quinta-feira, agosto 23, 2018

Os mártires do Dia Nacional da Bandeira da Ucrânia

Ucranianos Stepan Chubenko (16) e Volodymyr Rybak (42) deram as suas vidas pela bandeira ucraniana. Por bandeira ucraniana tiveram uma morte dolorosa. Agora eles são a bandeira da Ucrânia...
Ucraniano de origem étnica russa, ex-polícia, e em 2014 apenas empresário e deputado do concelho municipal da cidade de Horlivka, Volodymyr Rybak (42), foi raptado pelas forças terroristas em 17 de abril de 2014. A sua única culpa – defender a bandeira ucraniana da profanação e discordar publicamente e absolutamente pacificamente, sem nada à esconder, da ocupação da sua cidade pelas forças russo-terroristas.

Após o rapto, Volodymyr Rybak foi levado pelos separatistas a cidade de Sloviansk, onde ele foi brutalmente torturado (cortado e queimado vivo) pelo “prefeito popular” Viacheslav Ponomariov e seus comparsas. De seguida, Volodymyr, ainda vivo, mas com a barriga propositadamente cortada foi afogado no rio Torets...
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A secreta ucraniana SBU possui os dados que permitem apontar entre os mandantes e executantes da morte do Volodymyr Rybak dois militares e ambos cidadãos russos: o tenente-coronel da GRU das FA da Rússia, Igor “Bes” Bezler (literalmente Demónio) e Igor “Strelkov” Girkin.  

Jovem jogador de futebol semiprofissional, Stepan Chubenko (16) chegou à cidade de Donetsk, vindo de Kyiv, no dia 23 de julho de 2014, ao bordo do comboio “Kyiv-Donetsk” (apresar da ocupação de Donetsk pelas forças russo-terroristas, os comboios ainda circulavam na região). Junto à estação dos caminhos-de-ferro ele foi raptado pelo bando ilegal armado chamado “batalhão Kerch” (os terroristas detinham as pessoas vindos daquele comboio ao seu belo prazer). 
Após o rapto, Stepan Chubenko foi levado à aldeia de Gorbachevo-Mykhaylivska, onde foi brutalmente torturado e acabou por ser assassinado no dia 28 de junho de 2014. O seu corpo mutilado e os detalhes terríveis desta tragédia os moradores locais contaram aos seus pais. De acordo com eles, Stepan foi vítima dos três bandidos – um separatista de Donetsk e dois terroristas russos: da Rostov e de Krasnodar.

Até hoje os pais do Stepan sentem as dificuldades de falar sobre o filho no passado, mas eles estão muito orgulhosos dele. Em memória do filho publicaram um folheto tocante com os seus registos pessoais de criança que quebram alma...

Recordamos as suas histórias não por causa do espírito da vingança sagrada. Mas unicamente para prestar a homenagem aos ucranianos que literalmente deram as suas vidas pela bandeira da Ucrânia. Bandeira nacional, que na visão dos pós-modernistas não passa de um pedaço do pano. Bandeira, pela qual milhares de ucranianos morreram, morrem e infelizmente ainda poderão morrer. Bandeira dos nossos antepassados, bandeira que representa um país pelo qual vale à pena lutar e morrer.

Glória à Ucrânia!
Glória aos Heróis!

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