos (da oposição pró - russa) não tem nada, são apenas etiquetas, papel em branco. Uma parte importante, das elites ucranianas, depois das eleições, passará a ser controlada financeiramente pelo novo poder.
Como a Rússia avalia aquilo que se passou na Ucrânia?
Revolução na Ucrânia, não é o objecto das relações entre a Rússia e a Ucrânia. <...> Mas tenho a certeza, que a Rússia nunca se permitirá de financiar os programas ucranianas de integração europeia. Nos não iremos promover a Ucrânia a Europa, limitando os nossos próprios interesses.
O facto de Yulia Timoshenko tornar-se a Primeira – Ministra da Ucrânia, é desafio ao Putin?
Para Kremlin, isso não é o problema. <...> nos temos todos os dados da sua biografia.
Será que Leonid Kuchma será chamado à responsabilidade criminal?
Leonid Kuchma, como é conhecido, tornou-se o dono do seu próprio destino em Novembro – Dezembro do ano passado. Melhor dizendo, escolheu os donos do seu próprio destino. Terá de discutir com eles a sua vida futura. Ex – presidente, agora anda negociar com o novo poder.
É difícil lutar com os americanos no campo das tecnologias eleitorais democráticas?
<...> No encontro entre Putin e Viktor Yushenko em Moscovo <...> Putin não disse que a Rússia não irá ter os contactos com a oposição nos países da ex – URSS. Estamos falar sobre os contactos oficiais com os lideres da oposição, com os chefes dos ONG’s. Nos, não achamos, por exemplo, que líder ucraniano, Viktor Yushenko, representa toda a sociedade ucraniana.
Será que depois das eleições na Ucrânia, a Rússia poderá mudar a sua política externa?
<...> Rússia irá garantir a sua segurança nacional sozinha. Prioridade da política externa do Vladimir Putin é a transformação, melhor dizendo, renovação da Rússia, como o país mundial do século XXI. <...> Rússia se transformará no país mundial, e terá uma zona global de interesses. Agora a Federação Russa, possui interesses, nos países vizinhos. Por exemplo, os países Bálticos, estão na zona dos nossos interesses.
Comentário do Tradutor:
Só agora, quase 100 dias depois da vitoria da Revolução Laranja, muitas das coisas podem ser vistas com maior clarividência necessária e desejável. Aquilo que se passou na Ucrânia em 2004, com certeza entrará nos livros da história como exemplo duma violação clara do Direito Internacional. O mundo foi a testemunha quase passiva da tentativa de uma potência estrangeira, de influenciar os resultados eleitorais ao seu favor, elegendo para tal um candidato com passado muitíssimo duvidoso, bastante controlável e influenciável, à partida. Mas vamos às factos.
1. A Ucrânia foi palco de conflito importante entre os dois principais RP’s russos da actualidade: Marat Gelman e Gleb Pavlovskiy. Embora ambos trabalharem sobre as ordens do Kremlin para Yanukovich, defendiam as paradigmas diferentes.
Pavlovskiy, que alegadamente, possui interesses comerciais próprios na Ucrânia, apostou tudo que tinha e que não tinha em Yanukovich. E conseguiu convencer o Kremlin, que ex – presidiário, proffessor Yanukovich, é a única e última esperança russa de controlar a Ucrânia. Por isso Pavlovskiy defendia o Yanukovich até às últimas, tentando relançar o seu nome de vez em quanto, mesmo nos dias de hoje.
Marat Guelman, provavelmente, não tinha nenhum interesse pessoal na Ucrânia, por isso nunca centrou o seu esforço de RP, exclusivamente na figura do Yanukovich. Gelman sempre demonstrou que pretende submeter a Ucrânia à vontade do Big Brother, mas sempre defendeu que dinheiro russo gasto em Yanukovich, é um dinheiro mal gasto. Alem disso, Gelman preocupado com a sua imagem pessoal, tentava distanciar-se dos procedimentos, que poderiam comprometer seu estatuto do profissional. Gelman também lançava acusações indirectas sobre o Pavlovskiy, alegando que este usava o poder Estatal em proveito próprio. Por exemplo, na entrevista já publicada no nosso blog anteriormente, Gelman disse: “quando Putin pensava que constrói um lobby poderoso na Ucrânia, o grupo de Donetsk criou o seu próprio lobby dentro da presidência russa”. Lógico, que Pavlovskiy é apenas a ponta do iceberg deste lobby, mas uma ponta bem visível. Mais tarde, na mesma entrevista, Gelman disse: “Yanukovich não tem chances” (de ganhar as eleições).
Descodificando o “codigo Gelman”, pode-se deduzir, que Marat Gelman pretendia dizer: “Nos fizemos tudo o que deveria e poderia ser feito, mas o material primário não prestava, era fraco demais e único culpado é Pavlovskiy”.
Talvez por isso, Gelman pretendia apostar no número dois de Yanukovich, Serhiy Tigipko. Algo que terminou com um atentado contra Tigipko (alegadamente foi atirado do oitavo andar de um prédio, não aparece em público desde Dezembro do ano passado).
2. Segundo aspecto. Pavlovskiy está muito zangado com ex – Presidente Kuchma: este tive todos os trunfos nas mãos e deixou Pavlovskiy perder as eleições e comprometer a sua reputação! Agora o futuro do Pavlovskiy está em jogo, amanha ele poderá outra vez ganhar o pão como carpinteiro! Por isso Pavlovskiy goza maldosamente com o Kuchma, falando sobre os donos do seu destino.
3. Primeiro Pavlovskiy diz que toda a oposição pró - russa “não tem nada, são apenas etiquetas, papel em branco”, depois fala dos futuros “contactos oficiais com os lideres da oposição”. Mas se está não existe, com quem Kremlin vai se encontrar? E para que? Será que para preencher este “papel em branco” com as ideias tricolores? Mas também poderá simplesmente camuflar os contactos secretos entre Yanukovich & K° com o Kremlin, que decorrem nos dias de hoje.
4. E finalmente a questão do dinheiro. Nesta entrevista, Pavlovskiy primeiro afirma: “não haver os interesses comerciais” no seu trabalho. E logo depois acrescenta, que “os tecnólogos políticos russos trabalharam na Ucrânia na base comercial”. Afirmação deixa uma margem de manobra bastante grande, daqueles que Pavlovskiy gosta tanto e que permitem encobrir sua responsabilidade directa.
P.S. O Procurador Geral da Ucrânia, Sviatoslav Piskun, tornou pública a informação sobre o possível envolvimento do Gleb Pavlovskiy no envenenamento do Presidente da Ucrânia Viktor Yushenko.
O nosso blog já dedicava anteriormente, o seu espaço aos manipuladores russos, que ao serviço dos interesses pouco claros, conduziram uma fortíssima campanha das Relações Públicos, para eleger um marginal e ex – cadastrado do delito comum, V. Yanukovich, como presidente da Ucrânia.
Entre muitos, Gleb Pavlovskiy era o tecnólogo político mais brutal, mais cínico e mais agressivo, quer nos métodos empregues, quer no seu discurso incendiário. Existem, provavelmente, enumeras razões, que contribuíram para transformar o ex- dissidente soviético Pavlovskiy, nascido na Ucrânia, no sujeito tão abertamente anti – ucraniano de agora. Hoje, tentaremos de apresentar o seu retracto mais verosímil possível.
O sonho americano é personificado por Elvis, Bill Gates ou Eminem. Um rapaz pobre, mas talentoso, torna-se milionário. Na União Soviética, o sonho era diferente: tornar-se membro do partido, comprar o carro ou casa de campo, tornar-se Mestre em Ciências ou casar com a filha de Secretario Provincial do PCUS.
Judeu Gleb Pavlovskiy, nascido aos 5 de Março de 1951 na cidade portuária de Odessa, também, tive um sonho. Era estudante da faculdade de História e queria mudar a URSS inteira! Estudava o marxismo – leninismo até ao exaustão e casou com a filha do Procurador, que no dia do casamento, prometeu pôr o genro na cadeia.
Estudando o marxismo, Pavlovskiy queria apreender os mecanismos que permitem: “trabalhar a história e conhecer as possibilidade de minorias e pequenos grupos, de projectar e praticar a história”. Pavlovskiy também apreciava a política colonial britânica, baseada no domínio de uma minoria, escolhida pelo colonizador, sobre a maioria oprimida, algo que acontecia em todas as colónias da Grã - Bretanha.
Em 1974, Pavlovskiy, então professor da história numa escola secundaria, é detido e interrogado pela KGB, acusado de “difundir a literatura anti - soviética”. Como consequência, Pavlovskiy perde o trabalho na escola, aprende o ofício de carpinteiro e foge para Moscovo, onde vive no underground da inteligentzia marginal, trabalhando na construção civil, como lenhador ou operário sazonal.
Em 1981, Pavlovskiy cria a ideia do pacto “Sociedade - Poder”, que proponha aos dissidentes, suspender toda a Confrontação com o poder comunista, para poder “salvar a URSS”, ameaçada pela “divisão nacional”. Uma inevitável libertação nacional dos povos dominados por Moscovo, amedrontava o Pavlovskiy, que já naquela época considerava a URSS como a “verdadeira Rússia” e a sua própria classe social, como “fidalgos da República”.
