Habitantes do Alabama, claro! Começaram a ligar em massa para o serviço meteorológico local a perguntar: «Isto é verdade?!» Ao que os meteorologistas responderam educadamente: «Olá, não! O Alabama está fora de jogo!».
Em vez de o admitir calmamente o seu erro, Trump decidiu agir. Poucos dias depois, mostrou aos repórteres um mapa de previsão de furacões no qual alguém tinha desenhado um arco para que o Alabama ficasse abrangido pela zona de furacões.
Houve até um funcionário da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), Neil Jacobs, que fez uma declaração dizendo: «Bem, teoricamente, pode haver alguns ventos ali». A comunidade científica não gostou da ideia, e começou uma investigação dentro da agência: quem obrigou os cientistas a encobrir as previsões com um marcador? Porque falsificar previsões meteorológicas oficiais nos EUA é punível com multa ou até 90 dias de prisão. Em junho de 2020, uma investigação interna descobriu que Neil Jacobs violou o código de ética da NOAA ao apoiar a declaração de Trump (ver Sharpiegate).
Em 2025 há despedimentos em massa na NOAA — 800 funcionários já perderam os seus empregos, e isto é apenas o início. Quase todos os departamentos da agência foram afetados: especialistas em clima, investigadores de furacões, oceanologistas, investigadores de ondas de tsunami, especialistas em biodiversidade, investigadores climáticos, engenheiros e programadores.
Sabem quem é o novo lider da NOAA? Acho que já adivinharam: o herói de Sharpiegate, Neil Jacobs.
Teme-se que, à partir de agora, a metodologia do marcador preto se torne, nos EUA, a principal ferramenta para a previsão de furacões, tsunamis e alterações climáticas.
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