Armas russas apreendidas pela IDF. Fonte: Canal 13 |
Estes túneis foram concebidos para armazenar armas e esconder terroristas, o que demonstra os laços estreitos da rússia com esta organização extremista. Assim, a rússia contribui activamente para a desestabilização do Médio Oriente e para a criação de ameaças à segurança de outros países, incluindo Israel.
Este caso não é exceção. A rússia tem apoiado grupos terroristas e extremistas durante muitos anos para alcançar os seus próprios objectivos geopolíticos. O exército russo apoiou activamente o regime de Bashar al-Assad na Síria, fornecendo armas, equipamento militar e especialistas, o que levou a enormes baixas civis e à destruição de infra-estruturas. Este apoio apenas prolongou o conflito e levou a um enorme sofrimento para milhões de sírios. Além da Síria, a Rússia apoia grupos armados na Líbia, fornecendo mercenários do Grupo Wagner, o que destabiliza a região. Na República Centro-Africana, os mercenários russos estão também activamente envolvidos no combate e no apoio aos rebeldes locais para controlar os recursos naturais.
Contudo, a agressão da rússia não termina aqui. Pelo terceiro ano consecutivo, a rússia tem levado a cabo uma invasão em grande escala da Ucrânia. Depois de ter ocupado ilegalmente a Crimeia em 2014 e de ter iniciado uma guerra no leste da Ucrânia com o apoio dos separatistas, a rússia iniciou, em Fevereiro de 2022, uma agressão em grande escala contra outros territórios ucranianos. Os bombardeamentos diários de cidades pacíficas, a destruição de infra-estruturas civis e de instalações energéticas tornam a vida insuportável para as pessoas comuns e forçam milhões de ucranianos a abandonar as suas casas.
O que é mais assustador são mais de 19 mil crianças ucranianas que foram deportadas à força dos territórios ocupados da Ucrânia para a rússia. Estas ações, que constituem um crime contra a humanidade, violam o direito internacional. Foi por isso que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de detenção contra Vladimir Putin e a Comissária para os Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova, pela deportação ilegal de crianças. Tais métodos de terror e repressão são utilizados para quebrar o povo ucraniano, ilustrando a essência do actual regime russo.
Todos estes factos indicam que o regime russo actua como uma organização terrorista. Faria qualquer coisa para atingir os seus objetivos. Apoio a organizações terroristas, agressão contra estados vizinhos, violação dos direitos humanos - tudo isto faz parte da estratégia russa. O desejo da rússia de expandir a sua influência, que representa uma ameaça não só para os países individuais, mas também para a segurança internacional, é comprovado pela sua agressão contra a Ucrânia, pela ocupação de territórios georgianos, pelo apoio aos movimentos separatistas na Moldova, em particular na Transnístria.
O mundo não pode ficar indiferente aos factos que indiciam o apoio da rússia aos regimes terroristas, à sua política agressiva e às violações sistemáticas dos direitos humanos. A próxima reunião do Grupo Ramstein, em Outubro de 2024, deverá reforçar o apoio à Ucrânia e conter a agressão russa. Isto é necessário para evitar uma maior propagação da influência russa e garantir um futuro pacífico.
Só ações decisivas e conjuntas da comunidade internacional poderão pôr termo à agressão e garantir uma paz e segurança duradouras, sem terrorismo e violência. A Ucrânia, como escudo para toda a Europa, necessita de um maior apoio para conter o agressor, o que ameaça não só a sua independência, mas também a estabilidade de todo o continente.
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