Pavlovskiy torna-se traidor em olhos da maioria dos dissidentes soviéticos e também não aceite pelo poder, pois este não encoraja a existência dos pensadores livres. Como qualquer ditadura, a URSS valorizava apenas a obediência formal ao Partido – Estado.
Em 1982, KGB prende Pavlovskiy, o acusando da edição clandestina de revista “Poiski” (Procuras), abortada, na realidade, um ano e meia antes. Pavlovskiy desesperadamente não quer ir para cadeia, por isso reconhece a sua culpa durante o julgamento, e é premiado com uma sentença, relativamente, leve – deportação para à república Komi (Norte da Rússia), onde trabalha como fogueiro e pintor. Reconhecendo formalmente a culpa, Pavlovskiy traiu e entregou à KGB o seu melhor amigo, futuro deputado da Câmara baixa do Parlamento russo (Duma), Viacheslav Igrunov.
Em 1985 Pavlovskiy volta para o Moscovo. Começa a Perestroica. Em 1987 Pavlovskiy é um dos sócios – fundadores da cooperativa de informação “Facto”. Em 1989 é proprietário e fundador da agência de informação “PostFactum”.
Vinte anos depois, fogueiro, torna-se o conselheiro mais influente do Putin. É diabolizado e rodeado por mitos, dizem que foi ele que criou o culto do novo Presidente. Más línguas também dizem, que foi Pavlovskiy que criou a famosa frase do Putin: “vamos killar os tchechenos até nos retretes”.
Oficialmente, Gleb Pavlovskiy é chefe do Fundo da Política Efectiva (a agência das RP mais importante da Rússia). Apesar do seu estrondoso falhanço nas eleições ucranianas, Pavlovskiy continua a ser o principal RP do Kremlin.
Entrevista, que se segue, foi dada pelo Pavlovskiy, ao jornalista Ivan Vorotynskiy em Moscovo, para o jornal ucraniano, “L’vivska Gazeta”. http://gazeta.lviv.ua
Que tipo de erros você cometeu durante as eleições presidenciais na Ucrânia?
<...> Eu me comportei não como consultor, mas como diplomata. Não tinha a plenipotência de consultar em nome de alguém, tinha apenas o mandato informativo. Não usei as estratégias próprias na campanha eleitoral, isso foi o meu maior erro. <...> Outro erro é a pobreza dos nossos médias russos, do nosso show – business na Ucrânia. Aquilo que mostra o nosso TV, humilha a Rússia.
Os especialistas russos afirmam, que durante as eleições presidenciais ucranianas, você conseguiu convencer a liderança política russa, do que os seus próprios interesses político – financeiros na Ucrânia, se confundem com os interesses da segurança nacional da Rússia.
Poço dizer com segurança, que isso não era assim. <...> Não havia os interesses comerciais. Os tecnólogos políticos russos (especialistas de RP) trabalharam na Ucrânia na base comercial.
Você está preparado do ponto de vista moral e psicológico de participar como consultor nas eleições legislativas ucranianas em 2006?
Questão é seguinte, será que surgirá uma oposição real na Ucrânia em 2006? É uma pergunta aberta. Todos as organizações políticas e partidos (da oposição pró - russa) não tem nada, são apenas etiquetas, papel em branco. Uma parte importante, das elites ucranianas, depois das eleições, passará a ser controlada financeiramente pelo novo poder.
Como a Rússia avalia aquilo que se passou na Ucrânia?
Revolução na Ucrânia, não é o objecto das relações entre a Rússia e a Ucrânia. <...> Mas tenho a certeza, que a Rússia nunca se permitirá de financiar os programas ucranianas de integração europeia. Nos não iremos promover a Ucrânia a Europa, limitando os nossos próprios interesses.
O facto de Yulia Timoshenko tornar-se a Primeira – Ministra da Ucrânia, é desafio ao Putin?
Para Kremlin, isso não é o problema. <...> nos temos todos os dados da sua biografia.
Será que Leonid Kuchma será chamado à responsabilidade criminal?
Leonid Kuchma, como é conhecido, tornou-se o dono do seu próprio destino em Novembro – Dezembro do ano passado. Melhor dizendo, escolheu os donos do seu próprio destino. Terá de discutir com eles a sua vida futura. Ex – presidente, agora anda negociar com o novo poder.
É difícil lutar com os americanos no campo das tecnologias eleitorais democráticas?
<...> No encontro entre Putin e Viktor Yushenko em Moscovo <...> Putin não disse que a Rússia não irá ter os contactos com a oposição nos países da ex – URSS. Estamos falar sobre os contactos oficiais com os lideres da oposição, com os chefes dos ONG’s. Nos, não achamos, por exemplo, que líder ucraniano, Viktor Yushenko, representa toda a sociedade ucraniana.
Será que depois das eleições na Ucrânia, a Rússia poderá mudar a sua política externa?
<...> Rússia irá garantir a sua segurança nacional sozinha. Prioridade da política externa do Vladimir Putin é a transformação, melhor dizendo, renovação da Rússia, como o país mundial do século XXI. <...> Rússia se transformará no país mundial, e terá uma zona global de interesses. Agora a Federação Russa, possui interesses, nos países vizinhos. Por exemplo, os países Bálticos, estão na zona dos nossos interesses.
Comentário do Tradutor:
Só agora, quase 100 dias depois da vitoria da Revolução Laranja, muitas das coisas podem ser vistas com maior clarividência necessária e desejável. Aquilo que se passou na Ucrânia em 2004, com certeza entrará nos livros da história como exemplo duma violação clara do Direito Internacional. O mundo foi a testemunha quase passiva da tentativa de uma potência estrangeira, de influenciar os resultados eleitorais ao seu favor, elegendo para tal um candidato com passado muitíssimo duvidoso, bastante controlável e influenciável, à partida. Mas vamos às factos.
1. A Ucrânia foi palco de conflito importante entre os dois principais RP’s russos da actualidade: Marat Gelman e Gleb Pavlovskiy. Embora ambos trabalharem sobre as ordens do Kremlin para Yanukovich, defendiam as paradigmas diferentes.
Pavlovskiy, que alegadamente, possui interesses comerciais próprios na Ucrânia, apostou tudo que tinha e que não tinha em Yanukovich. E conseguiu convencer o Kremlin, que ex – presidiário, proffessor Yanukovich, é a única e última esperança russa de controlar a Ucrânia. Por isso Pavlovskiy defendia o Yanukovich até às últimas, tentando relançar o seu nome de vez em quanto, mesmo nos dias de hoje.
Marat Guelman, provavelmente, não tinha nenhum interesse pessoal na Ucrânia, por isso nunca centrou o seu esforço de RP, exclusivamente na figura do Yanukovich. Gelman sempre demonstrou que pretende submeter a Ucrânia à vontade do Big Brother, mas sempre defendeu que dinheiro russo gasto em Yanukovich, é um dinheiro mal gasto. Alem disso, Gelman preocupado com a sua imagem pessoal, tentava distanciar-se dos procedimentos, que poderiam comprometer seu estatuto do profissional. Gelman também lançava acusações indirectas sobre o Pavlovskiy, alegando que este usava o poder Estatal em proveito próprio. Por exemplo, na entrevista já publicada no nosso blog anteriormente, Gelman disse: “quando Putin pensava que constrói um lobby poderoso na Ucrânia, o grupo de Donetsk criou o seu próprio lobby dentro da presidência russa”. Lógico, que Pavlovskiy é apenas a ponta do iceberg deste lobby, mas uma ponta bem visível. Mais tarde, na mesma entrevista, Gelman disse: “Yanukovich não tem chances” (de ganhar as eleições).
Descodificando o “codigo Gelman”, pode-se deduzir, que Marat Gelman pretendia dizer: “Nos fizemos tudo o que deveria e poderia ser feito, mas o material primário não prestava, era fraco demais e único culpado é Pavlovskiy”.
Talvez por isso, Gelman pretendia apostar no número dois de Yanukovich, Serhiy Tigipko. Algo que terminou com um atentado contra Tigipko (alegadamente foi atirado do oitavo andar de um prédio, não aparece em público desde Dezembro do ano passado).
2. Segundo aspecto. Pavlovskiy está muito zangado com ex – Presidente Kuchma: este tive todos os trunfos nas mãos e deixou Pavlovskiy perder as eleições e comprometer a sua reputação! Agora o futuro do Pavlovskiy está em jogo, amanha ele poderá outra vez ganhar o pão como carpinteiro! Por isso Pavlovskiy goza maldosamente com o Kuchma, falando sobre os donos do seu destino.
3. Primeiro Pavlovskiy diz que toda a oposição pró - russa “não tem nada, são apenas etiquetas, papel em branco”, depois fala dos futuros “contactos oficiais com os lideres da oposição”. Mas se está não existe, com quem Kremlin vai se encontrar? E para que? Será que para preencher este “papel em branco” com as ideias tricolores? Mas também poderá simplesmente camuflar os contactos secretos entre Yanukovich & K° com o Kremlin, que decorrem nos dias de hoje.
4. E finalmente a questão do dinheiro. Nesta entrevista, Pavlovskiy primeiro afirma: “não haver os interesses comerciais” no seu trabalho. E logo depois acrescenta, que “os tecnólogos políticos russos trabalharam na Ucrânia na base comercial”. Afirmação deixa uma margem de manobra bastante grande, daqueles que Pavlovskiy gosta tanto e que permitem encobrir sua responsabilidade directa.
