terça-feira, agosto 29, 2017

Liquidação dos terroristas em Luhansk e na Síria

Neste fim-de-semana em Luhansk foram liquidados logo dois “deputados” do “conselho popular” da dita “dnr”, ambos pertencentes ao “quadros” do grupo ilegal armado “Zoria”.
Os “deputados” liquidados são Inna Kuznetsova (24.03.1970 – 27-28.08.2017), a vice-chefe do departamento do pessoal do bando armado “Zoria” e Anatoliy Krivonosov (19.05.1956 – 27-28.08.2017), o chefe do departamento do pessoal e chefe interino do departamento financeiro do mesmo bando.
Uma breve análise OSINT dos seus dados pessoais permite concluir que os terroristas eram amantes, dado que viviam e estavam registados na mesma casa em Luhansk, na rua Ivan Turkeich № 75, alias, no local, onde foram abatidos pelos desconhecidos. 

O casal estava se dedicando, entre outras funções, aos pagamentos de indemnizações aos terroristas mortos e feridos, a posição que envolve a entrada e saída de avultados meios financeiros e grandes possibilidades de desvios destes mesmos fundos. As páginas separatistas escrevem dos conflitos que a dupla teve com o fuhrer da dita “lnr”, Ihor Plotnitsky, que se notabilizou no seio dos terroristas ao comando do mesmo grupo ilegal armado, “batalhão Zoria”, escreve a página ucraniana dn.depo.ua     
Em maio de 2016 Krivonosov ainda achava que “na República [dita “dnr”] há mais ordem do que na Ucrânia”.
Pois é...
Em 18.08.2017 na linha da frente foi liquidado o mercenário e cidadão russo Ievgeniy Ovchinnikov, natural da cidade russa de Barnaul, numa explosão da viatura.

... e na Síria
A imprensa regional russa informa que no dia 11 de agosto na Síria morreu e no dia 27 de agosto foi sepultado na cidade de Oremburgo o cidadão russo Alexander Iagofarov. A viatura em que seguiu o presumível mercenário foi atingida pela explosão de um obus. Além do Iagofarov morreram mais dois mercenários russos, os seus nomes por enquanto são desconhecidos, escreve a BBC.

O Ministério da Defesa russo negou ter quaisquer baixas na Síria nas respetivas datas. Por sua vez, na análise da página russa CIT, o grande intervalo de tempo entre a data da morte e do funeral (16 dias), bem como a ausência no perfil do mercenário de dados que, de alguma forma, indicariam o seu serviço nas fileiras do exército russo, sugerem que ele era um dos mercenários da EMP Vagner.

O que importa são as palavras de uma das suas conhecidas: “[ele] estava na Ucrânia antes da Síria. Possui as condecorações”.

Mais um que matava na Ucrânia foi liquidado na Síria.

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