sábado, dezembro 09, 2017

Santa Inquisição vista através da estatística

Santa Inquisição, habitualmente acusada pela “humanidade progressista” de matar “milhões de pessoas”, realmente matou alguns, infinitamente menos, do que é acusada. A abertura total dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índex permite saber a verdade histórica.

A famigerada e terrível Inquisição espanhola:
Entre 1540 e 1700, a Inquisição espanhola realizou 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7% (13) foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas com paradeiro desconhecido ou mortos dos quais, em seu lugar, o poder político queimava ou enforcava bonecos.

Sobre as famosas “caças às bruxas”:
Gravura a cobre intitulada "Die Inquisition in Portugall" por Jean David Zunner retirada da obra "Description de L'Univers, Contenant les Differents Systemes de Monde, Les Cartes Generales & Particulieres de la Geographie Ancienne & Moderne." por Alain Manesson Mallet, Frankfurt, 1685, @Wikipédia
Dos 125.000 processos da quase tricentenária história dos tribunais eclesiásticos, a Inquisição, em Espanha, condenou à morte 59 “bruxas”; em Itália, 36; e em Portugal, 4.

Sentenças de um famoso inquisidor:
Bernard Gui apresentando seu trabalho a João XXII
Em 930 sentenças que o inquisidor francês Bernardo Gui pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canónicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 “entregas ao braço secular” ([citado em] AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1 ed. Cleofas. Lorena. 2009, p. 23).
Ler mais e ver o filme "O chekista"

Blogueiro: recomendamos o texto do jornalista e blogueiro brasileiro Reinaldo Azevedo que cita os dados de historiadores renomados, como Regine Pernoud, Daniel Rops e, especialmente, o “Simpósio sobre a Inquisição”, realizado entre 29 e 31 de Outubro de 1998, com total abertura dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índex.

À título da comparação, nos dias 27 de outubro e 1, 2 e 3 de novembro de 1937, na localidade de Sandarmokh (Carélia), o capitão do NKVD, Mikhail Matveev, fuzilou a inteira “Etapa de Solovki” – 1.111 prisioneiros da Cadeia Especial de Solovki, incluindo 290 ucranianos:
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