P.S. O Procurador Geral da Ucrânia, Sviatoslav Piskun, tornou pública a informação sobre o possível envolvimento do Gleb Pavlovskiy no envenenamento do Presidente da Ucrânia Viktor Yushenko.
segunda-feira, março 07, 2005
Hip – hop “Razom nas bahato”, a Grândola ucraniana
A canção do grupo Greenjolly, da cidade de Ivano – Frankivsk (Ucrânia Ocidental), “Razom nas bahato” (Juntos somos muitos), tornou-se o hino da Revolução Laranja, desde o dia da sua primeira apresentação pública. Mas quem são os Greenjolly e o que quer dizer essa palavra? (Pessoalmente, não posso esquecer, que desde a primeira vez que ouvi este nome estranho, lembrei me da “Grândola vila morena” de Zeca Afonso).
O dueto Greenjolly – são Roman Kalyn e Roman Kostyuk e existe no show – business ucraniano desde 1997. Primeiro, grupo tocava o raggey tradicional, mais tarde, evoluiu para um som mais comercial, que eles próprios caracterizam com “dance raggey”. Uma das suas canções chamava-se Gryndjoly / Ґринджоли (que no dialecto regional Gutsul, usado nos montes Cárpatos ucranianos, significa pequeno treno de madeira). Roman & Roman gostaram tanto da palavra, que a transformaram, no nome do seu grupo. Alem disso, a palavra pode ser lida em inglês como "green jolly", quer dizer “verdes e alegres”, que também alegra estes incondicionais fãs de Bob Morley.
Greenjolly escreveram cerca de dez canções raggey. Mas se em raggey tradicional, fala-se do sol, mar, palmeiras, areia e moças de biquini; o grupo Greenjolly era apologista de descanso de inverno: neve, montanhas, arvores de natal, trenos e esqui. Raggey de inverno!
Grupo participou nos vários festivais musicais na Ucrânia: “Futuro da Ucrânia” (1998), Melodia (cidade de Lviv, 98) ou “Pérolas da Estacão” em 1999. Mas em todos os festivais, Greenjolly nunca ultrapassaram segundos lugares, por isso começaram apostar em música diferente: baladas rock ou canções acústicas. Depois Greenjolly tornaram-se donos do seu próprio estúdio, onde ajudavam os músicos da sua cidade, fazer arranjos musicais e gravar.
Canção “Razom nas bahato”, em estilo hip – hop, nasceu no primeiro dia da Revolução Laranja (22 de Novembro de 2004), quando Roman & Roman estavam no comício popular de apoio ao Viktor Yushenko em Ivano – Frankivsk. Eles cantavam as suas musicas antigas, quando o povo declamava: “Yushenko – Tak (sim)” e “Ni - brehni” (Não à mentira). No dia seguinte, eles escreveram a canção com estes slogans, gravaram a música em apenas quatro horas e foram correndo para o comício, para tocar a sua canção lá. No dia 23 de Novembro, no comício, reuniu-se um quarto da população de Ivano – Franksvsk, cerca de 50.000 pessoas (população da cidade é de 220 – 240 mil pessoas). Neste dia, na cidade não trabalhava nenhuma loja, até o mercado municipal fechou-se. A cidade parou, toda a gente foi manifestar-se junto ao edifício da Administração Provincial.
Antes de eleições, Roman & Roman não se interessavam muito pela política, embora ambos, naturalmente, tencionavam votar em Viktor Yushenko. Mas músicos ficaram profundamente revoltados, com a tentativa grosseira de Yanukovich e dos seus apoiantes, de falsificar as eleições, e resolveram apoiar a vontade do povo, com a sua canção.
Depois de escrever “Razom”, Greenjolly a colocaram na Internet, no site da rádio “Western Pole". Durante a primeira hora, foram feitas 10.000 (!) downloads, no segundo dia houve 100.000 downloads, o trafico intenso, até deitou o site abaixo. Mas a canção foi realojada em varias outras locações na rede (1711 ao todo!), depois começaram surgir os ditos “espelhos”, no primeiro dia havia 7 “espelhos”, no segundo – 20 e no terceiro estes chagavam à 100 (!). Até a companhia internacional, Motorola, colocou “Razom nas bahato” no seu site!
http://motor-rolla.kiev.ua/music.files/mp3/razom_-_nas_bagato.mp3
Depois, “Razom nas bahato” foi editado em single pela editora musical “Ukrainian Records”,
http://www.ukrainianrecords.com
A capa do disco tem um ovo cor de laranja. (A cidade de Ivano – Frankivsk ficou celebrizada no dia 24 de Setembro de 2004, quando um estudante patriótico, atirou com ovo, ao Primeiro – Ministro do então, V. Yanukovich, que até desmaiou de susto, ou então, imitou o desmaio para se armar em vítima do “nacionalismo burguês ucraniano”).
Alem de participação no Eurovisão, nos planos imediatos do grupo Greenjolly, está o lançamento do seu primeiro álbum, esperado no fim de Março – Abril deste ano. O álbum terá composições feitas em estilísticas diferentes, como hip – hop, raggey e possivelmente dois ou três baladas líricas.
Recentemente, a fama dos Greenjolly chegou à Polónia. A comunidade hip – hop polaca, respondeu muito rapidamente ao apelo do crítico musical, produtor e apresentador de televisão, Robert Leszczyńskiy, de gravar a versão polaca de “Razom nas bahato”.
Com apoio do estúdio UMC, especializado na música rap e hip – hop, os 12 mais famosos rappers polacos até fizeram um vídeo, trabalho coordenado por hip – hoper Doniu (Dominik Grabowski) e com participação especial de Hans (52 Dębiec), Owal, Mezo, Liber, Kris, Duże Pe, DJ Story e do próprio Doniu, entre outros.
Dominik Grabowski conta que vídeo foi feito nos arredores da cidade de Poznan, nas condições muito duras: a equipa começava trabalhar às quatro horas de manha, fazia muito frio, caia neve, mas ninguém reclamava, o raper Liber não quis desistir, mesmo com uma perna partida. Os músicos polacos sempre tinham em mente, que estão apoiar o povo irmão, que irá começar uma nova vida, com oportunidades novas, algo que aconteceu na Polónia há quinze anos atras, com a queda do regime comunista.
Os músicos polacos também fizeram vários concertos em apoio à Ucrânia, durante a Revolução Laranja.(Na canção, os polacos, manifestam o seu apoio incondicional à Revolução Laranja e afirmam que cada povo tem o direito de fazer a sua própria escolha). Roman & Roman gostaram da nova versão e afirmam que cópia polaca, poderia fazer concorrência ao Eminem.
Mais pormenores em polaco: http://muzyka.interia.pl/info/infid/589189/
Greenjolly também já decidiram que vão traduzir a sua música para inglês, e que ela será chamada “Canção da liberdade” ou “Canção dos homens livres”. Roman & Roman disseram que, ao serem escolhidos para representar a Ucrânia na Eurovisão, ficaram muito surpreendidos. Greenjolly não participaram no concurso ucraniano de apuramento das músicas, pois a sua canção nasceu durante a Revolução Laranja, já depois de concurso começar.
A editora ”Ukrainian Records” (representante de Universal Music na Ucrânia), será responsável pela promoção do grupo e da canção na Europa. O presidente da “Ukrainian Records”, Andriy Dahnovskiy, disse que Greenjolly terão o apoio dos estilistas, realizadores e coreógrafos profissionais, ucranianos ou estrangeiros.
Durante a repetição da segunda volta das eleições presidenciais, Greenjoly abriram uma das conferencias de imprensa de Viktor Yushenko, onde cantaram alguns músicas suas. Roman & Roman acham que a “Razom”, fiz a sua contribuição para a Revolução Laranja, mas recusam-se de classifica-la como um “hino”. Greenjolly consideram “Razom” como “canção de liberdade”.
Neste momento o grupo Greenjolly transformou-se no trio, com entrada de mais um elemento –Andriy Pisetskiy. Entre outros planos do grupo, também está presente a experimentação no campo de som electrónico.
Página não oficial: http://www.greenjolly.com/
Comprar o disco: http://www.umka.com.ua/eng/catalogue/1298/
Ucrânia: Festival Eurovisão recebe o acréscimo no financiamento
O Gabinete dos Ministros da Ucrânia, prepara-se para acrescentar o financiamento do Festival de canção Eurovisão, em 36 milhões de UAH (cerca de 6,8 milhões de USD), disse o Vice – Primeiro – Ministro dos Assuntos Humanitários da Ucrânia, Mykola Tomenko.
Inicialmente, no Orçamento do Estado de 2005, era previsto, que Festival recebia apenas 31 milhões de UAH ( 6,1 milhões de USD).
Vice Primeiro – Ministro Mykola Tomenko, também criticou a direcção do Palácio de Desportos (palco em Kyiv, onde deverá ter lugar o Festival), por estes venderem os bilhetes para a Eurovisão, 10 vezes mais caros do que para os concertos dos músicos russos. Mykola Tomenko prometeu iniciar o processo da devolução do Palácio de Desportos para a propriedade do Estado, caso a sua Direcção não exteriorizar a “prioridade de Eurovisão”.
