Ele nasceu na aldeia de Uhryniv Staryi, no distrito de Kalusz na Galiсia (Stanyslaviv oblast), que naquela altura pertencia ao Império Austro - Húngaro. O seu pai, Andriy Bandera, era o sacerdote grego - católico na aldeia de Uhryniv Staryi. Sua mãe, Myroslava Bandera, provinha de uma família religiosa, era filha do pároco grego – católico em Uhryniv Staryi.
Stepan passou a sua infância em Uhryniv Staryi, onde na primavera de 1922 a sua mãe morreu de tuberculose.
Desde 1931, Stepan Bandera era o líder do comité regional de OUN e chefe da Organização Militar Ucraniana (UVO). Ele foi condenado à morte em 1934, pelo seu envolvimento na execução do Ministro do Interior da Polónia, responsável pela grave repressão contra os ucranianos. A sua sentença de morte, foi substituída pela pena perpétua. Stepan Bandera saiu da cadeia em 1939, quando o Exército Soviético entrou em Lviv, em 1940, ele funda a ala revolucionária de OUN, que rompe com os nacionalistas mais moderados, chefiados pelo Andrii Melnyk.
Em 30 de Junho de 1941, o Governo ucraniano do qual Stepan Bandera fazia parte, proclamou na cidade de Lviv a renovação da Independência do Estado ucraniano na sequência da invasão da URSS pela Alemanha Nazi. Bandera foi preso pelos nazis e passou cinco anos no Campo de concentração de Sachsenhausen, onde permaneceu até o Fevereiro de 1945 (dois irmãos de Bandera – Vasyl e Andriy morreram neste campo). Logo a seguir, Bandera volta a liderança activa do OUN e do Exército Ucraniano Insurgente (UPA). A guerrilha da UPA lutava contra os nazis (até 1944), depois passou a combater os soviéticos e Polónia comunista, formando forte resistência, principalmente nos montes Cârpatos. Os últimos combatentes conhecidos apoiaram o levantamento húngaro em 1956.
No dia 15 de Outubro de 1959, no prédio onde Stepan Bandera morava (Kreittmayrstraße, № 7), em Munique, ele foi abordado pelo agente da KGB, B. Stashinskyi e atingido pelo disparo de uma ampolas de cianeto. (Uma arma secreta e especial, que tinha como objectivo matar os opositores do regime soviético sem deixar o rasto directo). Apenas dois anos mais tarde, no dia 17 de Novembro de 1961, a justiça alemã proclamou que assassino de Stepan Bandera, Bohdan Stashynskyi , actuou em nome do KGB soviético, sob a ordem directa do seu chefe Alexander Shelepin e com o conhecimento do líder soviético Nikita Khrushchev. O julgamento do Stashynskyi tive o lugar entre 8 à 15 de Outubro de 1962, a sentença foi lida no dia 19 de Outubro, na qual Stashynskyi foi condenado à 8 anos de prisão maior. O Tribunal Supremo da Alemanha confirmou, que no assassinato do Bandera, o Governo da URSS era a principal parte culpada. Numa recente entrevista (2005) ao jornal russo, Komsomolskaya Pravda o ex-chefe da KGB, Vladimir Kryuchkov declara que "assassinato de Stepan Bandera foi um dos últimos casos, quando KGB eliminou as pessoas indesejadas pelos meios da violência" http://mosnews.com/interview/2005/12/06/kgbchief.shtml
Em 20 de Outubro de 1959, Stepan Bandera foi sepultado no Cemitério de Waldfriedhof em Munique.
Em 2006, a Câmara municipal da cidade de Lviv anunciou que pretende no futuro transferir os restos mortais de Stepan Bandera, Andriy Melnyk, Yevhen Konovalets (assassinado pelo NKVD soviético na Holanda) e outros heróis ucranianos, lideres da OUN/UPA para uma nova área no Cemitério de Lychakivskiy especialmente dedicada aos heróis da Ucrânia.
Links externos:
Stepan Bandera, His Life and Struggle
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