CONGRESSO MUNDIAL UCRANIANO * UKRAINIAN WORLD CONGRESS
СВІТОВИЙ КОНҐРЕС УКРАЇНЦІВ * CONGRÈS MONDIAL UKRAINIEN
145 EVANS AVENUE, #207, TORONTO ON M8Z 5X8 CANADA • TEL. (416) 323-3020 • FAX (416) 323-3250, e-mail: congress@look.ca • WEB: www.ukrainianworldcongress.org
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Como é conhecido, as eleições legislativas decorrerão na Ucrânia em Março de 2006. As representações diplomáticas da Ucrânia no estrangeiro, deveriam preparar as listas dos eleitores para este acto.
No dia 11 de Novembro, o Congresso Mundial Ucraniano (CMU), solicitou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia (MNE), a publicação destas listas, nas respectivas páginas na WEB para a verificação. Já que até agora, não recebemos nenhuma resposta, apelamos às representações diplomáticas da Ucrânia no estrangeiro, para que coordenam este trabalho com o MNE da Ucrânia, o mais rapidamente possível.
Também, o Congresso Mundial Ucraniano, informa os cidadãos da Ucrânia residentes no estrangeiro, que o Artigo 22 da Lei eleitoral, prevê, que nos casos excepcionais, a assembleia do voto, poderá ser constituída fora do recinto das representações diplomáticas da Ucrânia, informando MNE e a Comissão Central de Eleições, não mais tardar do que 55 dias antes da data das eleições. Essa assembleia do voto, poderá ser constituída apenas nas grandes cidades, onde residem pelo menos 1000 cidadãos da Ucrânia, que tem o direito de votar.
Apelamos às organizações filiadas no Congresso Mundial Ucraniano e as comunidades locais, para que preparem as listas dos cidadãos da Ucrânia, que vivem nas tais cidades, mandando as listas para o MNE e para CMU.
Queridos concidadãos! Lembrem-se, que o direito de voto – é o tesouro mais precioso da sociedade democrática. Sejam participantes activos da construção do Estado Democrático Ucraniano!
Toronto – Nova Iorque, 9 de Dezembro de 2005
Pelo Congresso Mundial Ucraniano
Dr. Askold S. Lozynskyj, Presidente
Yevhen Choliy, Chefe da Comissão Eleitoral do CMU
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Ucrânia, procurando o seu lugar na Europa
("Die Welt", Alemanha)
Escritor ucraniano Yuriy Andrukhovych fala sobre o futuro da Ucrânia
Die Welt / jornalista Beate Pinkerneil: Você recebeu uma bolsa (literária) para um ano de permanência em Berlim e pretende escrever aqui o seu novo romance. Alemanha tem mais encanto para você, do que a sua própria pátria?
Andrukhovych: No estrangeiro tenho mais calma. Na Alemanha eu já escrevi dois romances. Para me é uma segunda casa.
Die Welt: A Europa Ocidental sempre imagina que a Ucrânia é dividida entre o Leste pró – russo e o Ocidente pró – Europa. Alguma coisa mudou nestas “duas Ucrânias”, desde a Revolução Laranja de Dezembro de 2004?
Andrukhovych: A divisão da nossa nação em duas partes é uma coisa passageira. Ucrânia agora se muda bastante. Ocidente e Leste aproximam-se. Porque eles são bastante diferentes. Leste tem afinidades para com a Rússia, Ocidente para com Europa. Isso é uma verdade. Outra verdade consiste em que Ocidente muda-se influenciado por Leste e vice – versa. Como resultado, agora nasce uma nova unidade ainda instável, inclusivamente na mentalidade de toda a Ucrânia. Os vestígios primários deste processo, eram visíveis ainda durante a Revolução Laranja. Um dos principais slogans da Praça de Independência era: “Ocidente e Leste são unidos”. Nisto eu vejo o principal potencial do meu país.
Die Welt: Quem tem a maior parte do apoio entre os ucranianos: Presidente Viktor Yuschenko ou ex – Primeira – Ministra Yulia Timoshenko?
Andrukhovych: As últimas sondagens dão 60% para a Timoshenko e mais de 50% para Yuschenko. São indicadores de confiança mais altos, alcançados por qualquer governo ucraniano desde proclamação de Independência em 1991.
Die Welt: Será que os funcionários políticos do antigo regime simplesmente desapareceram? Caso sim, para onde?
Andrukhovych: Os principais criminosos estão nas listas de pessoas procuradas pela polícia e pelos serviços secretos. Muitos outros funcionários foram presos, estão aguardar o julgamento. Eles dizem que sofrem as “repressões do novo poder”. Eles não querem admitir que transfeririam milhões ou bilhões para as suas contas privadas, roubando ao seu próprio país, que eles são simplesmente criminosos. Corrupção é uma doença que é muito difícil de curar rapidamente. Die Welt: Depois do desaparecimento do jornalista oposicionista Georgiy Gongadze (Георгій Гонгадзе), depois da vitoria do Viktor Yuschenko, havia casos dos suicídios dos antigos funcionários (do Estado). Agora já se sabe que forças eram metidos nisso? Andrukhovych: A primeira pessoa que suicidou-se no fim de 2004, foi o ministro de transporte Georgiy Kirpa. Ele foi metido em vários casos sujos, passeava num limusina de luxo de marca “Maibach”. O seu sucessor, fiz um leilão e vendeu a viatura, que foi avaliada em meio milhão de Euros, isso foi algo parecido como a devolução da propriedade, aos ucranianos roubados.
Die Welt: Os organizadores dos alegados assassinatos, parece que queriam impedir que estes políticos falassem?
