No dia 29 de Agosto foi baleado pela Polícia de República de Moçambique (PRM) o cidadão moçambicano Joaquim G. R., de 31 anos de idade, residente no Alto Maé e trabalhador de uma empresa familiar de pesca.
Tudo aconteceu por volta das 23h00, na Avenida do Trabalho, nas imediações da empresa Entreposto. J. G. R. estava voltar para casa depois de um convívio familiar, conduzindo o seu carro particular na companhia de alguns amigos. No mesmo local um grupo de polícias estava a fazer o trabalho de fiscalização de viaturas na estrada.
A patrulha policial mandou prosseguir a viatura do J. G. R., pois as polícias se preparavam para fiscalizar um carro que estava imediatamente a sua frente. Mas passados alguns metros depois do controlo, um dos policias presentes por razões desconhecidos disparou contra a viatura do cidadão. A bala da metralhadora AKM entrou na direcção da cabeça da vítima e só a chaparia grossa do encosto do banco do condutor salvou J. G. R., que foi atingido no rosto e pescoço não pela bala, mas pelos estilhaços do vidro e metal.
Logo depois do ocorrido, as polícias aproximaram-se à viatura atingida, tratando todos os seus ocupantes com brutalidade, empurrando, insultando, ameaçando e mais grave negando a prestar qualquer assistência médica a vítima. Os protestos dos seus amigos não eram atendidos, os polícias ameaçaram balear outros ocupantes da viatura, caso eles continuassem com “reclamações”.
Ficando cerca de 40 minutos estendido na via pública, apenas cerca de 23h41 a vítima foi transportada para o Hospital Central de Maputo (HCM), onde foi submetido aos tratamentos médicos. Os elementos da PRM não deixaram nem os seus pais, nem a esposa de visita-lo, colocando um posto policial na entrada do seu quarto.
Os autores materiais do disparo abandonaram o HCM, logo apôs a chegada dos familiares da vítima ao local. Os membros da PRM foram avisados pelos colegas da corporação em termos de: “Desaparecem rápido daqui, pois os familiares já chegaram”.
Mais estranha, foi a atitude dos polícias em levar a viatura da vítima para o Comando Central da PRM, recusando-se categoricamente de entrega-la aos familiares. Mais, tarde, por volta das 13h30 do dia 30 de Agosto a viatura foi liberada do Comando Central da PRM, depois da vítima foi obrigada coercivamente a assinar uma declaração falsa na qual se declara como único responsável pelo sucedido: “passou o sinal da polícia por distracção”.
HCM deu alta ao J. G. R., o seu estado da saúde não expira maiores cuidados, aconselhado pelos familiares a denunciar a situação do abuso grave do poder por parte das forças policiais, vítima declinou para já essa proposta, receando possíveis perseguições por parte dos elementos da PRM.
Tudo aconteceu por volta das 23h00, na Avenida do Trabalho, nas imediações da empresa Entreposto. J. G. R. estava voltar para casa depois de um convívio familiar, conduzindo o seu carro particular na companhia de alguns amigos. No mesmo local um grupo de polícias estava a fazer o trabalho de fiscalização de viaturas na estrada.
A patrulha policial mandou prosseguir a viatura do J. G. R., pois as polícias se preparavam para fiscalizar um carro que estava imediatamente a sua frente. Mas passados alguns metros depois do controlo, um dos policias presentes por razões desconhecidos disparou contra a viatura do cidadão. A bala da metralhadora AKM entrou na direcção da cabeça da vítima e só a chaparia grossa do encosto do banco do condutor salvou J. G. R., que foi atingido no rosto e pescoço não pela bala, mas pelos estilhaços do vidro e metal.
Logo depois do ocorrido, as polícias aproximaram-se à viatura atingida, tratando todos os seus ocupantes com brutalidade, empurrando, insultando, ameaçando e mais grave negando a prestar qualquer assistência médica a vítima. Os protestos dos seus amigos não eram atendidos, os polícias ameaçaram balear outros ocupantes da viatura, caso eles continuassem com “reclamações”.
Ficando cerca de 40 minutos estendido na via pública, apenas cerca de 23h41 a vítima foi transportada para o Hospital Central de Maputo (HCM), onde foi submetido aos tratamentos médicos. Os elementos da PRM não deixaram nem os seus pais, nem a esposa de visita-lo, colocando um posto policial na entrada do seu quarto.
Os autores materiais do disparo abandonaram o HCM, logo apôs a chegada dos familiares da vítima ao local. Os membros da PRM foram avisados pelos colegas da corporação em termos de: “Desaparecem rápido daqui, pois os familiares já chegaram”.
Mais estranha, foi a atitude dos polícias em levar a viatura da vítima para o Comando Central da PRM, recusando-se categoricamente de entrega-la aos familiares. Mais, tarde, por volta das 13h30 do dia 30 de Agosto a viatura foi liberada do Comando Central da PRM, depois da vítima foi obrigada coercivamente a assinar uma declaração falsa na qual se declara como único responsável pelo sucedido: “passou o sinal da polícia por distracção”.
HCM deu alta ao J. G. R., o seu estado da saúde não expira maiores cuidados, aconselhado pelos familiares a denunciar a situação do abuso grave do poder por parte das forças policiais, vítima declinou para já essa proposta, receando possíveis perseguições por parte dos elementos da PRM.
Joaquim G. R. é casado, pai de um filho.
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