Uns diziam: a proteção contra a violência da polícia e dos guardas prisionais. Os criminosos soviéticos acreditavam que o guarda prisional não iria disparar contra a imagem do «amado líder» [na verdade os prisioneiros na URSS eram executados com um disparo na nuca] e não ousaria golpear a face de Lenine com um bastão. Na verdade, era muito mais uma esperança psicológica do que a garantia real.
Muito interessante é a versão de um lendário investigador da polícia ucraniana.
— Quem é Lenine? — perguntou ele. — O Líder da Revolução de Outubro. As três primeiras letras [em russo perfazem a abreviatura] VOR [ladrão]. Só isso. Lenine no peito é apenas uma designação: Ladrão.
Fotografia/texto: Efrem Lukatsky
Bónus. Em agosto de 1967, dois jovens prisioneiros foram levados para o hospital prisional da cadeia operativa (SIZO №1) da cidade ucraniana de Donetsk. Eles foram trazidos para a enfermaria não para os tratamentos – lá foram lhes dissecadas as tatuagens de “conteúdo hostil”.
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