Andrukhovych: Sim, parece. Depois do suicídio do ministro de transporte, foi encontrado na sua casa de campo, ex – ministro do interior Yuri Kravchenko. Um pouco antes disso, foram divulgadas as gravações feitas pelo guarda costas do ex – presidente Kuchma, onde Kuchma dizia que ministro do interior deve tratar do Gongadze. Penso que suicídio do ministro do interior foi encenado. Na fotografia se vê que ele disparou duas vezes na cabeça. Parece que ele próprio fiz o “tiro de segurança”.
Die Welt: Em que estado agora se encontra a Ucrânia depois da Revolução Laranja – em depressão ou em esperança morna?
Andrukhovych: Eu posso avaliar este estado como os restos da euforia, porque a experiência totalitária ou pós – totalitária é um fardo pesado que ainda domina a sociedade. Ainda temos bastantes ucranianos que deixam o país.
Die Welt: Porque a situação económica é má?
Andrukhovych: Sim. As pessoas procuram a vida melhor. Para a maioria, a vida melhor significa os patamares económicos mais altos.
Die Welt: As condições económicos são mais importantes do que a liberdade?
Andrukhovych: Eu não gostaria de contrapor estas coisas. Eu não conheço nenhum sistema político, sem as liberdades para a sociedade, onde existiriam as altas condições económicas. Mas é possível que minha opinião baseia-se unicamente nas experiências dos países civilizados.
Die Welt: O que tem que ser feito, para que as pessoas não emigrem?
Abdrukhovych: A vida aqui tem que melhorar. De qualquer maneira, depois da Revolução Laranja, nós temos uma diferença nas relações entre o poder político e a sociedade. Englobo aqui as média livres.
Die Welt: Você de novo deixa a Ucrânia, e de novo volta, para que estando longe, poder melhor entender a situação no seu país?
Andrukhovych: Sim, é uma das razões. Desde começo das mudanças profundas, no início dos anos 90, eu viajo muito. E eu gosto deste sentimento de separação e retorno, embora gosto mais é de voltar, do que separar-me. Alem disso, para escrever, eu tenho que ver as paisagens novas, tenho que reviver os novos sentimentos, novos encontros com as pessoas. Sou a pessoa, do tipo Ulisses. Ulisses muito tempo estava na viagem, mas um dia voltava sempre.
Die Welt: Que papel desempenham os intelectuais na Ucrânia?
Andrukhovych: Na Ucrânia, temos muitas mentes brilhantes, muitos especialistas famosos em sociologia, psicologia, filosofia, em silencias exactas. E talvez, a Ucrânia, não se encontraria no lugar onde esta, se os intelectuais não conseguissem criar o modelo da Revolução Laranja, quer dizer pacifica, sem a violência. É um modelo intelectual brilhante. Por isso, eu sou muito optimista quanto ao futuro.
Die Welt: Ucrânia, traduzindo, quer dizer “na beira” e ao mesmo tempo “país, na extremidade”. Muito estranho, quando o país se considera como estando “na beirada”.
Andrukhovych: Nem tudo é tão simples com a palavra “Ucrânia”. Esta palavra tem o significado duplo. É um “país na beira”, mas a “beira” esta no centro. Isso é bastante paradoxal. Isso é a parte ocidental da Europa, mas ao mesmo tempo é o centro geográfico da Europa. E centro fica em Dyliv (entre as cidades de Tiachiv e Rahiv nos Cárpatos ucranianos). Muito interessante, que em Dyliv temos três monumentos. Em 1887 um monumento branco e azul aqui foi montado pela monarquia Austro – Húngara. Cerca de 100 anos depois, uma placa metálica foi colocada pelos soviéticos. Depois de proclamação da Independência nacional, no fim das contas, os próprios ucranianos colocaram o seu monumento.
Die Welt: Quer dizer, três países pretendiam ser o centro da Europa. Porque apenas o monumento ucraniano, não tem nenhuma placa? Significa isso, que a Ucrânia ainda esta a procura da sua identidade nacional e geopolítica?
Andrukhovych: A Ucrânia procura a si própria, o seu próprio centro. No plano geopolítico, país procura a sua pertença a Europa, que hoje para ela é o mais importante. Eu penso que a Europa não pode existir sem o centro. E o centro da Europa esta aqui, na Ucrânia. Por isso a Europa sem a Ucrânia, é apenas o corpo.
Die Welt: Isso dá a Ucrânia o direito de ser o próximo possível candidato a entrada na União Europeia?
Andrukhovych: A Ucrânia tem uma tradição cultural europeia de muitos séculos, bastante ligada à historia da Europa. Mesmo, se os eurocratas em Bruxelas não queiram de ouvir disso. Eu penso, que como membro da UE, a Ucrânia consegue mudar a tradicional inércia europeia. A Europa precisa do movimento e do desenvolvimento. Caso contrario, isso significará a morte da Europa.
Die Welt: O duplo “não” à constituição europeia (da França e da Holanda) significa que a Europa neste momento esta em agonia?
Andrukhovych: Para mi, o duplo “não” é mais um sinal positivo. O modelo actual da UE é tecnocrático, burocrático, estéril no plano cultural. Contra isso protestaram os franceses e holandeses. No que toca a Ucrânia, então nas cabeças dos euro - arquitectos de Bruxelas, enraizou-se por alguma razão, uma ideia estranha do que a Ucrânia, Belarus, Geórgia ainda continuam pertencer à esfera da Rússia, que eles são “uma Rússia grande”, “Rússia № 2”, quer dizer a zona da influência da Rússia. Claramente, isso é bastante triste. Porque os estrategos europeus esqueceram a nossa Revolução Laranja, que primeiro aclamaram tanto. Talvez eles apenas olham para traz.
Yuri Andrukhovych é o escritor e poeta ucraniano contemporâneo, mais conhecido ao nível mundial. A editora alemã “Zurkamp” publicou recentemente o seu romance “Doze anéis”. Em 2004, o polaco Andrzej Stasjuk e Yuri Andrukhovych publicaram em “Zurkamp” uma colectânea dos ensaios, intitulada “Minha Europa”.
