terça-feira, maio 06, 2025

Ucrânia revela os nomes dos mercenários de Cuba

A rússia tem vindo a recrutar ativamente mercenários de Cuba desde o início de 2023. O projeto ucraniano «Quero viver» revela os nomes e os dados pessoais de 1.028 cubanos que assinaram contratos com as forças armadas russas em 2023-2024. 39 deles já morreram. 

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O facto de as autoridades cubanas terem conhecimento do recrutamento em massa e de o patrocinarem foi revelado pelo conhecido representante da resistência cubana, o investigador Orlando Gutierrez-Boronat. Após uma ampla indignação pública, 17 pessoas foram detidas em Cuba em 2023, acusadas de recrutar cidadãos do país para participar na guerra contra Ucrânia. O Procurador-geral cubano disse então que os suspeitos poderiam enfrentar até 30 anos de prisão, prisão perpétua ou pena de morte. Infelizmente, desde então, o número de cubanos recrutados tem aumentado exponencialmente. De acordo com os dados OSINT, cerca de 20 mil (!) cidadãos cubanos tornaram-se vítimas de recrutadores russos. As autoridades cubanas devem esforçar-se para garantir que os seus cidadãos não se tornam carne para a canhão russa. 

Cuba é mais pobre do que a maioria dos países da região; as pessoas vivem pior apenas na Venezuela e na Bolívia, onde também existem os sentimentos pró-rússia e pró-putin. Tal como noutros países, o esquema “SEC” é utilizado para recrutar cubanos: subornar, enganar, coagir. Os mercenários recebem ofertas de trabalho na rússia como operários não qualificados, faxineiros, seguranças, etc. O salário médio em Cuba é de 32 à 35 dólares por mês, pelo que, quando os cubanos recebem uma oferta de «trabalho fácil na rússia fraterna» com um salário mensal de 2 a 2,5 mil dólares, muitos assinam contratos em russo, sem saber o que está lá escrito. 

Como disse o único mercenário cubano capturado vivo pelas FAU, Frank Dario Yarossey Manfuga, só se apercebeu do que se estava a meter quando começaram a entregar-lhe capacete e colete à prova de bala na base militar de Rostov. Uma tentativa de se recusar a participar na guerra terminou para Dario com uma sova e a ser enviado para uma unidade de assalto. 

É claro que entre os mercenários há muitos que não precisam de ser forçados: viajaram milhares de quilómetros deliberadamente para ganhar dinheiro com a guerra. Infelizmente para eles, não sabem que fizeram um acordo com o diabo, e a maioria deles não está destinada a regressar viva ou entacta, após participar nos ataques russos de «carne picada». 

Recordamos que o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pede aos estrangeiros que evitem juntar-se às fileiras do exército de ocupação russo por todos os meios possíveis e, caso fossem enviados para a frente de combate, que contactassem o projeto “Quero Viver”. Não importa que valores os recrutadores prometam, geralmente a hestória acaba em morte inglória num dos locais sem o nome. Apenas alguns conseguem sobreviver e acabam em cativeiro na Ucrânia. 

Salve a sua vida e renda-se às FAU: t.me/spasisebyabot

Chamadas: +38 044 350 89 17 e 688 (somente à partir de números ucranianos)

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