segunda-feira, novembro 06, 2017

Por que os judeus americanos idealizam o comunismo soviético?

A revista judaica americana The Tablet analisa uma pergunta ainda perturbadora: Por que os judeus americanos idealizam o comunismo soviético? A revista argumenta que isso não tem qualquer racionalidade, até porque a experiência comunista nunca verdadeiramente favoreceu os judeus, mesmo sendo judeus alguns dos seus líderes:
[...] Quanto aos judeus e ao judaísmo, o comunismo soviético proibiu a prática da religião e o estudo do hebraico. A seção judaica do Partido Comunista assumiu a liderança na perseguição de rabinos e professores, matando alguns, enviando outros para a morte certa. Os soviéticos elogiaram os massacres árabes de judeus na Palestina em 1929 como o início da Revolução Comunista Árabe e formularam os slogan anti-sionistas que são a base do antisemitismo na América hoje. A propaganda soviética acusou os judeus do imperialismo na década de 1930 e (com os árabes) de racismo na década de 1970. (...) Os soviéticos usaram o Comité anti-fascista judeu para ganhar o apoio americano durante a II Guerra Mundial e então executaram a sua liderança em 1952.

[...] Este é o comunismo soviético de que estamos falando – que matou cerca de 30 milhões de seus próprios cidadãos, inclusive através de uma fome reforçada pelo governo na Ucrânia, os detalhes do qual até as pessoas endurecidas pela literatura sobre Holocausto têm problemas para ler. Hitler matou um milhão de crianças judaicas; Estaline sozinho matou mais de dobro de crianças ucranianas.

[...] Os judeus aceitaram a Torá no Sinai para salvá-los das consequências malignas das boas intenções. As proibições da Torá contra a idolatria visavam proteger-nos justamente dos horrores que as “boas intenções” do comunismo impuseram no seu lugar. O idealismo não é uma justificativa para os atalhos morais, e a revolução não substitui a civilização.

Ler artigo completo em inglês.

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