Lembramos, que Ucrânia, ganhou a Festival em 2004 com a cantora Ruslana e em 2005, será representada pelo grupo Greenjolly.
A cidade de Kyiv, avalia as obras necessárias, de preparação para o Eurovisão, em cerca de 1 milhão de UAH (190 mil de USD).
Fonte: proUA.com
O dueto Greenjolly – são Roman Kalyn e Roman Kostyuk e existe no show – business ucraniano desde 1997. Primeiro, grupo tocava o raggey tradicional, mais tarde, evoluiu para um som mais comercial, que eles próprios caracterizam com “dance raggey”. Uma das suas canções chamava-se Gryndjoly / Ґринджоли (que no dialecto regional Gutsul, usado nos montes Cárpatos ucranianos, significa pequeno treno de madeira). Roman & Roman gostaram tanto da palavra, que a transformaram, no nome do seu grupo. Alem disso, a palavra pode ser lida em inglês como "green jolly", quer dizer “verdes e alegres”, que também alegra estes incondicionais fãs de Bob Morley.
Greenjolly escreveram cerca de dez canções raggey. Mas se em raggey tradicional, fala-se do sol, mar, palmeiras, areia e moças de biquini; o grupo Greenjolly era apologista de descanso de inverno: neve, montanhas, arvores de natal, trenos e esqui. Raggey de inverno!
Grupo participou nos vários festivais musicais na Ucrânia: “Futuro da Ucrânia” (1998), Melodia (cidade de Lviv, 98) ou “Pérolas da Estacão” em 1999. Mas em todos os festivais, Greenjolly nunca ultrapassaram segundos lugares, por isso começaram apostar em música diferente: baladas rock ou canções acústicas. Depois Greenjolly tornaram-se donos do seu próprio estúdio, onde ajudavam os músicos da sua cidade, fazer arranjos musicais e gravar.
Canção “Razom nas bahato”, em estilo hip – hop, nasceu no primeiro dia da Revolução Laranja (22 de Novembro de 2004), quando Roman & Roman estavam no comício popular de apoio ao Viktor Yushenko em Ivano – Frankivsk. Eles cantavam as suas musicas antigas, quando o povo declamava: “Yushenko – Tak (sim)” e “Ni - brehni” (Não à mentira). No dia seguinte, eles escreveram a canção com estes slogans, gravaram a música em apenas quatro horas e foram correndo para o comício, para tocar a sua canção lá. No dia 23 de Novembro, no comício, reuniu-se um quarto da população de Ivano – Franksvsk, cerca de 50.000 pessoas (população da cidade é de 220 – 240 mil pessoas). Neste dia, na cidade não trabalhava nenhuma loja, até o mercado municipal fechou-se. A cidade parou, toda a gente foi manifestar-se junto ao edifício da Administração Provincial.
Antes de eleições, Roman & Roman não se interessavam muito pela política, embora ambos, naturalmente, tencionavam votar em Viktor Yushenko. Mas músicos ficaram profundamente revoltados, com a tentativa grosseira de Yanukovich e dos seus apoiantes, de falsificar as eleições, e resolveram apoiar a vontade do povo, com a sua canção.
Depois de escrever “Razom”, Greenjolly a colocaram na Internet, no site da rádio “Western Pole". Durante a primeira hora, foram feitas 10.000 (!) downloads, no segundo dia houve 100.000 downloads, o trafico intenso, até deitou o site abaixo. Mas a canção foi realojada em varias outras locações na rede (1711 ao todo!), depois começaram surgir os ditos “espelhos”, no primeiro dia havia 7 “espelhos”, no segundo – 20 e no terceiro estes chagavam à 100 (!). Até a companhia internacional, Motorola, colocou “Razom nas bahato” no seu site!
http://motor-rolla.kiev.ua/music.files/mp3/razom_-_nas_bagato.mp3
Depois, “Razom nas bahato” foi editado em single pela editora musical “Ukrainian Records”,
http://www.ukrainianrecords.com
A capa do disco tem um ovo cor de laranja. (A cidade de Ivano – Frankivsk ficou celebrizada no dia 24 de Setembro de 2004, quando um estudante patriótico, atirou com ovo, ao Primeiro – Ministro do então, V. Yanukovich, que até desmaiou de susto, ou então, imitou o desmaio para se armar em vítima do “nacionalismo burguês ucraniano”).
Alem de participação no Eurovisão, nos planos imediatos do grupo Greenjolly, está o lançamento do seu primeiro álbum, esperado no fim de Março – Abril deste ano. O álbum terá composições feitas em estilísticas diferentes, como hip – hop, raggey e possivelmente dois ou três baladas líricas.
Recentemente, a fama dos Greenjolly chegou à Polónia. A comunidade hip – hop polaca, respondeu muito rapidamente ao apelo do crítico musical, produtor e apresentador de televisão, Robert Leszczyńskiy, de gravar a versão polaca de “Razom nas bahato”.
Com apoio do estúdio UMC, especializado na música rap e hip – hop, os 12 mais famosos rappers polacos até fizeram um vídeo, trabalho coordenado por hip – hoper Doniu (Dominik Grabowski) e com participação especial de Hans (52 Dębiec), Owal, Mezo, Liber, Kris, Duże Pe, DJ Story e do próprio Doniu, entre outros.
Dominik Grabowski conta que vídeo foi feito nos arredores da cidade de Poznan, nas condições muito duras: a equipa começava trabalhar às quatro horas de manha, fazia muito frio, caia neve, mas ninguém reclamava, o raper Liber não quis desistir, mesmo com uma perna partida. Os músicos polacos sempre tinham em mente, que estão apoiar o povo irmão, que irá começar uma nova vida, com oportunidades novas, algo que aconteceu na Polónia há quinze anos atras, com a queda do regime comunista.
Os músicos polacos também fizeram vários concertos em apoio à Ucrânia, durante a Revolução Laranja.(Na canção, os polacos, manifestam o seu apoio incondicional à Revolução Laranja e afirmam que cada povo tem o direito de fazer a sua própria escolha). Roman & Roman gostaram da nova versão e afirmam que cópia polaca, poderia fazer concorrência ao Eminem.
Mais pormenores em polaco: http://muzyka.interia.pl/info/infid/589189/
Greenjolly também já decidiram que vão traduzir a sua música para inglês, e que ela será chamada “Canção da liberdade” ou “Canção dos homens livres”. Roman & Roman disseram que, ao serem escolhidos para representar a Ucrânia na Eurovisão, ficaram muito surpreendidos. Greenjolly não participaram no concurso ucraniano de apuramento das músicas, pois a sua canção nasceu durante a Revolução Laranja, já depois de concurso começar.
A editora ”Ukrainian Records” (representante de Universal Music na Ucrânia), será responsável pela promoção do grupo e da canção na Europa. O presidente da “Ukrainian Records”, Andriy Dahnovskiy, disse que Greenjolly terão o apoio dos estilistas, realizadores e coreógrafos profissionais, ucranianos ou estrangeiros.
Durante a repetição da segunda volta das eleições presidenciais, Greenjoly abriram uma das conferencias de imprensa de Viktor Yushenko, onde cantaram alguns músicas suas. Roman & Roman acham que a “Razom”, fiz a sua contribuição para a Revolução Laranja, mas recusam-se de classifica-la como um “hino”. Greenjolly consideram “Razom” como “canção de liberdade”.
Neste momento o grupo Greenjolly transformou-se no trio, com entrada de mais um elemento –Andriy Pisetskiy. Entre outros planos do grupo, também está presente a experimentação no campo de som electrónico.
Página não oficial: http://www.greenjolly.com/
Comprar o disco: http://www.umka.com.ua/eng/catalogue/1298/
Ucrânia: Festival Eurovisão recebe o acréscimo no financiamento
O Gabinete dos Ministros da Ucrânia, prepara-se para acrescentar o financiamento do Festival de canção Eurovisão, em 36 milhões de UAH (cerca de 6,8 milhões de USD), disse o Vice – Primeiro – Ministro dos Assuntos Humanitários da Ucrânia, Mykola Tomenko.
Inicialmente, no Orçamento do Estado de 2005, era previsto, que Festival recebia apenas 31 milhões de UAH ( 6,1 milhões de USD).
Vice Primeiro – Ministro Mykola Tomenko, também criticou a direcção do Palácio de Desportos (palco em Kyiv, onde deverá ter lugar o Festival), por estes venderem os bilhetes para a Eurovisão, 10 vezes mais caros do que para os concertos dos músicos russos. Mykola Tomenko prometeu iniciar o processo da devolução do Palácio de Desportos para a propriedade do Estado, caso a sua Direcção não exteriorizar a “prioridade de Eurovisão”.
Lembramos, que Ucrânia, ganhou a Festival em 2004 com a cantora Ruslana e em 2005, será representada pelo grupo Greenjolly.
A cidade de Kyiv, avalia as obras necessárias, de preparação para o Eurovisão, em cerca de 1 milhão de UAH (190 mil de USD).