Fonte: http://www.welt.de/data/2005/07/09/742534.html (em alemão)
Escritor ucraniano Yuriy Andrukhovych fala sobre o futuro da Ucrânia
Die Welt / jornalista Beate Pinkerneil: Você recebeu uma bolsa (literária) para um ano de permanência em Berlim e pretende escrever aqui o seu novo romance. Alemanha tem mais encanto para você, do que a sua própria pátria?
Andrukhovych: No estrangeiro tenho mais calma. Na Alemanha eu já escrevi dois romances. Para me é uma segunda casa.
Die Welt: A Europa Ocidental sempre imagina que a Ucrânia é dividida entre o Leste pró – russo e o Ocidente pró – Europa. Alguma coisa mudou nestas “duas Ucrânias”, desde a Revolução Laranja de Dezembro de 2004?
Andrukhovych: A divisão da nossa nação em duas partes é uma coisa passageira. Ucrânia agora se muda bastante. Ocidente e Leste aproximam-se. Porque eles são bastante diferentes. Leste tem afinidades para com a Rússia, Ocidente para com Europa. Isso é uma verdade. Outra verdade consiste em que Ocidente muda-se influenciado por Leste e vice – versa. Como resultado, agora nasce uma nova unidade ainda instável, inclusivamente na mentalidade de toda a Ucrânia. Os vestígios primários deste processo, eram visíveis ainda durante a Revolução Laranja. Um dos principais slogans da Praça de Independência era: “Ocidente e Leste são unidos”. Nisto eu vejo o principal potencial do meu país.
Die Welt: Quem tem a maior parte do apoio entre os ucranianos: Presidente Viktor Yuschenko ou ex – Primeira – Ministra Yulia Timoshenko?
Andrukhovych: As últimas sondagens dão 60% para a Timoshenko e mais de 50% para Yuschenko. São indicadores de confiança mais altos, alcançados por qualquer governo ucraniano desde proclamação de Independência em 1991.
Die Welt: Será que os funcionários políticos do antigo regime simplesmente desapareceram? Caso sim, para onde?
Andrukhovych: Os principais criminosos estão nas listas de pessoas procuradas pela polícia e pelos serviços secretos. Muitos outros funcionários foram presos, estão aguardar o julgamento. Eles dizem que sofrem as “repressões do novo poder”. Eles não querem admitir que transfeririam milhões ou bilhões para as suas contas privadas, roubando ao seu próprio país, que eles são simplesmente criminosos. Corrupção é uma doença que é muito difícil de curar rapidamente. Die Welt: Depois do desaparecimento do jornalista oposicionista Georgiy Gongadze (Георгій Гонгадзе), depois da vitoria do Viktor Yuschenko, havia casos dos suicídios dos antigos funcionários (do Estado). Agora já se sabe que forças eram metidos nisso? Andrukhovych: A primeira pessoa que suicidou-se no fim de 2004, foi o ministro de transporte Georgiy Kirpa. Ele foi metido em vários casos sujos, passeava num limusina de luxo de marca “Maibach”. O seu sucessor, fiz um leilão e vendeu a viatura, que foi avaliada em meio milhão de Euros, isso foi algo parecido como a devolução da propriedade, aos ucranianos roubados.
Die Welt: Os organizadores dos alegados assassinatos, parece que queriam impedir que estes políticos falassem?
Andrukhovych: Sim, parece. Depois do suicídio do ministro de transporte, foi encontrado na sua casa de campo, ex – ministro do interior Yuri Kravchenko. Um pouco antes disso, foram divulgadas as gravações feitas pelo guarda costas do ex – presidente Kuchma, onde Kuchma dizia que ministro do interior deve tratar do Gongadze. Penso que suicídio do ministro do interior foi encenado. Na fotografia se vê que ele disparou duas vezes na cabeça. Parece que ele próprio fiz o “tiro de segurança”.
Die Welt: Em que estado agora se encontra a Ucrânia depois da Revolução Laranja – em depressão ou em esperança morna?
Andrukhovych: Eu posso avaliar este estado como os restos da euforia, porque a experiência totalitária ou pós – totalitária é um fardo pesado que ainda domina a sociedade. Ainda temos bastantes ucranianos que deixam o país.
Die Welt: Porque a situação económica é má?
Andrukhovych: Sim. As pessoas procuram a vida melhor. Para a maioria, a vida melhor significa os patamares económicos mais altos.
Die Welt: As condições económicos são mais importantes do que a liberdade?
Andrukhovych: Eu não gostaria de contrapor estas coisas. Eu não conheço nenhum sistema político, sem as liberdades para a sociedade, onde existiriam as altas condições económicas. Mas é possível que minha opinião baseia-se unicamente nas experiências dos países civilizados.
Die Welt: O que tem que ser feito, para que as pessoas não emigrem?
Abdrukhovych: A vida aqui tem que melhorar. De qualquer maneira, depois da Revolução Laranja, nós temos uma diferença nas relações entre o poder político e a sociedade. Englobo aqui as média livres.
Die Welt: Você de novo deixa a Ucrânia, e de novo volta, para que estando longe, poder melhor entender a situação no seu país?
Andrukhovych: Sim, é uma das razões. Desde começo das mudanças profundas, no início dos anos 90, eu viajo muito. E eu gosto deste sentimento de separação e retorno, embora gosto mais é de voltar, do que separar-me. Alem disso, para escrever, eu tenho que ver as paisagens novas, tenho que reviver os novos sentimentos, novos encontros com as pessoas. Sou a pessoa, do tipo Ulisses. Ulisses muito tempo estava na viagem, mas um dia voltava sempre.
Die Welt: Que papel desempenham os intelectuais na Ucrânia?
