Do cativeiro russo voltaram 69 soldados e sargentos e 26 oficiais. Um grande número daqueles que foram mantidos em cativeiro desde os primeiros dias da guerra em grande escala estão agora em casa. A maioria dos ucranianos regressa com lesões e doenças. Todos os ucranianos libertados necessitam de reabilitação física e psicológica.
Entre outros, foi libertado o oficial das FAU Oleksandr Svynarchuk - o comandante de companhia da 36ª Brigada separada de fuzileiros navais.
Em abril de 2022, uma parte dos fuzileiros navais conseguiu chegar a «Azovstal» a partir do território da fábrica de «Ilyich», em Mariupol, e alguns foram capturados pelos ocupantes russos. Entre eles está Svynarchuk, que, após longas torturas, foi «julgado» pelos ocupantes e «condenado» a prisão perpétua. Oleksandr nunca viu o seu filho Zakhar, a sua esposa Olena lutava pela sua libertação.
Da parte russa a maioria absoluta dos POW trocados são jovens recrutas, bem como os kadyrov boys da unidae «Akhmat» e algumas outras unidades. Precisamente aqueles mesmos kadyristas cativos, à quem o lugar-tenente do Kadyrov, Apty Alaudinov aconselhou a se matarem no cativeiro, uma vez que não levantaria sequer um dedo para os trocar. Na realidade, são os jovens recrutas e os kadyrov boys são considerados os únicos prisioneiros de guerra importantes para o Kremlin. São tão importantes que, para o bem da sua troca, a rússia devolveu à Ucrânia os defensores de Mariupol que estiveram em cativeiro durante 2,5 anos, incluindo dezenas dos condenados por falsos tribunais russos a prisão perpétua!
Um total de 3.767 ucranianos regressaram a casa desde o início da invasão em grande escala. A troca ocorreu através da mediação dos Emirados Árabes Unidos.
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