Na noite de 3 de novembro de 1956, como parte de uma delegação oficial do governo, Pál Maléter chegou à base militar soviética de Tekel, na ilha de Csepel, perto de Budapeste. A delegação incluía o Ministro Ferenc Erdei, o Chefe do Estado-Maior General, General Istvan Kovacs, e o Chefe da Direção de Operações do Estado-Maior General, Coronel Miklos Szucs. À meia-noite, o chefe do KGB da URSS, Ivan Serov, chegou à sala onde decorriam as conversações e anunciou a detenção de toda a delegação húngara. Ivan Serov disse aproximadamente a mesma coisa que a delegação russa disse ao Presidente Zelensky em Istambul, a 22 de Fevereiro: «Vocês todos são impostores, o verdadeiro governo da Hungria (Ucrânia) será nomeado em Moscovo». Na madrugada de 4 de novembro, as tropas soviéticas re-entraram em Budapeste e derrubaram o governo de Imre Nagy.
O General Maléter e outros membros da delegação imediatamente após a detenção foram levados ao centro da detenção preventiva, onde foram mantidos sob a forte vigilância soviética. Aí, foram entrevistados pelo General soviético Yevgeny Malashenko, que mais tarde recordou que os oficiais húngaros «ficaram atordoados com o sucedido, mas tentaram manter a dignidade». A 9 de novembro de 1956, Maléter e os outros presos húngaros foram transportados diretamente da base de Tekel por avião militar para o aeródromo militar de Uzhgorod na Ucrânia soviética.
Pál Maléter passou um ano e meio na prisão e depois compareceu perante um tribunal comunista fechado, onde foi condenado à morte. A 16 de junho de 1958, a sentença foi executada – o Primeiro-Ministro Imre Nagy e o jornalista Miklos Gimes foram enforcados juntamente com general Maléter.

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