Andrukhovych: Na Ucrânia, temos muitas mentes brilhantes, muitos especialistas famosos em sociologia, psicologia, filosofia, em silencias exactas. E talvez, a Ucrânia, não se encontraria no lugar onde esta, se os intelectuais não conseguissem criar o modelo da Revolução Laranja, quer dizer pacifica, sem a violência. É um modelo intelectual brilhante. Por isso, eu sou muito optimista quanto ao futuro.
Die Welt: Ucrânia, traduzindo, quer dizer “na beira” e ao mesmo tempo “país, na extremidade”. Muito estranho, quando o país se considera como estando “na beirada”.
Andrukhovych: Nem tudo é tão simples com a palavra “Ucrânia”. Esta palavra tem o significado duplo. É um “país na beira”, mas a “beira” esta no centro. Isso é bastante paradoxal. Isso é a parte ocidental da Europa, mas ao mesmo tempo é o centro geográfico da Europa. E centro fica em Dyliv (entre as cidades de Tiachiv e Rahiv nos Cárpatos ucranianos). Muito interessante, que em Dyliv temos três monumentos. Em 1887 um monumento branco e azul aqui foi montado pela monarquia Austro – Húngara. Cerca de 100 anos depois, uma placa metálica foi colocada pelos soviéticos. Depois de proclamação da Independência nacional, no fim das contas, os próprios ucranianos colocaram o seu monumento.
Die Welt: Quer dizer, três países pretendiam ser o centro da Europa. Porque apenas o monumento ucraniano, não tem nenhuma placa? Significa isso, que a Ucrânia ainda esta a procura da sua identidade nacional e geopolítica?
Andrukhovych: A Ucrânia procura a si própria, o seu próprio centro. No plano geopolítico, país procura a sua pertença a Europa, que hoje para ela é o mais importante. Eu penso que a Europa não pode existir sem o centro. E o centro da Europa esta aqui, na Ucrânia. Por isso a Europa sem a Ucrânia, é apenas o corpo.
Die Welt: Isso dá a Ucrânia o direito de ser o próximo possível candidato a entrada na União Europeia?
Andrukhovych: A Ucrânia tem uma tradição cultural europeia de muitos séculos, bastante ligada à historia da Europa. Mesmo, se os eurocratas em Bruxelas não queiram de ouvir disso. Eu penso, que como membro da UE, a Ucrânia consegue mudar a tradicional inércia europeia. A Europa precisa do movimento e do desenvolvimento. Caso contrario, isso significará a morte da Europa.
Die Welt: O duplo “não” à constituição europeia (da França e da Holanda) significa que a Europa neste momento esta em agonia?
Andrukhovych: Para mi, o duplo “não” é mais um sinal positivo. O modelo actual da UE é tecnocrático, burocrático, estéril no plano cultural. Contra isso protestaram os franceses e holandeses. No que toca a Ucrânia, então nas cabeças dos euro - arquitectos de Bruxelas, enraizou-se por alguma razão, uma ideia estranha do que a Ucrânia, Belarus, Geórgia ainda continuam pertencer à esfera da Rússia, que eles são “uma Rússia grande”, “Rússia № 2”, quer dizer a zona da influência da Rússia. Claramente, isso é bastante triste. Porque os estrategos europeus esqueceram a nossa Revolução Laranja, que primeiro aclamaram tanto. Talvez eles apenas olham para traz.
Yuri Andrukhovych é o escritor e poeta ucraniano contemporâneo, mais conhecido ao nível mundial. A editora alemã “Zurkamp” publicou recentemente o seu romance “Doze anéis”. Em 2004, o polaco Andrzej Stasjuk e Yuri Andrukhovych publicaram em “Zurkamp” uma colectânea dos ensaios, intitulada “Minha Europa”.
Fonte: http://www.welt.de/data/2005/07/09/742534.html (em alemão)
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Moçambique: Dia Internacional de Direitos Humanos
Liga Moçambicana de Direitos Humanos e Social Watch farão o lançamento do Relatório Internacional sobre o cumprimento das Metas do Desenvolvimento do Milênio.
Esta atividade organizada e coordenada pela Liga Moçambicana de Direitos Humanos, terá lugar no dia 9 de Dezembro no auditório do Hotel Íbis em Maputo pelas 08h30 e enquadra-se nas celebrações do dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro.
Para compor a mesa estão convidadas diversas individualidades governamentais e não governamentais, incluindo agências das Nações Unidas, representantes da sociedade civil, intelectuais e políticos.
A Social Watch é um movimento comprometido a acompanhar e a reportar sobre a implementação por parte dos governos e das organizações internacionais dos compromissos por si assumidos no ciclo social da ONU, concretamente na Cúpula de Desenvolvimento Social em Copenhague e na Conferência da Mulher em Pequim.
Os resultados desse monitoramento têm sido apresentados em relatórios anuais da Social Watch, que neste ano de 2005 tem como titulo “Rugidos e Sussurros”, em inglês e espanhol.
Este relatório sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio está sendo lançado na sua décima edição, englobando a realidade social de cerca de 50 países nos seguintes aspectos: o desenvolvimento humano, os níveis de pobreza e a questão do gênero.
Esta edição é de extrema importância para Moçambique, por ser a primeira vez em que o país participa com um relatório da sociedade civil sobre a realidade nacional, embora as metas do milênio tenham sido estabelecidas há cerca de 10 anos.
Pretende-se com este evento promover o debate em torno da questão relacionada com a implementação das Metas de Desenvolvimento do Milénio, envolvendo as mais diversas áreas de actuação, de saber e de reflexão no país.
Pretende-se também, a partir deste lançamento, mobilizar a sociedade civil a participar na apresentação de propostas concretas para a implementação dessas metas.
