sábado, setembro 27, 2025

⚡️⚡️ Recrutador russo de mercenários africanos foi detido e deportado em Quénia

Um funcionário da embaixada russa em Quénia, que recrutava mercenários para o exército russo foi detido, e depois deportado, pelas autoridades quenianas. Mikhail Lyapin, foi descrito pelas autoridades quenianas como um membro-chave do cartel criminal, que estaria a usar a sua fachada diplomática para facilitar o tráfico de quenianos. 

Em janeiro de 2025, Mikhail Lyapin, apresentado como empreendedor e fundador da comunidade empresarial russa «Ministério de África», deu uma entrevista ao canal propagandista russo RT, onde apresentou o projeto para «gerar emprego para os quenianos na rússia». O projecto envolvia a exportação de mão-de-obra da Quénia à rússia e incluia recrutamento, ensino de russo, cursos de adaptação para migrantes e contratação nas empresas clientes. Lyapin estimava que o projeto piloto criará aproximadamente 10.000 empregos.

Lyapin, no momento da sua detenção

Na semana passada foi divulgada a lista de mercenários quenianos que se alistaram no exército russo, bem como um vídeo do queniano Kibet Evans, que se rendeu às Forças Armadas da Ucrânia no final do Verão de 2025. Evans diz que não queria participar na guerra e afirma que veio para a rússia apenas para participar em competições desportivas. Quando o seu visto expirou, recebeu uma oferta de extensão através de um «bom emprego», que acabou por ser uma posição de soldado raso na 69ª divisão do exército russo. Recrutar estrangeiros para a guerra com promessas de um «bom e bem remunerado emprego» é uma das principais táticas dos recrutadores russos. 

Evans, já no centro de treino militar queria recusar o serviço militar russo, mas rapidamente foi informado de que, se não seguisse as ordens, seria fuzilado. Uma semana após o início do seu «treino», o africano foi levado, juntamente com outros estrangeiros, para a cidade de Vovchansk, da onde conseguiu fugir. Escondeu-se na floresta durante dois dias antes de chegar aos militares ucranianos da 57ª Brigada de Infantaria Motorizada «Kost Hordiyenko». 

Um desses recrutadores, na qualidade do funcionário da embaixada russa em Nairobi, foi detido pelas autoridades quenianas. Trata-se do cidadão russo Mikhail Lyapin (nas fotos), que desempenhou um papel fundamental no recrutamento de homens quenianos, que procuravam trabalho no estrangeiro. Segundo a polícia, quando se aprecebeu do perigo, Lyapin tentou fugir do país, mas foi capturado pela polícia queniana. Foi também detido o residente local Edward Kamau Gituku, que se acredita ser o coordenador do esforço de recrutamento russo na Quénia. Os detetives estão atualmente a interrogar 21 quenianos que provavelmente estavam sendo recrutados para o exército russo. 

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Desde a Primavera, o projecto ucraniano «Quero Viver» publicou listas e informações sobre mais de 10.000 mercenários estrangeiros de dezenas de países recrutados por traficantes de pessoas russos para combater na guerra. Após as nossas publicações, vários países onde a rússia construiu as suas redes de recrutamento começaram a combater estas atividades ilegais. Assim, os recrutadores russos foram detidos no Azerbaijão e no Quirguistão, representantes do Cazaquistão e do Turquemenistão chamaram a atenção para o problema do recrutamento e, no Uzbequistão, vários mercenários foram condenados a penas de prisão. 

Apela-se continuamente às autoridades dos países onde a rússia recruta os cidadãos locais para posterior utilização na sua guerra agressiva contra Ucrânia para que combatam mais activamente estas práticas ilegais. A experiência mostra que a rússia é um tigre de papel que pode ser resistido e que recua quando é repelido. 

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