sexta-feira, fevereiro 14, 2025

A operação policial internacional visa bando «Wagner» em Moldova

Os mercenários do bando «EMP Wagner», que combateram a Ucrânia ao lado dos ocupantes russos, foram detidos em Moldova, por polícias ucranianos e moldavos, no âmbito da operação especial internacional «Avengers», coordenada pela Europol. 

Ações coordenadas de agentes da polícia foram possíveis graças à assistência da GUR de Inteligência Militar da Ucrânia e à coordenação do projeto da Europol para a investigação de crimes de guerra «AP CIC» (Projeto Analítico sobre Crimes Internacionais Essenciais), que formou um grupo de trabalho especial de especialistas em projetos e oficiais de ligação da Ucrânia e da Moldova. Além disso, foi organizado um Centro de Comando Virtual (VCP), que permitiu a rápida troca de informações entre os participantes da operação e a verificação de dados nas bases de dados da Europol em tempo real. 

As agências da Lei e Ordem envolvidas

Foram executados mais de 50 mandados de busca e detenção dos homens das idades entre 25 à 45 anos, em todo o território da Moldova, incluindo da região separatista da Transnístria. Todos os vizados foram detidos por 30 dias, acusados de mercenarismo e participação ilegal no conflito armado, todos podem ser condenados às penas de até 10 anos da prisão efetiva. A procuradoria da Moldova confirma, a detenção de três mercenários da Wagner, originários de Chisinau, Balti e Ialoveni, com idades compreendidas entre 32 e 33 anos. 


Trabalho conjunto da polícia ucraniana e moldava
Estes são apenas os primeiros dos 85 cidadãos moldavos identificados pelas unidades operacionais da polícia ucraniana que participaram na guerra contra Ucrânia ao lado da rússia (no seio dos diversos bandos armados, como «EMP Wagner», «batalhão Somália», entre outros, desde a ocupação da Crimeia em 2014, combates no DAP e em Debaltsevo, até as batalhas em Bakhmut em 2023). 

Os investigadores da Polícia Nacional da Ucrânia abriram uma investigação criminal especial, durante a qual estão a documentar todos os factos do seu recrutamento, formação, financiamento e utilização nas hostilidades contra Ucrânia.

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