quinta-feira, outubro 04, 2018

Holanda expulsa cidadãos russos e acusa GRU de tentativa de roubar os arquivos

O Ministro da Defesa dos Países Baixos informou que a inteligência militar russa (GRU) estava tentando roubar os documentos relacionados com a investigação do abate, pela Rússia, do Boeing-777 do voo MH17, que se deu na Ucrânia em 2014, informa agência noticiosa Associated Press.
Anteriormente, no dia 4 de outubro de 2018, as autoridades da Holanda revelaram os detalhes da expulsão, em abril de 2018, de quatro operativos do GRU russo (revelando os dados dos seus passaportes diplomáticos) detidos em 13 de abril de 2018 quando planeavam cometer um ataque cibernético à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Os operativos do GRU russo chegaram à Haia no dia 10/04/2018,
recebidos, no aeroporto, pelo consul da federação russa
Aleksei Morents (1977): operador TI/hacker
Alexey Minin (1972): acompanhante
Evgenii Serebriakov (aka Serebryakov), 1981, especialista em TI / hacker
Oleg Sontnikov (1972): apoio de HUMINT (Human Intelligence)
O laptop de Serebriakov, foi conectado ao Wi-Fi em um dos hotéis na Malásia.
Segundo os dados holandeses, este laptop foi usado em ataques cibernéticos
contra a polícia e Ministério Público da Malásia
Equipamentos russos apreendidos e esquema representativo do ataque
Equipamentos russos apreendidos e esquema do seu uso no ataque
Péssimo 007, no momento da detenção Morents tentou partir o seu próprio telemóvel

O Departamento de Justiça dos EUA apresentou a acusação formal contra sete agentes de inteligência militar russa GRU (acusados de ataque informático russo contra agência antidopagem WADA, USADA e Tribunal Internacional de Arbitragem, divulgando, indevidamente os dados pessoais dos cerca de 250 atletas), de acordo com Erik Welling, o Vice-Diretor Assistente do FBI da divisão cibernética, os três deles já foram acusados nos EUA em conexão com a interferência ao processo eleitoral americano. Os agentes russos são acusados de branqueamento de capitais e o uso da criptomoeda para financiar as suas atividades criminais, parcialmente nos EUA.
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