quarta-feira, setembro 04, 2024

Os ocupantes russos atingem o centro histórico de Lviv

Esta manhã, os ocupantes russos atingiram, com mísseis, o centro histórico de Lviv. Morreram 7 (duas crianças de 7 e 14 anos) e foram feridos 53 ucranianos. Não havia instalações militares no local — apenas um bairro residencial com edifícios antigos.


O nome deste homem é Yaroslav Bazylevych (familiar idireto do poeta ucraniano Ivan Franko). Hoje ele perdeu tudo o que havia de mais valioso na sua vida. De manhã cedo, em Lviv, os russos mataram toda a sua família: a sua mulher Evgenia, as filhas Yaryna, Daryna e Emilia.


Yaryna Bazylevych (21), gestora de programas em «Lviv — European Youth Capital 2025»

Yaroslav Bazylevych

Enquanto isso, o mundo limita-se a abanar a cabeça, profundamente preocupado. Permitindo silenciosamente que ucranianos sejam mortos, não permitindo à Ucrânia de dar uma resposta adequada aos ocupantes russos.

Ucrânia quer viver. Quer que o agressor a deixe em paz, saia do país e pare de matar os ucranianos.

Ucrânia está a pedir tanto?

O inimigo russo luta deliberadamente contra cidadãos inocentes e monumentos arquitetónicos - como convém aos bárbaros. Há muito que se sabe e hoje está mais uma vez confirmado: não existem regiões seguras na Ucrânia. A pata com garras de um invasor imprudente pode chegar a qualquer lado. A única salvação é reforçar o sistema de defesa aérea.





Ucrânia não precisa de simpatia hipócrita e de profunda preocupação - precisa de uma economia militar, onde todos os fundos dos doadores e daqueles que pagam impostos na Ucrânia deveriam ir para garantir a segurança e as necessidades militares. Precisa de produzir sistemas de mísseis e munições suficientes. São necessários aviões próprios! Precisa de permissão para atingir as bases militares dentro do país agressor, de onde são lançados mísseis mortíferos contra Ucrânia!

Ocidente, liberte as mãos ucranianas, dê a oportunidade de defender-se, iguale as hipóteses ucranianas nesta batalha! Porque assistir à destruição de uma nação e de um país no século XXI é uma prova da fraqueza da humanidade, do desamparo da civilização, onde a força vence o direito e a dignidade.

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