O russo Alexander Suchkov, condenado aos 3,5 anos de prisão pelo cumplicidade no assassinato da filha do ideólogo do “mundo russo” Alexander Dugin, Daria, deixou a colónia penal para a guerra na Ucrânia e foi capturado pelas Forças Armadas da Ucrânia. O jornalista ucraniano Volodymyr Zolkin publicou uma entrevista com Suchkov no seu canal de YouTube.
O vídeo não refere o nome da pessoa com quem Zolkin está a falar, mas é mostrado o seu rosto, para que Alexander Suchkov possa ser reconhecido.
Suchkov foi condenado por falsificação de documentos: segundo os investigadores russos, ele e o seu cúmplice, Andrey Kuznetsov, falsificaram a documentação ucraniana do automóvel Mini Cooper. Que, por sua vez, foi alegadamente alugado por Natalya Vovk, a cidadã ucraniana à quem o FSB chama a autora material do assassinato de Daria Dugina. Em entrevista ao Volodymyr Zolkin, o seu interlocutor disse duvidar que o homicídio tivesse sido organizado pelos serviços especiais ucranianos, porque neste caso as secretas teriam fornecido aos autores todos os documentos necessários. “Porque é que um cidadão ucraniano precisa de um documento ucraniano falso se este foi enviado pelos serviços especiais ucranianos?” — argumenta Suchkov.
O russo explicou que em agosto de 2024 «as pessoas de Moscovo» chegaram à colónia penal na região de Sverdlovsk onde estava preso e “propuseram assinar contrato ao ‘exército de reserva’ na região de Bryansk”. No final de Setembro, Suchkov e outros prisioneiros que assinaram o contrato foram levados para um campo militar na região ocupada de Luhansk, e de lá foram enviados “em missão de combate”. Segundo Suchkov, um dia ele perdeu-se, perdeu os sentidos e, ao acordar, viu dois soldados ucranianos, que o fizeram prisioneiro.
Daria Dugina foi morta na noite de 21 de agosto de 2022 na região de Moscovo: um engenho explosivo explodiu no seu carro. Suchkov e Kuznetsov foram condenados em maio de 2023, acusados de «falsificação de documentos» e nunca ao cumplicidade do assassinato.
A filha do homem que queria matar ucranianos pagou o karma pelo besteirol proferido pelo papushka.
ResponderEliminarDasha se tornou santa nesses círculos duginistas. Deve ter até algum ritual ocultista entre os seguidores do borodachy)).
ResponderEliminarA própria Dugina era tb uma, digamos…., “intelectual” e tb fazia propaganda antiucraniana. Então, acho que não foi de todo inútil a morte desse traste, visto que q filha tb espalhava falsa filosofia e propaganda pro-russia. Ela esteve na França e se encontrou com a filha da política francesa Marine Le Pen.
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