Fonte: proUA.com
Ucrânia exige a sua quota parte dos bens da ex – URSS
No início desta semana, em Kyiv (Kiev), durante o encontro dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Borys Tarasyuk e da Rússia, Sergey Lavrov, a Ucrânia exigiu a transferência para a sua soberania de vários edifícios, situados no estrangeiro, que antes de 1991 pertenciam à União Soviética.
No outono de 2004, a Rússia propôs à Ucrânia 28 edifícios destes, dos quais a Ucrânia aceitou receber apenas 9, por restantes não possuírem o valor adicional baixo. Ministro russo, também disse que recentemente, o seu país propôs à Ucrânia mais um edifício e que neste momento decorrem as negociações sobre a quantidade final das propriedades à transferir e sobre a sua localização geográfica.
Por sua vez, o Ministro Borys Tarasyuk, lembrou o Acordo de Dagomys de 1992, pelo qual a Rússia se comprometeu a transferir para a soberania ucraniana, vários edifícios para o uso na infra-estrutura diplomática ucraniana.
Depois da desintegração da União Soviética em 1991, a maior parte dos países independentes que saíram da URSS, assinaram o Acordo de “variante nulo” (divisão dos bens e dívidas da URSS). Basicamente, o acordo prevê, que a Rússia seja a herdeira de todos os direitos e deveres da URSS.
Mas a Ucrânia nunca ratificou o acordo e sempre reclamou a sua quota parte dos bens, para quais contribuiu durante os anos de dominação comunista.
Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko, comentando a situação, disse que: “Rússia é o nosso parceiro estratégico e eu não gostaria de comentar todas as paginas das nossas relações bilaterais”. Presidente Yushenko, também, disse em relação à Rússia, que advoga os relacionamentos “pragmáticos”, mas que sejam “de amizade e proximidade”. Presidente, também, disse que convida o seu homologo russo, de visitar a Ucrânia no fim de Março.
Na mesma ocasião, a parte ucraniana, também entregou ao ministro russo, uma lista de 10 tarefas, que gostaria ver resolvidas em 2005. Como afirmou o representante do MNE ucraniano, Markian Lubkivskiy: “a sua resolução, fortalecerá a pareceria bilateral entre dois países”. As tarefas que a Ucrânia gostaria de ver resolvidas, mais rapidamente possível, são seguintes: finalização dos acordos sobre a delimitação da fronteira aquática na zona de Azov – Kertch (Mar Negro), a transferência para a soberania da Ucrânia, de 37 edifícios no estrangeiro, aspectos económicos, ligados ao aquartelamento da frota russa do Mar Negro no território ucraniano e conclusão posterior do Acordo de “variante nulo”, sobre os bens e dívidas da URSS.
Lembramos, que a Ucrânia, pretende receber a parte proporcional, de todos os activos económicos e financeiros que a URSS possuía no estrangeiro em 1991, ou seja: 12,1 bilhões de dólares, 42,1 toneladas de ouro e os bens no valor de 600 milhões de rublos soviéticos (em preços de 1991).
Em Fevereiro de 1997, o Parlamento da Ucrânia, adiou o aprovação do Acordo de “variante nulo”, por causa de “violação pela Rússia de alguns condições do Acordo”. O Parlamento ucraniano, considerou que Moscovo não forneceu toda a informação sobre os bens e activos da ex – URSS no estrangeiro, e pediu as informações adicionais sobre: a reserva de ouro e fundo de diamantes da URSS, uma lista completa dos activos soviéticos no Banco Estatal, no Deposito Estatal, no Banco do Comércio Externo e nos bancos estrangeiros. Parlamento ucraniano, também, exige que Federação Russa liquida todas as dívidas do Banco do Comércio Externo da URSS, aos cidadãos e empresas ucranianas.
Os deputados ucranianos descobriram, que a União Soviética possuía em 1991: 259 toneladas de ouro, bens moveis e imóveis no valor de 3,5 biliões de rublos, dividas dos países terceiros - 74 bilhões de dólares, e dos países do Conselho de Ajuda Mútua Económica - 47,9 bilhões de rublos CAME (cada rublo CAME valia 0,987 gramas de ouro). O valor total dos bens soviéticos no estrangeiro é avaliado pelos parlamentares ucranianos em cerca de 400 bilhões de dólares. Apesar das exigências da Ucrânia, a Rússia nunca tornou públicos estes dados.
No outono de 2004, a Rússia propôs à Ucrânia 28 edifícios destes, dos quais a Ucrânia aceitou receber apenas 9, por restantes não possuírem o valor adicional baixo. Ministro russo, também disse que recentemente, o seu país propôs à Ucrânia mais um edifício e que neste momento decorrem as negociações sobre a quantidade final das propriedades à transferir e sobre a sua localização geográfica.
Por sua vez, o Ministro Borys Tarasyuk, lembrou o Acordo de Dagomys de 1992, pelo qual a Rússia se comprometeu a transferir para a soberania ucraniana, vários edifícios para o uso na infra-estrutura diplomática ucraniana.
Depois da desintegração da União Soviética em 1991, a maior parte dos países independentes que saíram da URSS, assinaram o Acordo de “variante nulo” (divisão dos bens e dívidas da URSS). Basicamente, o acordo prevê, que a Rússia seja a herdeira de todos os direitos e deveres da URSS.
Mas a Ucrânia nunca ratificou o acordo e sempre reclamou a sua quota parte dos bens, para quais contribuiu durante os anos de dominação comunista.
Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko, comentando a situação, disse que: “Rússia é o nosso parceiro estratégico e eu não gostaria de comentar todas as paginas das nossas relações bilaterais”. Presidente Yushenko, também, disse em relação à Rússia, que advoga os relacionamentos “pragmáticos”, mas que sejam “de amizade e proximidade”. Presidente, também, disse que convida o seu homologo russo, de visitar a Ucrânia no fim de Março.
Na mesma ocasião, a parte ucraniana, também entregou ao ministro russo, uma lista de 10 tarefas, que gostaria ver resolvidas em 2005. Como afirmou o representante do MNE ucraniano, Markian Lubkivskiy: “a sua resolução, fortalecerá a pareceria bilateral entre dois países”. As tarefas que a Ucrânia gostaria de ver resolvidas, mais rapidamente possível, são seguintes: finalização dos acordos sobre a delimitação da fronteira aquática na zona de Azov – Kertch (Mar Negro), a transferência para a soberania da Ucrânia, de 37 edifícios no estrangeiro, aspectos económicos, ligados ao aquartelamento da frota russa do Mar Negro no território ucraniano e conclusão posterior do Acordo de “variante nulo”, sobre os bens e dívidas da URSS.
Lembramos, que a Ucrânia, pretende receber a parte proporcional, de todos os activos económicos e financeiros que a URSS possuía no estrangeiro em 1991, ou seja: 12,1 bilhões de dólares, 42,1 toneladas de ouro e os bens no valor de 600 milhões de rublos soviéticos (em preços de 1991).
Em Fevereiro de 1997, o Parlamento da Ucrânia, adiou o aprovação do Acordo de “variante nulo”, por causa de “violação pela Rússia de alguns condições do Acordo”. O Parlamento ucraniano, considerou que Moscovo não forneceu toda a informação sobre os bens e activos da ex – URSS no estrangeiro, e pediu as informações adicionais sobre: a reserva de ouro e fundo de diamantes da URSS, uma lista completa dos activos soviéticos no Banco Estatal, no Deposito Estatal, no Banco do Comércio Externo e nos bancos estrangeiros. Parlamento ucraniano, também, exige que Federação Russa liquida todas as dívidas do Banco do Comércio Externo da URSS, aos cidadãos e empresas ucranianas.
Os deputados ucranianos descobriram, que a União Soviética possuía em 1991: 259 toneladas de ouro, bens moveis e imóveis no valor de 3,5 biliões de rublos, dividas dos países terceiros - 74 bilhões de dólares, e dos países do Conselho de Ajuda Mútua Económica - 47,9 bilhões de rublos CAME (cada rublo CAME valia 0,987 gramas de ouro). O valor total dos bens soviéticos no estrangeiro é avaliado pelos parlamentares ucranianos em cerca de 400 bilhões de dólares. Apesar das exigências da Ucrânia, a Rússia nunca tornou públicos estes dados.
A União Europeia prepara-se para ajudar à Ucrânia
Ucrânia prepara-se para abolir os vistos de entrada, para os cidadãos da UE
A União Europeia, pretende conceder à Ucrânia uma ajuda financeira de 100 milhões de euro, disse Comissária europeia, austríaca Benita Ferrero – Waldner, durante a seu encontro em Kyiv (Kiev) com Ministro de economia Serhiy Teriohin. UE também pretende alargar a sua ajuda técnica e de consultoria à Ucrânia.
Comissária disse, que irá transmitir um sinal claro aos seus colegas da Comissão Europeia, sobre a necessidade de concessão à Ucrânia do estatuto do “país de economia de mercado”. No seu ver, o país precisa de fazer apenas “um ou dois passos, neste sentido”.
Por sua vez, o Ministro da Economia, Serhiy Teriohin disse que: “Não existe nenhuma exigência ou questão, mesmo técnica, que a Ucrânia já não cumpriu. O atraso na concessão à Ucrânia do estatuto do país de economia de mercado está ligado à falta da vontade política”.
