No dia 27 de Novembro nas cinemas da Ucrânia será demonstrado filme do realizador austríaco Ulrich Seidl chamado Import/Export, com a actriz ucraniana Ekateryna Rak num dos papeis principais.
Por: Vira Baldynyuk, Novynar
A enfermeira ucraniana, Olga (Ekateryna Rak), viaja para Ocidente para trabalhar na indústria pornográfica. Mas não satisfaz as “altas” exigências da clientela, ela muda-se para a cidade de Viena, onde trabalha como enfermeira particular. Os austríacos exploram a ucraniana ao máximo: ela dá o brilho ao chão, limpa a neve, não pode falar com as crianças e é obrigada permanecer no seu quartinho. Após ser injustamente acusada de roubo, Olga é obrigada procurar um novo emprego. Assim ela começa trabalhar no lar da terceira idade.
O mundo ocidental tem um lado que é obcecado com os cuidados e a limpeza, desinfecção e lavagem, brancura e esterilidade. Por outro lado são os corpos velhos e semi – apodrecidos, com os restos da razão, eles são as pessoas que a sociedade não quer libertar em paz para o outro mundo. Em um certo momento, os gritos e as rezas das velhotas se juntam numa música esquizofrénica na cabeça da Olga.
Do outro lado da fronteira, na cidade eslovaca de Kočice o vento do inverno espalha as toneladas do lixo. A penetração dos emigrantes da Europa do Leste é vista como uma praga. No treino dos desempregados é “martelado” um único pensamento: vocês têm que orgulhar-se em lavar as casas de banho europeias. Ao mesmo tempo, um malandro austríaco Pauli (Paul Hofmann), é obrigado viajar com o seu padrasto a Europa do Leste para montar lá as maquinas do jogo. Lixo e desemprego são apenas as síndromas da desintegração interior da Europa.
As filmagens do Import/Export foram feitas nos locais originais, os actores eram pessoas comuns, Ekateryna Rak realmente trabalhou como enfermeira, Paul Hofmann, de facto, é um desempregado com ares de perdedor.
Antigamente, exportação significava o produto, hoje este produto são as pessoas. Mas mesmo este produto tem minutos da felicidade: uma chamada telefónica para casa, dança como a libertação, riso como a liberdade.
No filme foi usada a música do grupo ucraniano Skryabin, nomeadamente canção Ty meni ne daesh.
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Página oficial do filme
A enfermeira ucraniana, Olga (Ekateryna Rak), viaja para Ocidente para trabalhar na indústria pornográfica. Mas não satisfaz as “altas” exigências da clientela, ela muda-se para a cidade de Viena, onde trabalha como enfermeira particular. Os austríacos exploram a ucraniana ao máximo: ela dá o brilho ao chão, limpa a neve, não pode falar com as crianças e é obrigada permanecer no seu quartinho. Após ser injustamente acusada de roubo, Olga é obrigada procurar um novo emprego. Assim ela começa trabalhar no lar da terceira idade.
O mundo ocidental tem um lado que é obcecado com os cuidados e a limpeza, desinfecção e lavagem, brancura e esterilidade. Por outro lado são os corpos velhos e semi – apodrecidos, com os restos da razão, eles são as pessoas que a sociedade não quer libertar em paz para o outro mundo. Em um certo momento, os gritos e as rezas das velhotas se juntam numa música esquizofrénica na cabeça da Olga.
Do outro lado da fronteira, na cidade eslovaca de Kočice o vento do inverno espalha as toneladas do lixo. A penetração dos emigrantes da Europa do Leste é vista como uma praga. No treino dos desempregados é “martelado” um único pensamento: vocês têm que orgulhar-se em lavar as casas de banho europeias. Ao mesmo tempo, um malandro austríaco Pauli (Paul Hofmann), é obrigado viajar com o seu padrasto a Europa do Leste para montar lá as maquinas do jogo. Lixo e desemprego são apenas as síndromas da desintegração interior da Europa.
As filmagens do Import/Export foram feitas nos locais originais, os actores eram pessoas comuns, Ekateryna Rak realmente trabalhou como enfermeira, Paul Hofmann, de facto, é um desempregado com ares de perdedor.
Antigamente, exportação significava o produto, hoje este produto são as pessoas. Mas mesmo este produto tem minutos da felicidade: uma chamada telefónica para casa, dança como a libertação, riso como a liberdade.
No filme foi usada a música do grupo ucraniano Skryabin, nomeadamente canção Ty meni ne daesh.
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