por: Yuriy Hudymenko, o título é de responsabilidade do nosso blogue
É verdade que, antes disso, Hitler também havia falado sobre a Renânia, a Áustria, os Sudetos e, depois, a Checoslováquia, então nem todos acreditaram nele. Mas muitos simplesmente queriam acreditar. Não que acreditassem em Hitler – acreditariam que tudo que os acalmaria de alguma forma, que não haveria guerra, que tudo voltaria ao normal e nada de terrível aconteceria.
Mas aconteceu.
O artigo do neossocialista, anfifascista e pacifista francês Marcel Déat foi publicado em 4 de maio de 1939 no jornal parisiense L'Œuvre. Faltavam menos de quatro meses para o início da Segunda Guerra Mundial. Os franceses tiveram que morrer não por Danzig, mas pela França.
O autor do artigo, Marcel Déat, de neossocialista, rapidamente se tornou um verdadeiro nazi(sta), juntando-se ao governo colaboracionista da França ocupada pelos alemães. Depois, fugiu, escondeu-se pelo resto da vida na Itália e foi enterrado em um túmulo sem nome na lápide. A sua frase continua famosa no Ocidente.
Só que as conclusões não foram tiradas.


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