O Vice Primeiro – Ministro da Integração Europeia, Oleh Rybachuk, disse que: “A Ucrânia pode entregar oficialmente o pedido de adesão à UE, nos próximos seis meses”. Vice – Ministro, também, disse que: “o país trabalhará neste sentido durante próximos meses, para ter uma posição mais forte”. “Se a sociedade ucraniana provou que compartilha os valores democráticos, então o novo poder tem que mostrar que em seis meses, poderá obter certos resultados”, - rematou o Oleh Rybachuk. Vice – Ministro disse ainda, que: “Ucrânia precisa de provar, que o seu plano de entrada na UE nos próximos três anos, em muitos dos aspectos é real já agora”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Borys Tarasyuk, disse por sua vez, que nos próximos tempos, os cidadãos da União Europeia, poderão deixar de precisar do visto, para entrar na Ucrânia.
Estados Unidos pretendem ajudar financeiramente à Ucrânia
Administração americana, pediu o Congresso de conceder à Ucrânia uma ajuda de 60 milhões de dólares. O serviço de imprensa da Casa Branca afirmou, que este dinheiro deverá servir para aceleração das reformas económicas e a luta contra a corrupção.
Em 2006, a Ucrânia devera, também, receber uma ajuda de cerca de 100 milhões de dólares, para serem aplicadas nos três programas chave: 88 milhões para a ajuda económica; 1,7 milhões para os programas de preparação militar do exército da Ucrânia e 16,5 milhões para o financiamento dos fornecimentos, ligados à defesa e outros serviços similares.
A soma geral da ajuda directa americana à Ucrânia, em 2006 devera chegar às 165 milhões de dólares.
Os EUA querem abolir a emenda de Jackson – Vanick em relação à Ucrânia
No Parlamento e no Senado dos EUA, foram apresentados os projectos – lei, sobre a abolição da emenda de Jackson – Vanick em relação à Ucrânia, que limita a entrada dos investimentos americanos na economia do país.
O autor do projecto - lei é o Senador John MacKain, que afirmou: “quando os ucranianos tornaram-se os donos do seu próprio destino, os Estados Unidos estão prontos para ajuda-los no trabalho difícil de consolidar a democracia”. Senador MacKain, também, chamou a emenda de Jackson – Vanick em relação à Ucrânia de “anacrónica” e lembrou que a sua abolição terá um significado político importante, porque será “o símbolo da nova democracia ucraniana e dos seus relações com EUA”.
Alem disso, senador diz que a Revolução Laranja é um símbolo da “enorme vitoria da democracia no Mundo”, e que “o povo ucraniano deu a entender claramente, que não irá consentir calado, as tentativas do regime corrupto de o privar dos direitos democráticos”.
Senador John MacKain, é conhecido por visitar a Ucrânia durante a Revolução Laranja, e ser um dos parlamentares, que propuseram o Presidente Viktor Yushenko para o Prémio Nobél da Paz. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, chamou o senador MacKain de “russofóbico”, num dos seus comunicados.
Embora, o Senador MacKain é o autor do projecto, este foi apresentado no congresso, pelos congressistas Henry Hade e Tom Lantos.
A União Europeia, pretende conceder à Ucrânia uma ajuda financeira de 100 milhões de euro, disse Comissária europeia, austríaca Benita Ferrero – Waldner, durante a seu encontro em Kyiv (Kiev) com Ministro de economia Serhiy Teriohin. UE também pretende alargar a sua ajuda técnica e de consultoria à Ucrânia.
Comissária disse, que irá transmitir um sinal claro aos seus colegas da Comissão Europeia, sobre a necessidade de concessão à Ucrânia do estatuto do “país de economia de mercado”. No seu ver, o país precisa de fazer apenas “um ou dois passos, neste sentido”.
Por sua vez, o Ministro da Economia, Serhiy Teriohin disse que: “Não existe nenhuma exigência ou questão, mesmo técnica, que a Ucrânia já não cumpriu. O atraso na concessão à Ucrânia do estatuto do país de economia de mercado está ligado à falta da vontade política”.
O Vice Primeiro – Ministro da Integração Europeia, Oleh Rybachuk, disse que: “A Ucrânia pode entregar oficialmente o pedido de adesão à UE, nos próximos seis meses”. Vice – Ministro, também, disse que: “o país trabalhará neste sentido durante próximos meses, para ter uma posição mais forte”. “Se a sociedade ucraniana provou que compartilha os valores democráticos, então o novo poder tem que mostrar que em seis meses, poderá obter certos resultados”, - rematou o Oleh Rybachuk. Vice – Ministro disse ainda, que: “Ucrânia precisa de provar, que o seu plano de entrada na UE nos próximos três anos, em muitos dos aspectos é real já agora”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Borys Tarasyuk, disse por sua vez, que nos próximos tempos, os cidadãos da União Europeia, poderão deixar de precisar do visto, para entrar na Ucrânia.
Estados Unidos pretendem ajudar financeiramente à Ucrânia
Administração americana, pediu o Congresso de conceder à Ucrânia uma ajuda de 60 milhões de dólares. O serviço de imprensa da Casa Branca afirmou, que este dinheiro deverá servir para aceleração das reformas económicas e a luta contra a corrupção.
Em 2006, a Ucrânia devera, também, receber uma ajuda de cerca de 100 milhões de dólares, para serem aplicadas nos três programas chave: 88 milhões para a ajuda económica; 1,7 milhões para os programas de preparação militar do exército da Ucrânia e 16,5 milhões para o financiamento dos fornecimentos, ligados à defesa e outros serviços similares.
A soma geral da ajuda directa americana à Ucrânia, em 2006 devera chegar às 165 milhões de dólares.
Os EUA querem abolir a emenda de Jackson – Vanick em relação à Ucrânia
No Parlamento e no Senado dos EUA, foram apresentados os projectos – lei, sobre a abolição da emenda de Jackson – Vanick em relação à Ucrânia, que limita a entrada dos investimentos americanos na economia do país.
O autor do projecto - lei é o Senador John MacKain, que afirmou: “quando os ucranianos tornaram-se os donos do seu próprio destino, os Estados Unidos estão prontos para ajuda-los no trabalho difícil de consolidar a democracia”. Senador MacKain, também, chamou a emenda de Jackson – Vanick em relação à Ucrânia de “anacrónica” e lembrou que a sua abolição terá um significado político importante, porque será “o símbolo da nova democracia ucraniana e dos seus relações com EUA”.
Alem disso, senador diz que a Revolução Laranja é um símbolo da “enorme vitoria da democracia no Mundo”, e que “o povo ucraniano deu a entender claramente, que não irá consentir calado, as tentativas do regime corrupto de o privar dos direitos democráticos”.
Senador John MacKain, é conhecido por visitar a Ucrânia durante a Revolução Laranja, e ser um dos parlamentares, que propuseram o Presidente Viktor Yushenko para o Prémio Nobél da Paz. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, chamou o senador MacKain de “russofóbico”, num dos seus comunicados.
Embora, o Senador MacKain é o autor do projecto, este foi apresentado no congresso, pelos congressistas Henry Hade e Tom Lantos.
Morte do ex - Ministro do Interior vs caso “Gongadze”
Sexta feira, dia 4 de Março, o ex – Ministro do Interior da Ucrânia, general Yuriy Kravchenko, foi encontrado morto na sua casa de campo, na aldeia de Koncha – Zaspa (zona nos arredores de Kyiv, onde vive a elite política ucraniana. O ex – Ministro, encontrava-se em casa com a sua esposa. Por volta das 7 horas de manha, ele entrou na garagem, depois a esposa ouviu dois tiros e achou o seu marido morto, por volta de 7:45. Ministro usou a arma de fabrico checo, registada em seu nome. O tiro mortal foi desferido no lado direito da testa.
A família Kravchenko tinha um estilo da vida muito fechado, policia ucraniana queixa-se que nem todos os seus vizinhos aceitaram prestar declarações sobre o ex - ministro.
Ministério do Interior: suicídio com dois tiros
O Vice – Chefe do Ministério do Interior da Ucrânia, Petro Koliada, disse que MINT inclina-se para a hipótese de suicídio e confirmou que general Kravchenko deixou um bilhete póstumo. Perto Koliada recusou-se comentar o teor do bilhete, mas disse que a morte do ex – ministro, possivelmente esta relacionada com a sua chamada para a Procuradoria, para depor sobre o caso do desaparecimento e assassínio do jornalista ucraniano Georgiy Gongadze. Petro Koliada, também disse aos jornalistas, que embora general Kravchenko atirou contra si duas vezes, o ex – Ministro suicidou-se. “Ferimentos na cabeça, nem sempre são mortais”, - disse Koliada.
Vice – Ministro disse aos jornalistas, que ordenou a concessão de guarda – costas e transporte especial, para o grupo de investigadores e ao Vice – Procurador da Ucrânia, que lidera a investigação do caso Gongadze.
General Yuriy Kravchenko foi chamado a PGR para depor, exactamente, no dia 4 de Março de 2005 como testemunha no caso Gongadze.
General Kravchenko fazia 54 anos no dia 5 de Março, ele encabeçou o MINT de 1995 à 2001. Depois ocupava cargos de chefe da Administração Estatal na província de Kherson e chefe da Administração Estatal dos Impostos.