Embora os Estados apresentem planos e relatórios muito bem intencionados na luta contra as desigualdades e na erradicação da pobreza, a sociedade civil pouco se tem mobilizado, para o efeito as conferências internacionais tiveram um papel muito importante na mobilização dessa sociedade o que mais tarde gerou iniciativas como o Fórum Social Mundial e a Chamada Global para a Ação contra a Pobreza, espaços onde tem sido possível examinar com mais profundidade e persistência o desempenho dos governos na concretização das metas sociais apresentadas nas conferências, bem como formular propostas mais avançadas no ataque as causas da pobreza e da desigualdade em todos os aspectos.
Assim o lançamento deste relatório no nosso país representa o nosso cometimento com a causa social, representa o nosso compromisso como sociedade civil forte e organizada em contribuir na implementação dessas metas e na apresentação de relatórios anuais sobre a matéria.
Com certeza esperamos que o próximo relatório seja mais abrangente e apurado tendo em conta que a contribuição de cada organização representada no lançamento se fará sentir no sentido de contribuir na implementação dessas metas.
MARIA ALICE MABOTA,
PRESIDENTE DA LDH
Liga Moçambicana de Direitos Humanos
Av. Maguiguana 2219 R/C
Telefone: + 258 21 405951/ 21 401256
Fax: + 258 21 406022
Esta atividade organizada e coordenada pela Liga Moçambicana de Direitos Humanos, terá lugar no dia 9 de Dezembro no auditório do Hotel Íbis em Maputo pelas 08h30 e enquadra-se nas celebrações do dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro.
Para compor a mesa estão convidadas diversas individualidades governamentais e não governamentais, incluindo agências das Nações Unidas, representantes da sociedade civil, intelectuais e políticos.
A Social Watch é um movimento comprometido a acompanhar e a reportar sobre a implementação por parte dos governos e das organizações internacionais dos compromissos por si assumidos no ciclo social da ONU, concretamente na Cúpula de Desenvolvimento Social em Copenhague e na Conferência da Mulher em Pequim.
Os resultados desse monitoramento têm sido apresentados em relatórios anuais da Social Watch, que neste ano de 2005 tem como titulo “Rugidos e Sussurros”, em inglês e espanhol.
Este relatório sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio está sendo lançado na sua décima edição, englobando a realidade social de cerca de 50 países nos seguintes aspectos: o desenvolvimento humano, os níveis de pobreza e a questão do gênero.
Esta edição é de extrema importância para Moçambique, por ser a primeira vez em que o país participa com um relatório da sociedade civil sobre a realidade nacional, embora as metas do milênio tenham sido estabelecidas há cerca de 10 anos.
Pretende-se com este evento promover o debate em torno da questão relacionada com a implementação das Metas de Desenvolvimento do Milénio, envolvendo as mais diversas áreas de actuação, de saber e de reflexão no país.
Pretende-se também, a partir deste lançamento, mobilizar a sociedade civil a participar na apresentação de propostas concretas para a implementação dessas metas.
Embora os Estados apresentem planos e relatórios muito bem intencionados na luta contra as desigualdades e na erradicação da pobreza, a sociedade civil pouco se tem mobilizado, para o efeito as conferências internacionais tiveram um papel muito importante na mobilização dessa sociedade o que mais tarde gerou iniciativas como o Fórum Social Mundial e a Chamada Global para a Ação contra a Pobreza, espaços onde tem sido possível examinar com mais profundidade e persistência o desempenho dos governos na concretização das metas sociais apresentadas nas conferências, bem como formular propostas mais avançadas no ataque as causas da pobreza e da desigualdade em todos os aspectos.
Assim o lançamento deste relatório no nosso país representa o nosso cometimento com a causa social, representa o nosso compromisso como sociedade civil forte e organizada em contribuir na implementação dessas metas e na apresentação de relatórios anuais sobre a matéria.
Com certeza esperamos que o próximo relatório seja mais abrangente e apurado tendo em conta que a contribuição de cada organização representada no lançamento se fará sentir no sentido de contribuir na implementação dessas metas.
MARIA ALICE MABOTA,
PRESIDENTE DA LDH
Liga Moçambicana de Direitos Humanos
Av. Maguiguana 2219 R/C
Telefone: + 258 21 405951/ 21 401256
Fax: + 258 21 406022
terça-feira, dezembro 06, 2005
Leonardo Adamowicz e a sua obra em Moçambique
Professor Doutor Leonardo Adamowicz, mestre da Liga dos Escuteiros de Moçambique (LEMO), nasceu aos 24.06.1945 em Kiejdani na Lituânia. Aos 4 anos da idade, junto com a sua família, foi deportado para os campos de trabalho forçado na Sibéria, onde viveu até 10 anos de idade. Mais tarde, a sua família conseguiu o repatriamento para a Polónia, onde Leonardo Adamowicz estudou no liceu das Artes Plásticas em Gdynia – Orlowie. E depois na Universidade da Varsóvia, especializando-se na arqueologia do Mediterrâneo.
Neste momento o Dr. Leonardo Adamowicz é professor da Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU) em Maputo, é mestre da Liga dos Escuteiros de Moçambique (LEMO), presidente do Comité ICOMOS em Moçambique, Vice – Presidente do Conselho das Religiões em Moçambique (COREM), membro do Clube ROTARY de Maputo. Fala alemão, francês, inglês, lituano, português, russo e ucraniano.
É casado, pai de três filhos e já tem um neto – Leonardo – Júnior
No fim do Fevereiro de 2000, Moçambique, RAS, Botswana e Zimbabwe sofreram do efeito das cheias. Moçambique foi o país mais castigado por esta intempérie. Em Maio de 2000, a Acção Humanitária Polaca (Polska Akcja Humanitarna), junto com a União dos Estudantes e Licensiados Africanos em Trójmieście (Związok Studentów i Absolwentów Afrykańskich w Trójmieście), organizou em Varsóvia o concerto para ajudar às vitimas das cheias. Foram colectados 3.500 PLN, que foram aplicados em Moçambique, graças ao Leonardo Adamowicz.
