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| Mercenário cingalês Fernando, agora mais um POW |
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Todos eles dizem que viviam na absoluta pobreza, passando as maiores necessidade na sua terra natal e, em busca de uma vida melhor, tentaram encontrar trabalho no estrangeiro. Infelizmente, em vez de trabalharem, aceitaram a armadilha dos recrutadores russos. Como acontece com os mercenários do exército russo, recrutados no Nepal, Cuba ou países da Ásia Central, a rússia atrai cidadãos dos países mais pobres do mundo para a guerra através das falsas promessas e da corsão. Os recrutadores russos prometem empregos legais na rússia e um salário elevado – até 3.000 dólares. Dizem que estão à procura de trabalhadores para o setor da construção civil, seguranças ou motoristas.
Assim, o cingalês Anil Madusanka, foi recrutado alegadamente para trabalhar como motorista num hotel. Em vez disso, foi enviado para a frente de batalha na Ucrânia, onde foi ferido. Após disso, conseguiu desertar e chegar à embaixada do Sri Lanka em Moscovo, que o ajudou a regressar à sua terra natal.
Entrevista com Fernando, cingalês que foi capturado pelas FAU e que está agora no campo ucraniano dos POW (à partir de 2´36´´):
Sabemos de pelo menos 732 mercenários do Sri Lanka que estão ou estavam a lutar no exército russo na sua guerra contra Ucrânia. Sabe-se também no mínimo 22 deles desertaram (dados até junho de 2024) e que outros 32 deles foram mortos, caso do Nipuna Silva, embora estes dados são incompletos, uma vez que o Ministério da Defesa russo praticamente não mantém registos de mercenários. No exército russo, são literalmente soldados “descartáveis”, usados nas operações de assalto. Os cingaleses, assim como outros mercenários, não estão devidamente treinados. Passam apenas por duas semanas de treino muito básico em manuseamento de armas, após o que são enviados para unidades de assalto. Nenhum deles fala russo, embora os comandantes que os enviam para a batalha falem russo. Em caso de ferimentos ou morte, apenas pode ser enviada uma equipa de evacuação não russa, mas na maioria dos casos não é enviado ninguém.
As autoridades do Sri Lanka sabem que os russos estão a enganar os seus cidadãos para que entrem em guerra. Em maio de 2024, o Presidente do Sri Lanka ordenou o envio de uma delegação especial à rússia para investigar os incidentes de recrutamento. O porta-voz do Ministério da Defesa, Nalim Herat, disse que a Rússia estava a enganar os cingaleses que enfrentavam dificuldades económicas que os obrigaram a procurar trabalho no estrangeiro. A polícia deteve dois generais reformados envolvidos no recrutamento de mercenários, bem como seis dos seus cúmplices que eram responsáveis pela logística. Todos os reclusos enfrentam punições severas.
Além disso, o Sri Lanka levantou a questão das indemnizações para os cidadãos mortos e feridos durante as negociações com representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros / das Relações Internacionais e do Ministério da Defesa russo.
No entanto, como estamos a falar de negociações com o lado russo, é pouco provável que os familiares dos mercenários mortos consigam receber sequer os seus restos mortais, quanto mais as indemnizações.
Salve a sua vida e renda-se às FAU: t.me/spasisebyabot
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1 comentário:
Pq um espião russo no Brasil? O Brasil não é um “aliado”? https://www.instagram.com/reel/DJ9v-NqMaSa/?igsh=MXJ4cndoc2Y4bHQxcQ== Vc q, pelo visto, é a pessoa que mais conhece o modus operandi da inteligência russa, saberia dizer porque?
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