quinta-feira, setembro 04, 2025

Os voluntários brasileiros que defendem Ucrânia (V)

A maior guerra do século XXI e a maior guerra na Europa desde o fim da IIGM pela visão de quem está na linha de frente — e tem sotaque brasileiro. Professor HOC visita a linha da frente e conversa com vários voluntários brasileiros que defendem Ucrânia na frente leste. 

POR QUE BRASILEIROS LUTAM PELA UCRÂNIA? I Professor HOC

Mais, Anton, o recrutador do 3º Corpo do Exército (a ex-3ª Brigada de assalto) explica como atualmente serve o recrutamento de voluntários estrangeiros:

 

Numa impressionante demonstração de solidariedade internacional, os voluntários colombianos e brasileiros lutam, lado a lado, com as forças ucranianas nas brutais e implacáveis batalhas que ocorrem na Frente de Kursk. Estes combatentes latino-americanos, muitos dos quais são veteranos de guerra na selva e de operações antinarcóticos, trouxeram consigo um espírito de combate feroz e capacidades tácticas únicas que se estão a revelar inestimáveis no esforço de guerra da Ucrânia:

 

A entrevista com o voluntário brasileiro Azrael, que é piloto de drones nas FAU:

 

A vida triste dos mercenários brasileiros 

No entanto, mais um brasileiro foi enganado por falsas promessas dos recrutadores russos. Sem nenhuma preparação militar e com promessa de um salário milionário, naturalmente não cumprida, Victor Lojhan Nunes de Sousa, de Bauru (SP), denuncia abandono, mortes de outros mercenários estrangeiros e diz ter sido enganado por contrato assinado com o exército russo.

O grito da família desesperada
O ajudante de pedreiro de 24 anos, Victor Lojhan Nunes de Sousa embarcou voluntariamente para a rússia no dia 21 de junho de 2025. Ele assinou um contrato de um ano com o Ministério da Defesa da federação russa para atuar como soldado na guerra contra Ucrânia. No entanto, após experiências no front e perdas de companheiros de batalhão, a família dele passou a pedir ajuda ao governo brasileiro nas redes sociais para o jovem retornar ao Brasil. 

Aqui importa sublinhar alguns pontos importante: 

1. O ajudante do pedreiro sabia perfeitamente que ia para a guerra, logo, se tornou mercenário de uma guerra de agressão contra Ucrânia, tacidamente concordando em matar os ucranianos e destruir a infraestrutura da Ucrânia.

A última comunicação do mercenário brasileiro
2. Não importa o termo certo do contrato, os brasileiros que assinam com o MinDefesa russo precisam de perceber: o contrato pode ser prorrogado pelo seu comandante imediato, formalmente «até o fim da guerra». Na prática até a sua morte, ferimento grave ou desaparecimento em combate. Depois disso você será dado como SOCH (desertor) ou, na melhor hipótese, como MIA (desaparecido em combate), a sua família brasileira não irá receber nenhuma recompensa monetária. Pelo simples razão que não terá nenhuma hipótese de reclamar formalmente.

3. Os altíssimos montantes de dinheiro prometidos, naturalmente não receberá, servem apenas para aliciar os «idiotas úteis», que viajam de tão longo para poder matar os ucranianos na Ucrânia.

4. Não aceite participar numa guerra de agressão russa contra Ucrânia, rússia sempre o irá trair e a melhor hipótese de sobreviver é não ir, ou uma vez na linha da frente, será se entregar às FAU.

1 comentário:

Jest nas Wielu disse...

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