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| Mitropolita da IOR Nikolay (Yaruschevich), patriarca de Kyiv, agente do NKVD-MGB-KGB «Pravoslavniy» (Ortodoxo) |
Segundo Christopher Andrew e Vasili Mitrokhin, tanto o Patriarca Alexius como o Metropolita Nikolay «eram muito valorizados pelo KGB como agentes de influência». Nikolay teve vários encontros pessoais com Estaline. Em 1950, tornou-se membro do Conselho Mundial da Paz, órgão criado e controloado pelo MGB-KGB, ocupando uma posição firmemente pró-soviética.
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| Metropolita de Kyiv Ioan Sokolov (agente «Ptitsin») e os seus curadores de NKVD-MGB-KGB |
Através do agente Sokolov «Ptitsin» as autoridades soviéticas conseguiram subordinar toda a vida da Igreja Ortodoxa na Ucrânia ao Patriarcado de Moscovo. Participou, ativamente, nos preparativos para a «reunificação» da Igreja Greco-Católica Ucraniana com o Patriarcado de Moscovo em 1944.
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| Metropolita Nikon (agente «Petrov») e seu curador do MGB |
Como bispo de Kherson, Nikon (Petin) satisfazia plenamente o responsável soviético do Conselho para os Assuntos da Igreja Ortodoxa Russa na região de Odessa, P. I. Blagov, que caracterizou agente «Petrov» em 18 de Janeiro de 1956:
Nas pregações, nas conversas com o clero, fiéis e representantes de delegações estrangeiras, Nikon age como um verdadeiro patriota e aprecia sempre muito os eventos realizados pelo Governo Soviético. O orgulho pela nossa Pátria, que se tornou a vanguarda de toda a humanidade avançada, foi uma base constante dos seus discursos patrióticos.
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| Metropolita de Odesse e Kherson Boris Vik (agente «Vernov) e seu curador de KGB |
A 26 de setembro de 1950 Boris Vik foi nomeado o Bispo de Berlim e da Alemanha. Participou nas atividades do NKVD da URSS de liquidação das estruturas da ROCOR, em particular, conseguiu a transferência à IOR do abade da comunidade de Berlim da ROCOR, Arquimandrita Mstislav (Volonsevich). Em 1955 a sua viagem pelas comunidades ortodoxas da América terminou com a sua deportação oficial dos EUA, uma vez que o governo americano viu nele um agente dos serviços secretos soviéticos.
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| Bispo de Zhytomyr Volodymyr Kobets, agente do NKVD-MGB-KGB «Rybak» (Pescador). |
Apesar da colaboração de 23 anos como informador e agente de NKVD-MGB-KGB, bispo Kobets tentava salvar as pessoas e evitar a sua prisão, avisava constantemente os seus contactos sobre o interesse e os métodos do MGB-KGB, principalmente, nas suas viagens ao estrangeiro. Desinformava constante os seus curadores e lhes passava informações erradas. Em resultado foi expulso da liderança de IOR.
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| Bispo de Kirovohrad Sevastian Pylypchuk (agente «Sokolsky») |
Na década de 1950 agente «Sokolskiy», na altura arquimandrita Pylypchuk, foi colocado pelo MGB na procura de possíveis contactos entre a liderança da IOR da Ucrânia com os padres ortodoxos americanos. Na avaliação de 1958, KGB estava muito safisteito com as atividades do seu agente, considerando que este «apoia ativamente e executa as ações do governo soviético, sendo franco e aberto perante os órgãos de segurança do Estado».
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| Metropolita de Kyiv Iosaaf (Lelyukhin), agente do MGB-KGB «Sokol» |
Com base nos arquivos recentemente desclassificados do KGB da Ucrânia soviética, este estudo reconstrói pela primeira vez a composição pessoal da rede de agentes no episcopado ortodoxo da Ucrânia no pós II GM, destaca as tarefas específicas atribuídas aos bispos agentes e os métodos de controlo do seu trabalho. É dada especial atenção ao envolvimento dos agentes do episcopado na implementação da política ateia soviética durante a liderança de Nikita Khrushchev.
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| Patriarca Filaret (Denysenko), agente do KGB «Antonov» |
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| Informe do agente «Denysenko» ao seu curador do KGB, 1958, arquivo do SBU |
Patriarca Filaret contou aos seus subordinados da Igreja Ortodoxa da Ucrânia-Patriarcado de Kyiv, que foi registado no MGB sob o pseudónimo de «Antonov» em 1946, quando entrou no Seminário Teológico de Odessa, e que foi recrutado por oficiais do MGB quando vivia com os seus pais na aldeia de Blagodatne, distrito de Amrosiivskyi, na região de Donetsk. Filaret também mantinha a versão do que não deu o seu consentimento tácito, mas que MGB-KGB o registaram dessa forma.
Título: «A rede de agentes do NKVD–MGB–KGB no episcopado ortodoxo da Ucrânia (1939–1964): formação, funções, modelos de comportamento», Editora da Universidade Católica da Ucrânia, Lviv, 2025 – 360 p.
Autor: Roman Skakun










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