O texto integral deste artigo, assim como a entrevista do Dr. Adamowicz podem ser lidos em polaco neste endereço:
http://www.pah.org.pl/62509.html
Mais informação sobre os escuteiros moçambicanos: www.scouting.org.za/africa/jamboree
Página da Acção Humanitária Polaca: http://www.pah.org.pl/8675.html (em espanhol)
Endereço do PAH: - rua Szpitalna 5/3, 00-031 Warszawa tel: +48 (22) 828 88 82 e-mail: pah@pah.org.pl
Conta bancaria: konto: Bank BPH SA o/W-wa 56 1060 0076 0000 4011 0000 1906
P.S. O Conselho das Religiões em Moçambique, em cooperação com o Programa Conjunto das Nações das Nações Unidas (ONUSIDA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), organiza entre dias 6 e 9 de Dezembro de 2005 um seminário de capacitação dos líderes religiosos na Provincia de Nampula. O evento tem como principal objectivo formar uma rede integrada de parceiros, para a formulação de propostas intersectoriais, voltadas à prevenção das DST/HIV/SIDA, assistência e apoio humano/espiritual às pessoas vivendo com HIV/SIDA.
O Seminário vai decorrer na Universidade Católica de Moçambique (Faculdade de Direito) com uma abertura solene às 9:00 horas (6/12/06) e conta com a participação do Presidente do Minicípio da Cidade de Nampula Castro Namaqua, Arcibispo de Nampula Dom Tomé Makwela, Lideres do Conselho Cristão de Moçambique, do Conselho Islâmico, da Comunidade Hindu, Bahai, religiões tradicionais africanas e Ivo Correia, Coordenador do Projecto de Apoio as Organizações Religiosas, ONUSIDA. A delegação do Conselho das Religiões em Moçambique, que coordena o encontro, será chefiada pelo Vice-Presidente do COREM Prof. Doutor Leonardo Adamowicz.
Neste momento o Dr. Leonardo Adamowicz é professor da Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU) em Maputo, é mestre da Liga dos Escuteiros de Moçambique (LEMO), presidente do Comité ICOMOS em Moçambique, Vice – Presidente do Conselho das Religiões em Moçambique (COREM), membro do Clube ROTARY de Maputo. Fala alemão, francês, inglês, lituano, português, russo e ucraniano.
É casado, pai de três filhos e já tem um neto – Leonardo – Júnior
No fim do Fevereiro de 2000, Moçambique, RAS, Botswana e Zimbabwe sofreram do efeito das cheias. Moçambique foi o país mais castigado por esta intempérie. Em Maio de 2000, a Acção Humanitária Polaca (Polska Akcja Humanitarna), junto com a União dos Estudantes e Licensiados Africanos em Trójmieście (Związok Studentów i Absolwentów Afrykańskich w Trójmieście), organizou em Varsóvia o concerto para ajudar às vitimas das cheias. Foram colectados 3.500 PLN, que foram aplicados em Moçambique, graças ao Leonardo Adamowicz.
O texto integral deste artigo, assim como a entrevista do Dr. Adamowicz podem ser lidos em polaco neste endereço:
http://www.pah.org.pl/62509.html
Mais informação sobre os escuteiros moçambicanos: www.scouting.org.za/africa/jamboree
Página da Acção Humanitária Polaca: http://www.pah.org.pl/8675.html (em espanhol)
Endereço do PAH: - rua Szpitalna 5/3, 00-031 Warszawa tel: +48 (22) 828 88 82 e-mail: pah@pah.org.pl
Conta bancaria: konto: Bank BPH SA o/W-wa 56 1060 0076 0000 4011 0000 1906
P.S. O Conselho das Religiões em Moçambique, em cooperação com o Programa Conjunto das Nações das Nações Unidas (ONUSIDA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), organiza entre dias 6 e 9 de Dezembro de 2005 um seminário de capacitação dos líderes religiosos na Provincia de Nampula. O evento tem como principal objectivo formar uma rede integrada de parceiros, para a formulação de propostas intersectoriais, voltadas à prevenção das DST/HIV/SIDA, assistência e apoio humano/espiritual às pessoas vivendo com HIV/SIDA.
O Seminário vai decorrer na Universidade Católica de Moçambique (Faculdade de Direito) com uma abertura solene às 9:00 horas (6/12/06) e conta com a participação do Presidente do Minicípio da Cidade de Nampula Castro Namaqua, Arcibispo de Nampula Dom Tomé Makwela, Lideres do Conselho Cristão de Moçambique, do Conselho Islâmico, da Comunidade Hindu, Bahai, religiões tradicionais africanas e Ivo Correia, Coordenador do Projecto de Apoio as Organizações Religiosas, ONUSIDA. A delegação do Conselho das Religiões em Moçambique, que coordena o encontro, será chefiada pelo Vice-Presidente do COREM Prof. Doutor Leonardo Adamowicz.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Informe do Congresso Mundial Ucraniano, № 12 (28), Dezembro, 2005
145 EVANS AVENUE, SUITE 207 ● TORONTO, ON M8Z 5X8, CANADA ● TEL. (416) 323-3020 ●FAX (416) 323-3250, e-mail: congress@look.ca ● WEB: www.ukrainianworldconress.org
203 SECOND AVENUE, NEW YORK, NY 10003 USA ● TEL. (212) 228-6840 ● FAX (212) 254-472
DIASPORA COMMUNITIES COMMEMORATE FAMINE 1932-33
Ukrainian communities outside Ukraine commemorated the 72nd anniversary of the Great Famine during the month of November. In New York City, an annual ecumenical Requiem was held at St. Patrick’s Cathedral. The US House of Representatives passed legislation enabling the government of Ukraine to establish a monument to the Great Famine victims on public lands in Washington, DC. In Windsor, Canada the community unveiled a monument to the victims. Requiems and candle lighting marked the anniversary throughout Australia. The Lithuanian parliament passed a resolution condemning the Ukrainian Famine as genocide against the Ukrainian people. Additionally, Lithuanians and Ukrainians marked the anniversary throughout Vilnius and, in particular, at the site of the Genocide Museum with public rallies.
