sexta-feira, maio 30, 2025

Crimes de guerra russos: execução dos POW ucranianos

Desde o início da invasão russa em grande escala da Ucrânia, os militares russos executaram, no campo de batalha, no mínimo, 245 prisioneiros de guerra ucranianos – escreve Associated Press, citando os dados da Procuradoria-Geral da Ucrânia.

Sem dúvida, na realidade, estes números são muito maiores. Nem todos os crimes do exército russo são registados, bem como as suas provas, que os russos se esforçam por ocultar e destruir. Por exemplo, os corpos dos civis e militares ucranianos, muitas vezes são entregues ao lado ucraniano em estado de decomposição, quando é quase impossível estabelecer a causa real da morte. Recordemos que só as forças especiais da GUR do Ministério da Defesa da Ucrânia registaram, em vídeo, mais de 150 execuções de prisioneiros de guerra ucranianos.

Consultar a página de Human Right Watch

Segundo a GUR, na absoluta maioria dos casos não se trata de «excesso de zelo do executante», mas sim de ordens diretas e expressas do comando militar russo para matar prisioneiros ucranianos. O coincide com as conclusões da Comissão Internacional Independente da ONU e pela Missão de Monitorização da ONU para os Direitos Humanos na Ucrânia, que investigam as violações dos direitos humanos na Ucrânia — os crimes contra a humanidade cometidos pelos ocupantes são deliberados e sistemáticos e constituem uma política deliberada das autoridades russas. Estes crimes afectam tanto os combatentes, como a população civil da Ucrânia.

O assassinato de combatentes capturados não é apenas uma violação do direito internacional humanitário. É um crime de guerra sem prazo de prescrição. Todos os envolvidos serão identificados e punidos mais cedo ou mais tarde, e não necessariamente em tribunal. Se não se quer manchar a sua consciências com algo deste género, não vá para a guerra, não assine o contrato com um exército de assassinos, violadores e saqueadores.

Salve a sua vida e renda-se às FAU: t.me/spasisebyabot

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Armadilha honey trap das secretas ucranianas

No dia 29 de maio de 2025 na cidade russa de Stavropol foi liquidado Zaur Gurtsiev, que em 2022 era o chefe da unidade aérea de ataque a Mariupol (responsável pelos constantes bombardeamentos aéreos da cidade, entre eles o ataque contra o teatro de Mariupol, que matou cerca de 500 pessoas, muitas crianças), mais tarde ele foi designado como primeiro vice-chefe da administração de Stavropol no âmbito do programa patrioteiro russo «Tempo dos Heróis». 

No dia 29 de maio Gurtsiev se encontrou em Stavropol com um amigo recente, um tal de Nikita Penkov, ex-guarda prisional russo de 29 anos. Logo que os dois estavam próximos um do outro, uma bomba de fragmentação explodiu, e ambos morreram. Aparentemente, Nikita Penkov recebeu e aceitou a tarefa de vigiar Gurtsiev, usando, no seu corpo, o aparelho do tipo bodycam. O engenho explosivo estava dissimulado neste mesmo aparelho. Como escreve o TG canal russo VChK-OGPU, os dois se conheceram numa página de relacionamentos gay, trocando, antecipadamente várias mensagens e imagens (notícia à confirmar). 

Bónus

A 132ª brigada russa de fuzileiros motorizados Gorlovka (unidade militar russa Nr. 52892) mantém a sua reputação continuando a humilhar, maltratar e torturar os seus próprios militares. Os soldados da unidade divulgaram um vídeo bastante repugnante (+18) de seus colegas, amarrados a uma árvore, espancados e alvos de tratamentos degradantes. Essa prática russa é usada, habitualmente nas unidades russas, como punição aos seus próprios soldados, pelo facto destes supostamente se recusarem a realizar uma missão de combate – ou seja, marcharem à uma morte certa.


3 comentários:

Anónimo disse...


Jamais haverá uma Ucrânia livre e independente se a Igreja Ortodoxa da Ucrânia liga ao patriarcado de Moscou não for banida do território ucraniano para sempre. Os inimigos da Ucrânia dirão que isso é contra a liberdade religiosa, mas isso é uma chantagem moral e opportunista contra a Ucrânia. A Hungria de Orban, pró-Rússia, utiliza-se desses argumentos falaciosos. Parece-me que a administração Trump tb. Acontece que tal “igreja” não é -nem nunca foi - uma religião, trata-se do braço “religioso” da propaganda russa.

Anónimo disse...

https://www.instagram.com/decolonizationukraine?igsh=azYzOWs5eGFydHF1

Jest Nas Wielu disse...

Creio que se trata de expulsão dos popes moscovitas de alguma igreja ucraniana, não sei dizer até que ponto é verídico (propositadamente não está mencionado o local de filmagens), de qualquer maneira não estamos ver nem o início, nem o fim, mas a absoluta maioria de passagens da IOR para Igreja Ortodoxa da Ucrânia (PTsU) decorre de forma calma e ordeira.