segunda-feira, junho 16, 2025

Os POW ucranianos «ferrados» ou mutilados no cativeiro russo

Na Internet foi divulgada publicamente a foto de um POW ucraniano recentemente libertado, com a frase «glória à rússia» e uma letra z, ferradas na sua barriga. A GUR da Ucrânia confirma a autenticidade da imagem.

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A Direcção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia classificou como genuína a foto de um prisioneiro de guerra ucraniano com as palavras «glória à rússia» e uma letra z, ferradas na sua barriga, que apareceu online. A foto foi publicada a 9 de junho pela conta Clash Report do X e, de seguida, amplamente divulgada. A foto mostra o corpo do militar ucraniano que apresenta inúmeras cicatrizes, vestígios de tortura e intervenções cirúrgicas. 

O representante da GUR MOU, Andriy Yusov, informou que a foto mostra um militar ucraniano que foi libertado durante uma das trocas de prisioneiros anteriores. A foto foi tirada pelo médico que o examinou. 

“Infelizmente, esta é uma foto real. É de uma das trocas anteriores. Durante um exame num dos centros regionais onde os rapazes estão em reabilitação, o médico simplesmente não aguentou, tirou uma foto e publicou-a online. Esta é a prova do que os nossos defensores passam em cativeiro”, disse no ar do programa nacional de TV. 

O representante da GUR também enfatizou a violação sistemática das condições de detenção de POW ucranianos por parte da rússia. Segundo Yusov, 90% dos militares ucranianos inquiridos que foram libertados do cativeiro russo afirmam que as condições de detenção, os padrões necessários de nutrição e assistência médica foram violados. Yusov observou ainda que, durante as trocas, se regista uma perda crítica de peso dos POW ucranianos. 

«Isto é muito visível, e há uma diferença entre o estado em que os ocupantes russos regressam à rússia e o estado em que os defensores ucranianos regressam», enfatizou Yusov.

Um dos cirurgiões ucranianos enfatizou, que tanto a cicatriz após a laparotomia como as cicatrizes nas letras se formaram aproximadamente ao mesmo tempo, ou seja, tanto a incisão como a inscrição foram feitas no bloco operatório. Esta versão é evidenciada quer pelas letras bem justas da frase, quer pela mesma altura do tecido cicatricial – que o militar POW ucraniano estava sob anestesia durante a tortura.

Isto poderia ser feito na sala de operações com um eletrocoagulador, que é utilizado para selar as bordas dos vasos cortados com eletricidade durante as intervenções cirúrgicas para evitar hemorragias. 

A densidade e a altura da cicatriz indicam que todas as camadas da pele foram queimadas. 

Mais uma vez.

Um cirurgião russo. Na sala de operações. Durante a operação. Ferrou uma marca no estômago de um soldado ucraniano ferido e capturado.

A cicatriz será removida. Os esteticistas ucranianos já começaram a trabalhar nela.

Aqiele que quem deixou essa cicatriz também seja removido. Como o lixo. Será a justiça suprema. Informaremos quendo isso chegar aos noticiários. 

Travando a sua guerra delirante, os russos regressam teimosamente «às raízes». Conseguiram ressuscitar as tradições dos séculos V e VI A.C. Os antigos tribos semitas cortavam o dedo aos cananeus capturados para que perdessem a capacidade de empunhar uma espada ou uma lança. (Livro dos Juízes 1, 6-7). 

No entanto, não só os semitas faziam isso. O método de mutilar os membros dos prisioneiros era popular entre as tribos da África Equatorial (Baka, Bakola), bem como entre os tasmanianos.


Na troca de prisioneiros do dia 14 de junho de 2025, à Ucrânia livre voltou um jovem militar ucraniano, natural de Slavyansk. Os russos cortaram metade do dedo indicador ao rapaz, na sua mãe direita, geralmente usado para puxar o gatilho. Como conta o próprio jovem os ocupantes russos lhe disseram: «você já não precisa deste dedo», informa o TG @nevzorov. 

Este é o tipo de neo-fascismo pagão que enfrentem Ucrânia e os militares ucranianos diariamente e este é o tipo do «mundo russo» que as cabeças falantes ocidentais, por exemplo, os «zenerais» portugueses defendem e pretendem trazer ao Ocidente.

2 comentários:

Anónimo disse...

O mundo russo é um mundo bárbaro! São novos hunos! Trotsky uma vez chamou Estalin de Gengis Kahn com telefone, Putin é um agência Kahn com internet. PS: o grupo do Rafael Machado na mira do Departamento de Estado Americano https://x.com/elivieirajr/status/1715433458414039252?s=46 https://x.com/elivieirajr/status/1715777441082282108?s=46 https://www.google.com.br/amp/s/noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/10/20/eua-nova-resistencia-desinformacao.amp.htm https://www.google.com.br/amp/s/www.gazetadopovo.com.br/ideias/nova-resistencia-o-grupo-brasileiro-que-junta-direita-e-esquerda-para-apoiar-putin-maduro-e-o-hamas/amp/ o cerco do grupo deles está se fechando! Ele escreveram coisas absurdas contra Israel, comemorando os mísseis iranianos. Acontece q a SBU perdoa, mas o Mossad não. A Ucrânia até consegue conviver com quem prega a sua não existência, mas Israel não. Eu tenho certeza que qd essas hostilidades acabarem em Israel, o país irá acertar contas contra esse grupo. É uma pena que Machado e seu bando serão punidos pelo q fizeram contra Israel e não contra a Ucrânia, mas, enfim, serão punidos.

Anónimo disse...

A verdade é que o NR só começou a incomodar pq mexeu com an Israel, enquanto ele se mantinha agredindo só a Ucrânia, ninguém dava muito importância.