UWC URGES UKRAINE’S FOREIGN MINISTER TO FACILITATE ELECTION PROCESS
In a November letter to Ukraine’s Foreign Minister Borys Tarasiuk, the UWC urged that voter lists outside Ukraine be published on the official websites of Ukraine’s diplomatic missions thereby facilitating access to the lists without travel. We await a response.
ELECTION APPEAL TO OUR NATIONAL CENTRAL REPRESENTATIONS
In accordance with Ukraine’s election law, additional polling precincts abroad may be established where there is a concentration of at least one thousand citizens of Ukraine in a particular locality. Inasmuch as current voter lists as published abroad do not establish the current location of voters on the list, it is incumbent upon organized communities to establish numbers and location. Our national central representations are urged to become involved in compiling such lists for Ukraine’s Ministry for foreign affairs.
EUROPEAN CONGRESS OF UKRAINIANS CONVENES IN KOSICE
The European Congress of Ukrainians held its annual session near Kosice, Slovak Republic, 11-13 of November, 2005 electing new leadership headed by Jaroszlava Hаrtyányi from Hungary. The following communities were present: Belgium, Croatia, Czech Republic, Estonia, Hungary, Greece, Poland, Serbia and Montenegro, Slovak Republic, Spain and the United Kingdom. UWC General Secretary Victor Pedenko attended the session and offered greetings from the UWC. A more complete report is available at http://www.eukrainian.net/.
UKRAINIANS OF KAZAKHSTAN VISITS THE UNITED STATES
Mykhailo Parypsa, the chair of the Association of Ukrainians in Kazakhstan visited the United States from November 3-17, 2006. His itinerary included a visit to Capitol Hill in Washington, DC, attendance at various Ukrainian events, meetings with communities in New York, New Jersey and Philadelphia, including the leadership of various Ukrainian organizations, in particular, Self Reliance (N.Y) Federal Credit Union, the Ukrainian American Federal Credit Union New Jersey office, the United Ukrainian American Relief Committee etc. Mr. Parypsa stressed the viability of the Ukrainian community in Kazakhstan and solicited assistance for the publication of a Ukrainian newspaper there.
IV UKRAINIAN WORLD FORUM TO BE RESCHEDULED FOR AUGUST 2006
The Ukrainian World Coordinating Council met in Kyiv for an extraordinary session November 19-20, 2005. The UWCC decided to request that Ukraine’s President convene the IV World Forum of Ukrainians sometime in August 2006 on the occasion of the fifteenth anniversary of Ukraine’s independence. The UWC was represented at the UWCC session by General Secretary Victor Pedenko and Ukrainian Canadian Congress Chair, Orysia Sushko. Others in attendance, included representatives from Armenia, Belarus, Estonia, Hungary, Latvia, Poland, Russian Federation, Ukraine and Uzbekistan.
UKRAINIAN CENTRAL REPRESENTATION IN ARGENTINA ELECTS NEW LEADERSHIP
The UCRA held its Congress on October 29, 2005 in Buenos Aires, Argentina. Jorge Balanda, a third generation Ukrainian from Missiones was elected President and Jorge Danylyshyn from Buenos Aires was elected Chair of its advisory Council.
SEASON’S GREETINGS
In Christian Ukrainian tradition, on the eve of the birth of Our Lord Jesus Christ, we offer best wishes for all humanity, in particular our Ukrainian brothers and sisters throughout the world, our clergy, political leaders, especially Ukraine’s President Victor Yuschenko and the leaders of those countries that have manifested friendship towards the Ukrainian people. On the threshold of a New Year we appraise last year’s accomplishments and deficiencies. As always expectations are greater than reality, glaringly more so following the heroic events of the Orange Revolution. Nonetheless, the foundation for a better Ukraine has been laid and we need to stay the course. Deficiencies are grave particularly, in the national sphere. Ukrainian spiritual and cultural affairs remain ignored, history is selectively forgotten and heroes are disrespected. We urge the Ukrainian people to persevere. May this annual birth of Our Lord and the New Year mark the renaissance of our Christian Ukrainian spirituality and culture. Christ is born. Let us praise Him!
203 SECOND AVENUE, NEW YORK, NY 10003 USA ● TEL. (212) 228-6840 ● FAX (212) 254-472
DIASPORA COMMUNITIES COMMEMORATE FAMINE 1932-33
Ukrainian communities outside Ukraine commemorated the 72nd anniversary of the Great Famine during the month of November. In New York City, an annual ecumenical Requiem was held at St. Patrick’s Cathedral. The US House of Representatives passed legislation enabling the government of Ukraine to establish a monument to the Great Famine victims on public lands in Washington, DC. In Windsor, Canada the community unveiled a monument to the victims. Requiems and candle lighting marked the anniversary throughout Australia. The Lithuanian parliament passed a resolution condemning the Ukrainian Famine as genocide against the Ukrainian people. Additionally, Lithuanians and Ukrainians marked the anniversary throughout Vilnius and, in particular, at the site of the Genocide Museum with public rallies.
UWC URGES UKRAINE’S FOREIGN MINISTER TO FACILITATE ELECTION PROCESS
In a November letter to Ukraine’s Foreign Minister Borys Tarasiuk, the UWC urged that voter lists outside Ukraine be published on the official websites of Ukraine’s diplomatic missions thereby facilitating access to the lists without travel. We await a response.
