Na
cidade russa de Chelyabinsk foi achada a mensagem dos operários soviéticos, que
estes endereçaram às gerações futuras em outubro de 1980 e esconderam, na
garrafa vazia de vodca, no edifício da maternidade local.
Durante
as obras de renovação da maternidade da cidade russa de Chelyabinsk, no Hospital
clínico regional № 3, foi achada uma garrafa vazia de vodca “Russkaya” (Russa),
com a carta datada de 16 de outubro de 1980.
Os
autores da mensagem, presumivelmente, eram os carpinteiros. Eles desabafaram sobre
as dificuldades da sua vida quotidiana na União Soviética.
“Ano
1980. 16 de outubro. Uma equipa/e de carpinteiros estava trabalhando aqui. [...] No
total 16 pessoas. O salário do carpinteiro da 5ª categoria [praticamente o topo
da carreira] é de 180-200 rublos mensais” [305 – 339 dólares ao câmbio oficial
soviético da época].
“Com
alimentos aparentemente [estamos] mais ou meno[s], mas a carne não a vemos há
anos. O nosso líder Brejnev envia tudo ao exterior aos negros do Camboja,
Índia, Irão, Coreia [do Norte]. Em geral, a vida não é muito fácil. O mundo não
está calmo. Guerras, guerras [...] Por agora é tudo”. (A ortografia e pontuação dos autores são preservadas).
Bónus
Estaline e Sergo Ordzhonikidze
(se matou em fevereiro de 1937 para não ser preso pelo NKVD) no funeral dos
três tripulantes do balão de hidrogénio soviético Osoaviakhim-1. Moscovo,
URSS, 1934 (foto).
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