Que lindo é estar a favor da distruição da África. O senhor não percebe que a questão não é o povo líbio, mas sim o petróleo líbio? abre o olha, pai. Que com uma europa já sem recursos seremos invadidos. e lembre-se Kadafi era quem defendia o Pan-africanismo. Espere para ver.
Não vejo o derrube do Gaddafi como exemplo da destruição da África. Não entendo porque os ditadores podem chacinar a sua própria gente completamente a vontade, mas qualquer intervenção Ocidental provoca invariavelmente as teorias de conspiração mais bizarras. Estou contente por verificar que neste momento os ditadores já não estão salvos se escondendo atrás da “soberania nacional”. Espero sinceramente que Chavez, Lukashenka e Mugabe terão a sua própria Bengazi. Além disso, custa me acreditar, que os heróis da resistência líbia, os estudantes e professores, os trabalhadores e profissionais liberais que morem enquanto escrevo estas linhas nas frentes de Misurata, Brega ou Ajdabiya tem como objectivo a destruição do continente ou a entrega desbarata dos seus próprios recursos naturais.
Petróleo: actualmente Gaddafi vende cerca de 90% do petróleo líbio na Europa (dentro e fora da UE). O que mudará com a sua partida? Acredito que clã Gaddafi irá deixar de desfrutar os concertos milionários privados das estrelas internacionais e não vão poder criar as suas próprias milícias armadas em detrimento do desenvolvimento do exército nacional.
Pan – africanismo gaddafiano: qual é a expressão real deste pan-africanismo para além da habitual retórica anti – Ocidental? Este pan-africanismo suporta o nosso orçamento do estado? Em que expressão percentual? Melhora a vida quotidiana das pessoas reais? Quem eles são e onde vivem?
Outro leitor anónimo escreveu o seguinte (ortografia da postagem original):
A Rússia não é um país europeu. O fato de parte de seu território estar em continente europeu não significa que o país possa ser considerado europeu de um outro ponto de vista que não o estritamente geográfico. Se analisarmos sob o aspecto cultural a Rússia é asiática. A Rússia é um país asiático e antieuropeu, não vejo nesse país valores verdadeiramente europeus. Creio que o período em que o país foi ocidentalizado por Pedro O Grande, ele pode ter vivido um sopro de ocidentalização, é quando surge escritores, autores de teatro e intelectuais. Mas de lá pra cá a Rússia só retrocedeu e se distanciou ainda mais do Ocidente. Não vejo muito disposição no povo russo de se ocidentalizar como fizeram os japoneses. A Rússia quer ser oriental e quer arrasta-la pra isso a Ucrânia e os demais países europeus da antiga URSS.
Costumo dizer, que apesar dos todos os “mas”, apesar dos 350 anos da ocupação colonial e mais de 70 anos da ocupação comunista, a Ucrânia, de facto, é um país europeu, embora nem todos os seus cidadãos sentem-se europeus. Moisés andava 40 anos com os judeus no deserto para que morressem todos aqueles que se lembravam a escravatura. Se calhar, os ucranianos também terão que passar por algo semelhante para que possam começar a nova era sem todos aqueles que viveram os pecados das submissões e humilhações por quais a Nação passou nos últimos séculos.
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