ELECTION APPEAL TO OUR NATIONAL CENTRAL REPRESENTATIONS
In accordance with Ukraine’s election law, additional polling precincts abroad may be established where there is a concentration of at least one thousand citizens of Ukraine in a particular locality. Inasmuch as current voter lists as published abroad do not establish the current location of voters on the list, it is incumbent upon organized communities to establish numbers and location. Our national central representations are urged to become involved in compiling such lists for Ukraine’s Ministry for foreign affairs.
EUROPEAN CONGRESS OF UKRAINIANS CONVENES IN KOSICE
The European Congress of Ukrainians held its annual session near Kosice, Slovak Republic, 11-13 of November, 2005 electing new leadership headed by Jaroszlava Hаrtyányi from Hungary. The following communities were present: Belgium, Croatia, Czech Republic, Estonia, Hungary, Greece, Poland, Serbia and Montenegro, Slovak Republic, Spain and the United Kingdom. UWC General Secretary Victor Pedenko attended the session and offered greetings from the UWC. A more complete report is available at http://www.eukrainian.net/.
UKRAINIANS OF KAZAKHSTAN VISITS THE UNITED STATES
Mykhailo Parypsa, the chair of the Association of Ukrainians in Kazakhstan visited the United States from November 3-17, 2006. His itinerary included a visit to Capitol Hill in Washington, DC, attendance at various Ukrainian events, meetings with communities in New York, New Jersey and Philadelphia, including the leadership of various Ukrainian organizations, in particular, Self Reliance (N.Y) Federal Credit Union, the Ukrainian American Federal Credit Union New Jersey office, the United Ukrainian American Relief Committee etc. Mr. Parypsa stressed the viability of the Ukrainian community in Kazakhstan and solicited assistance for the publication of a Ukrainian newspaper there.
IV UKRAINIAN WORLD FORUM TO BE RESCHEDULED FOR AUGUST 2006
The Ukrainian World Coordinating Council met in Kyiv for an extraordinary session November 19-20, 2005. The UWCC decided to request that Ukraine’s President convene the IV World Forum of Ukrainians sometime in August 2006 on the occasion of the fifteenth anniversary of Ukraine’s independence. The UWC was represented at the UWCC session by General Secretary Victor Pedenko and Ukrainian Canadian Congress Chair, Orysia Sushko. Others in attendance, included representatives from Armenia, Belarus, Estonia, Hungary, Latvia, Poland, Russian Federation, Ukraine and Uzbekistan.
UKRAINIAN CENTRAL REPRESENTATION IN ARGENTINA ELECTS NEW LEADERSHIP
The UCRA held its Congress on October 29, 2005 in Buenos Aires, Argentina. Jorge Balanda, a third generation Ukrainian from Missiones was elected President and Jorge Danylyshyn from Buenos Aires was elected Chair of its advisory Council.
SEASON’S GREETINGS
In Christian Ukrainian tradition, on the eve of the birth of Our Lord Jesus Christ, we offer best wishes for all humanity, in particular our Ukrainian brothers and sisters throughout the world, our clergy, political leaders, especially Ukraine’s President Victor Yuschenko and the leaders of those countries that have manifested friendship towards the Ukrainian people. On the threshold of a New Year we appraise last year’s accomplishments and deficiencies. As always expectations are greater than reality, glaringly more so following the heroic events of the Orange Revolution. Nonetheless, the foundation for a better Ukraine has been laid and we need to stay the course. Deficiencies are grave particularly, in the national sphere. Ukrainian spiritual and cultural affairs remain ignored, history is selectively forgotten and heroes are disrespected. We urge the Ukrainian people to persevere. May this annual birth of Our Lord and the New Year mark the renaissance of our Christian Ukrainian spirituality and culture. Christ is born. Let us praise Him!
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Ucrânia recebe o estatuto da economia do mercado
União Europeia atribuiu à Ucrânia estatuto da “economia do mercado”, disse na quinta - feira o Primeiro – Ministro británico Tony Blair, falando na conferência da imprensa em Kyiv, comentando os resultados da cimeira UE – Ucrânia.
"Temos as esperanças, que a cimeira será não apenas um encontro proveitoso, mas também acreditamos que no futuro, o Reino Unido, outros países da EU, serão os vossos parceiros", - disse ele.
Por sua vez, o Presidente ucraniano, Viktor Yuschenko disse que os procedimentos jurídico – formais, do reconhecimento da Ucránia, como о país da “economia do mercado”, vão ser concluídos num ou dois meses no máximo. "O mais importante, é que hoje nós tomamos uma decisão política clara. A mudança do estatuto (da Ucrânia) puxa atras de si, uma “corrente” lógica – mudança nas tarífas aduaneiros, nos pagamentos. E outra coisa - hoje os nossos relacionamentos passaram para um nível qualitativo novo e diferente – e isso, é o mais importante", - disse Presidente ucraniano.
Fonte: ProUA
"Temos as esperanças, que a cimeira será não apenas um encontro proveitoso, mas também acreditamos que no futuro, o Reino Unido, outros países da EU, serão os vossos parceiros", - disse ele.
Por sua vez, o Presidente ucraniano, Viktor Yuschenko disse que os procedimentos jurídico – formais, do reconhecimento da Ucránia, como о país da “economia do mercado”, vão ser concluídos num ou dois meses no máximo. "O mais importante, é que hoje nós tomamos uma decisão política clara. A mudança do estatuto (da Ucrânia) puxa atras de si, uma “corrente” lógica – mudança nas tarífas aduaneiros, nos pagamentos. E outra coisa - hoje os nossos relacionamentos passaram para um nível qualitativo novo e diferente – e isso, é o mais importante", - disse Presidente ucraniano.
Fonte: ProUA
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