Anteriormente, na noite de 30 de novembro de 2013, as forças leais ao regime do presidente Yanukovych recorreram à dispersão brutal e forçada de ativistas pró-Europa na Praça da Independência de Kyiv. Alguns dos manifestantes que conseguiram escapar, se protegendo da brutal agressão policial, encontraram o refúgio seguro dentro dos muros do Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas.
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| Dentro do Mosteiro de São Miguel, inverno de 2013-14 |
Na noite de 10 à 11 de dezembro de 2013, os sinos do Mosteiro de São Miguel soaram o alarme pela primeira vez em oito séculos, alertando os moradores de Kyiv sobre o avanço da unidade de forças especiais «Berkut» e uma tentativa de afastar os manifestantes da Praça da Independência. O Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas tornou-se um refúgio seguro para os ativistas e o local da primeira mobilização.
Diácono Ivan Sydor, tocou os sinos da Catedral Mykhaylivskiy de Kyiv por mais de 4 horas. A última vez que os sinos do Mosteiro de São Miguel tocaram assim foi 800 anos antes, em 1240, quando a horda tártaro-mongol do Batu Khan atacou a cidade de Kyiv.
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| Catedral Mykhaylivskiy (Mosteiro de São Miguel) de Kyiv, construído em 1108-1113, destruído pelo regime comunista na década de 1930, reconstruído na Ucrânia independente em 1997-98 |
Milhares de habitantes de Kyiv compareceram ao som alarmante dos sinos. O sineiro do mosteiro, Ivan Sydor, começou a tocar o sino. Ele era um estudante de pós-graduação na Academia Teológica Ortodoxa de Kyiv (na época, a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Kyiv) e tornou-se um dos símbolos da Maydan.




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