OSCE pede a libertação do jornalista ucraniano condenado na Rússia

Protesto de jornalistas contra a detenção na Rússia do jornalista ucraniano Roman Sushchenko.
Kyiv, 6 de outubro de 2016 (foto: REUTERS / Gleb Garanich)

O representante da OSCE reitera o apelo para libertar o jornalista ucraniano Roman Sushchenko, correspondente da agência UkrInform em Paris, na sequência da sua condenação na Rússia, sob acusação de espionagem.

O Representante da OSCE para a Liberdade dos Meios de Comunicação, Harlem Désir, lamentou hoje a condenação do jornalista ucraniano Roman Sushchenko aos 12 anos de prisão na federação russa (condenação ocorrida hoje, em 4 de junho de 2018) e reiterou o seu apelo à libertação do jornalista.

“O jornalismo não é um crime e os trabalhadores da mídia devem realizar seu trabalho em condições seguras, sem medo de serem perseguidos, atacados ou presos. Espero que a decisão de condenar Sushchenko seja anulada em apelação e reitero meu apelo às autoridades russas para libertarem o jornalista da prisão”, – disse Désir.

O Tribunal da Cidade de Moscovo condenou hoje Roman Sushchenko, um correspondente da Agência Nacional de Notícias Ucraniana (UkrInform) em Paris, aos 12 anos de prisão em uma prisão de alta segurança por acusações de espionagem. Ele estava detido em Moscovo desde 30 de setembro de 2016.

Harlem Désir levantou o caso em várias ocasiões no passado, inclusive durante suas visitas oficiais ao Kyiv e Moscovo em 2017 (veja: https://www.osce.org/fom/351561 e https://www.osce.org/fom/358456).

Harlem Désir (l), Representante da OSCE para a Liberdade dos Meios de Comunicação,
reunido Pavlo Klimkin, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia,
Kyiv, 20 de outubro de 2017. (foto: OSCE / Aidar Botagarov)

Para anexos em PDF ou links para fontes de informações adicionais, visite:

https://www.osce.org/representative-on-freedom-of-media/383433

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