“Tive uma infância maravilhosa, uma vida fantástica e bons amigos”, diz Dany, uma piloto de drones de 27 anos, recordando a sua cidade natal, Luhansk, com um sorriso melancólico. Quando a rússia ocupou Luhansk, em 2014, ela tinha apenas 16 anos. Hoje, enquanto a rússia bombardeia Kharkiv e Kyiv – as cidades a que agora chama casa – Dany já não é uma criança. Hoje, ela serve nas Forças Armadas Ucranianas e contra-ataca. “Não vou deixar que me tirem a minha casa duas vezes.”
Desde 2015 que o Ministério da Juventude e Desportos da Ucrânia tem acompanhado as perspetivas dos jovens. Numa sondagem de 2023, mais de 80% rejeitaram as concessões territoriais para a paz, apelando, em vez disso, à desmilitarização da Rússia, ao desarmamento nuclear e a uma zona tampão, ao mesmo tempo que defendiam capacidades militares ucranianas mais fortes.
Falámos com seis jovens ucranianos que se juntaram às Forças Armadas Ucranianas em 2022 para defender o seu país: Dany, Ivan, Kyrylo, Maksym, Oleksandr e Typhoon. Vêm de vários cantos da Ucrânia e têm jornadas únicas para esta decisão. As suas motivações e experiências, no entanto, partilham um objetivo comum: proteger as suas casas e os seus entes queridos.
Sem comentários:
Enviar um comentário