Os jornais ucranianos escrevem que desde 13 de Dezembro de 2004, SBU oficialmente seguia todos os passos do general Kravchenko e que este não podia deixar a Ucrânia, pois todas as fronteiras tinham os seus dados com marco “proibido de deixar o pais”.
Lembramos, que caso Gongadze, começou em 16 de Setembro de 2000, quando jornalista ucraniano da origem georgiana, Georgiy Gongadze, editor da edição de Internet “Pravda Ucraniana”, foi raptado pelos desconhecidos na cidade de Kyiv. Em Novembro do mesmo ano, o seu corpo gravemente mutilado, foi encontrado no bosque de Tarashansk, nos arredores de Kyiv. Mais tarde, o coronel da segurança presidencial, Mykola Melnichenko, revelou as gravações secretas, nas quais, presidente Kuchma ordena uma “acção punitiva”, contra Georgiy Gongadze, que criticava incansavelmente, o seu regime corrupto. (Nas gravações, Kuchma várias vezes afirma o seu ódio ao Gongadze, conversando com Chefe da sua Administração, Volodymyr Lytvyn e com Ministro do Interior – Yuriy Kravchenko). Coronel Melnichenko, tinha que refugiar-se no Ocidente, mas entregou as gravações ao líder do Partido Socialista da Ucrânia, Oleksander Moroz, que tornou as públicas, desencadeando o movimento cívico “Ucrânia sem Kuchma”, que culminou com a vitoria da Revolução Laranja em Dezembro de 2004.
No dia 2 de Março, o Procurador geral da Ucrânia, Sviatoslav Piskun, disse que o caso do assassinato de Gongadze está resolvido, e que os seus assassinos foram presos e entregados na justiça. Sviatoslav Piskun também disse, que assassinos do jornalista, eram oficiais da contra inteligência da policia judiciaria ucraniana, e que eles primeiro raptaram e depois estrangularam Gongadze.
Um dia antes, Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko disse que acredita que o caso Gongadze está resolvido, porque assassinos foram presos. Presidente Yushenko tive o acesso aos materiais do caso e afirmou que, Georgiy Gongadze tive “uma morte medonha”. No entanto, Presidente Yushenko chamou a atenção para a necessidade de conduzir o caso Gongadze, de maneira profissional e respeitando a legislação existente. No caso de morte de Kravchenko, Presidente Yushenko disse acreditar que morte do general poderá tem ligações com o caso Gongadze e pediu que o Procurador Geral Sviatoslav Piskun e Ministro do Interior Yuriy Lutsenko, tenham o caso no seu controlo pessoal. A casa do campo do ex – Ministro também já foi visitada pelo Vice – Procurador Geral da Ucrânia Viktor Shokhin e o coordenação geral do caso está nas mãos do chefe do Serviço da Segurança da Ucrânia (SBU), Oleksander Turchynov.
Entretanto, o deputado do parlamento ucraniano, chefe da Comissão parlamentar do inquérito sobre a morte do jornalista Georgiy Gongadze, Grygoriy Omelchenko, afirmou que a ordem de “esclarecer” Gongadze, foi dada ao chefe do SBU, Leonid Derkach (período 1998 – 2001), pelo próprio presidente Kuchma. Na sua entrevista para o 5-to canal, no dia 3 de Março, Omelchenko afirmou que nos arquivos de SBU, foram encontrados provas que no dia 29 de Junho de 2000, Kuchma perguntou o Derkach se este “poderia fazer Gongadze...” (Omelchenko não disse a frase completa). General Derkach, respondeu que “irá fazer isso..”, - afirmou deputado Omelchenko. Deputado também afirma, que no mesmo dia, Derkach ordenou o inicio da operação “Provocador”, para reunir o máximo de informação sobre o jornalista. A operação, alegadamente, tive a cobertura legal, por parte do Juiz – Chefe do tribunal da cidade de Kyiv e foi, alegadamente, coordenada por dois Vices de Derkach – Yuriy Zemlynskiy (Primeiro - Vice Chefe do SBU) e Petro Shatovskiy (chefe do Departamento “T” do SBU).
Grygoriy Omelchenko afirmou que todos os materiais estão na PGR ucraniana.
Antes da morte do ex – Ministro, deputado Omelchenko, também endereçou um pedido ao PGR, no sentido de deter imediatamente o general Kravchenko e o colocar nas instalações prisionais do SBU, para proteger a sua vida. “Eu conheço o estado psicológico e moral do general Kravchenko, a sua vida corre um perigo real da quebra psicológica, psíquica, suicídio ou eliminação física. Poderão faze-lo desaparecer sem deixar os rastos, ou imitar o seu suicídio”, dizia Omelchenko.
A Primeira – Ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko, afirmou que a morte do ex – Ministro Kravchenko, poderá ter acontecido, por causa do seu medo de responder no caso Gongadze. Yulia Timoshenko disse aos jornalistas que, caso o suicídio se confirmar, então estamos perante “o medo de responsabilidade do Kravchenko no caso Gongadze, caso o suicídio não se confirmar, estamos perante a tentativa de fechar os fontes de informação neste caso”.
A Primeira – Ministra, também prometeu conceder protecção ao Leonid Kuchma, se este a requisitar, para proteger ex – Presidente da “raiva popular”.
O Presidente Viktor Yushenko, disse que o caso da morte do general Kravchenko será conduzido pela procuradoria, confirmou também que SBU fazia um acompanhamento de todos os movimentos do general nos últimos tempos, permitido pelas instâncias competentes.
O Vice – Primeiro – Ministro dos Assuntos Humanitários da Ucrânia, Mykola Tomenko, também afirmou que Kuchma e outras pessoas, que poderão ser responsáveis pelos casos do destaque, deverão ser protegidos. Mykola Tomenko também disse, que está fazer os possíveis, para que coronel Melnichenko regressa à Ucrânia, para poder testemunhar no caso Gongadeze e nos outros casos semelhantes.
Tomenko disse que “morte do general Kravchenko é um erro dos órgãos da justiça, que não conseguiram de o proteger”. “Não falamos apenas da tragédia, mas de uma figura – chave do caso Gongadze”, - disse o Vice – Ministro.
Alguns deputados do Parlamento ucraniano acusaram o Procurador Geral de precipitação, ao revelar publicamente a sua intenção de ouvir depoimentos de general Kravchenko. Deputado Volodymyr Stretovych, chefe da Comissão parlamentar da luta contra o crime organizado, disse que próxima vitima poderá ser o chefe do Serviço de Contra Inteligência do MINT, general Oleksiy Pugach.
General Kravchenko acusa o Kuchma
Os jornais ucranianos, citando os fontes policiais, escrevem que ex – chefe do Ministério Interior, Yuriy Kravchenko no seu bilhete póstumo, pede desculpa aos familiares e culpa o ex – Presidente Kuchma e alguns outros pessoas ligadas ao Kuchma pela sua decisão.
Entretanto, o grupo parlamentar do Partido Comunista da Ucrânia, exigiu no Parlamento “deter urgentemente o ex – chefe do Estado Leonid Kuchma” e “nacionalizar absolutamente todo o seu património, adquirido ilegalmente”.
O Primeiro Vice – Primeiro – Ministro da Ucrânia, Oleh Rybachuk, informou os deputados, que neste momento Leonid Kuchma está descansar no estancia turística de Karlovy Vary (República Checa) e que Governo ucraniano não acredita que ele poderá tentar fugir da justiça. “O seu estatuto, não permite fugir, ele não está neste nível”, - disse Rybachyk. Kuchma deverá voltar à Ucrânia no dia 7 de Março (segunda feira).
As fotografias do caso poderão ser vistas no site: www.magnolia-tv.com.ua
Fonte: http://www.pravda.com.ua
Palavra do Tradutor: O caso Gongadze têm enormes semelhanças com o caso moçambicano do assassínio do Carlos Cardoso. E como no caso Cardoso, houve na Ucrânia gente que caiu na mediocridade de desprezar o sacrifício do Gongadze, por este ser “um estrangeiro”, quer dizer, ucraniano não originário.
Tudo isso é muito triste, mas tudo isso reforça mais uma vez a ideia, do que a nacionalidade não poderá ser medida pela cor da pele, etnia, lugar do nascimento ou outras distinções meramente artificiais. A nossa nacionalidade, está dentro de nos, nos nossos corações e nas nossas almas. Ninguém poderá tira-la. Nem mesmo quando nos matem!
Paz às almas de Carlos Cardoso e Georgiy Gongadze!
A família Kravchenko tinha um estilo da vida muito fechado, policia ucraniana queixa-se que nem todos os seus vizinhos aceitaram prestar declarações sobre o ex - ministro.
Ministério do Interior: suicídio com dois tiros
O Vice – Chefe do Ministério do Interior da Ucrânia, Petro Koliada, disse que MINT inclina-se para a hipótese de suicídio e confirmou que general Kravchenko deixou um bilhete póstumo. Perto Koliada recusou-se comentar o teor do bilhete, mas disse que a morte do ex – ministro, possivelmente esta relacionada com a sua chamada para a Procuradoria, para depor sobre o caso do desaparecimento e assassínio do jornalista ucraniano Georgiy Gongadze. Petro Koliada, também disse aos jornalistas, que embora general Kravchenko atirou contra si duas vezes, o ex – Ministro suicidou-se. “Ferimentos na cabeça, nem sempre são mortais”, - disse Koliada.
Vice – Ministro disse aos jornalistas, que ordenou a concessão de guarda – costas e transporte especial, para o grupo de investigadores e ao Vice – Procurador da Ucrânia, que lidera a investigação do caso Gongadze.
General Yuriy Kravchenko foi chamado a PGR para depor, exactamente, no dia 4 de Março de 2005 como testemunha no caso Gongadze.
General Kravchenko fazia 54 anos no dia 5 de Março, ele encabeçou o MINT de 1995 à 2001. Depois ocupava cargos de chefe da Administração Estatal na província de Kherson e chefe da Administração Estatal dos Impostos.
Os jornais ucranianos escrevem que desde 13 de Dezembro de 2004, SBU oficialmente seguia todos os passos do general Kravchenko e que este não podia deixar a Ucrânia, pois todas as fronteiras tinham os seus dados com marco “proibido de deixar o pais”.
Lembramos, que caso Gongadze, começou em 16 de Setembro de 2000, quando jornalista ucraniano da origem georgiana, Georgiy Gongadze, editor da edição de Internet “Pravda Ucraniana”, foi raptado pelos desconhecidos na cidade de Kyiv. Em Novembro do mesmo ano, o seu corpo gravemente mutilado, foi encontrado no bosque de Tarashansk, nos arredores de Kyiv. Mais tarde, o coronel da segurança presidencial, Mykola Melnichenko, revelou as gravações secretas, nas quais, presidente Kuchma ordena uma “acção punitiva”, contra Georgiy Gongadze, que criticava incansavelmente, o seu regime corrupto. (Nas gravações, Kuchma várias vezes afirma o seu ódio ao Gongadze, conversando com Chefe da sua Administração, Volodymyr Lytvyn e com Ministro do Interior – Yuriy Kravchenko). Coronel Melnichenko, tinha que refugiar-se no Ocidente, mas entregou as gravações ao líder do Partido Socialista da Ucrânia, Oleksander Moroz, que tornou as públicas, desencadeando o movimento cívico “Ucrânia sem Kuchma”, que culminou com a vitoria da Revolução Laranja em Dezembro de 2004.
No dia 2 de Março, o Procurador geral da Ucrânia, Sviatoslav Piskun, disse que o caso do assassinato de Gongadze está resolvido, e que os seus assassinos foram presos e entregados na justiça. Sviatoslav Piskun também disse, que assassinos do jornalista, eram oficiais da contra inteligência da policia judiciaria ucraniana, e que eles primeiro raptaram e depois estrangularam Gongadze.
Um dia antes, Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko disse que acredita que o caso Gongadze está resolvido, porque assassinos foram presos. Presidente Yushenko tive o acesso aos materiais do caso e afirmou que, Georgiy Gongadze tive “uma morte medonha”. No entanto, Presidente Yushenko chamou a atenção para a necessidade de conduzir o caso Gongadze, de maneira profissional e respeitando a legislação existente. No caso de morte de Kravchenko, Presidente Yushenko disse acreditar que morte do general poderá tem ligações com o caso Gongadze e pediu que o Procurador Geral Sviatoslav Piskun e Ministro do Interior Yuriy Lutsenko, tenham o caso no seu controlo pessoal. A casa do campo do ex – Ministro também já foi visitada pelo Vice – Procurador Geral da Ucrânia Viktor Shokhin e o coordenação geral do caso está nas mãos do chefe do Serviço da Segurança da Ucrânia (SBU), Oleksander Turchynov.
Entretanto, o deputado do parlamento ucraniano, chefe da Comissão parlamentar do inquérito sobre a morte do jornalista Georgiy Gongadze, Grygoriy Omelchenko, afirmou que a ordem de “esclarecer” Gongadze, foi dada ao chefe do SBU, Leonid Derkach (período 1998 – 2001), pelo próprio presidente Kuchma. Na sua entrevista para o 5-to canal, no dia 3 de Março, Omelchenko afirmou que nos arquivos de SBU, foram encontrados provas que no dia 29 de Junho de 2000, Kuchma perguntou o Derkach se este “poderia fazer Gongadze...” (Omelchenko não disse a frase completa). General Derkach, respondeu que “irá fazer isso..”, - afirmou deputado Omelchenko. Deputado também afirma, que no mesmo dia, Derkach ordenou o inicio da operação “Provocador”, para reunir o máximo de informação sobre o jornalista. A operação, alegadamente, tive a cobertura legal, por parte do Juiz – Chefe do tribunal da cidade de Kyiv e foi, alegadamente, coordenada por dois Vices de Derkach – Yuriy Zemlynskiy (Primeiro - Vice Chefe do SBU) e Petro Shatovskiy (chefe do Departamento “T” do SBU).
Grygoriy Omelchenko afirmou que todos os materiais estão na PGR ucraniana.
Antes da morte do ex – Ministro, deputado Omelchenko, também endereçou um pedido ao PGR, no sentido de deter imediatamente o general Kravchenko e o colocar nas instalações prisionais do SBU, para proteger a sua vida. “Eu conheço o estado psicológico e moral do general Kravchenko, a sua vida corre um perigo real da quebra psicológica, psíquica, suicídio ou eliminação física. Poderão faze-lo desaparecer sem deixar os rastos, ou imitar o seu suicídio”, dizia Omelchenko.
A Primeira – Ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko, afirmou que a morte do ex – Ministro Kravchenko, poderá ter acontecido, por causa do seu medo de responder no caso Gongadze. Yulia Timoshenko disse aos jornalistas que, caso o suicídio se confirmar, então estamos perante “o medo de responsabilidade do Kravchenko no caso Gongadze, caso o suicídio não se confirmar, estamos perante a tentativa de fechar os fontes de informação neste caso”.
A Primeira – Ministra, também prometeu conceder protecção ao Leonid Kuchma, se este a requisitar, para proteger ex – Presidente da “raiva popular”.
O Presidente Viktor Yushenko, disse que o caso da morte do general Kravchenko será conduzido pela procuradoria, confirmou também que SBU fazia um acompanhamento de todos os movimentos do general nos últimos tempos, permitido pelas instâncias competentes.
O Vice – Primeiro – Ministro dos Assuntos Humanitários da Ucrânia, Mykola Tomenko, também afirmou que Kuchma e outras pessoas, que poderão ser responsáveis pelos casos do destaque, deverão ser protegidos. Mykola Tomenko também disse, que está fazer os possíveis, para que coronel Melnichenko regressa à Ucrânia, para poder testemunhar no caso Gongadeze e nos outros casos semelhantes.
Tomenko disse que “morte do general Kravchenko é um erro dos órgãos da justiça, que não conseguiram de o proteger”. “Não falamos apenas da tragédia, mas de uma figura – chave do caso Gongadze”, - disse o Vice – Ministro.
Alguns deputados do Parlamento ucraniano acusaram o Procurador Geral de precipitação, ao revelar publicamente a sua intenção de ouvir depoimentos de general Kravchenko. Deputado Volodymyr Stretovych, chefe da Comissão parlamentar da luta contra o crime organizado, disse que próxima vitima poderá ser o chefe do Serviço de Contra Inteligência do MINT, general Oleksiy Pugach.
General Kravchenko acusa o Kuchma
Os jornais ucranianos, citando os fontes policiais, escrevem que ex – chefe do Ministério Interior, Yuriy Kravchenko no seu bilhete póstumo, pede desculpa aos familiares e culpa o ex – Presidente Kuchma e alguns outros pessoas ligadas ao Kuchma pela sua decisão.
Entretanto, o grupo parlamentar do Partido Comunista da Ucrânia, exigiu no Parlamento “deter urgentemente o ex – chefe do Estado Leonid Kuchma” e “nacionalizar absolutamente todo o seu património, adquirido ilegalmente”.
O Primeiro Vice – Primeiro – Ministro da Ucrânia, Oleh Rybachuk, informou os deputados, que neste momento Leonid Kuchma está descansar no estancia turística de Karlovy Vary (República Checa) e que Governo ucraniano não acredita que ele poderá tentar fugir da justiça. “O seu estatuto, não permite fugir, ele não está neste nível”, - disse Rybachyk. Kuchma deverá voltar à Ucrânia no dia 7 de Março (segunda feira).
As fotografias do caso poderão ser vistas no site: www.magnolia-tv.com.ua
Fonte: http://www.pravda.com.ua
Palavra do Tradutor: O caso Gongadze têm enormes semelhanças com o caso moçambicano do assassínio do Carlos Cardoso. E como no caso Cardoso, houve na Ucrânia gente que caiu na mediocridade de desprezar o sacrifício do Gongadze, por este ser “um estrangeiro”, quer dizer, ucraniano não originário.
Tudo isso é muito triste, mas tudo isso reforça mais uma vez a ideia, do que a nacionalidade não poderá ser medida pela cor da pele, etnia, lugar do nascimento ou outras distinções meramente artificiais. A nossa nacionalidade, está dentro de nos, nos nossos corações e nas nossas almas. Ninguém poderá tira-la. Nem mesmo quando nos matem!
Paz às almas de Carlos Cardoso e Georgiy Gongadze!
Subscrever:
Mensagens (Atom)