domingo, julho 23, 2017

RIP Zoltan Balozh da 128ª Brigada das FAU

No dia 18 de junho, nos arredores de Zaytseve na Donbas morreu jovem ucraniano de origem húngara, Zoltan Balozh (22), militar da 128ª Brigada das FAU e natural da Transcarpátia ucraniana.

A informação, divulgada pela página regional, Mukachevo.net, foi oficialmente confirmada pela liderança militar da 128ª Brigada das Forças Armadas da Ucrânia (FAU).

No decorrer dos combates noturnos em que as forças russo-terroristas usaram morteiros e/ou RPG, Zoltan, que estava de vigia, foi atingido pelos estilhaços que resultaram em ferimentos que ceifaram a sua jovem vida.
Zoltan morreu. Estilhaço no coração. Não façam postagens e comentários pretensiosos. Apenas recordar. Desculpe, amigo, por tudo”, - escreveu na sua página do Facebook, o jornalista ucraniano Volodymyr Runets, citado pela página ucraniana Censor.net.ua

Este lindo jovem não precisava abolição dos vistos com a UE para viajar até Europa. Ucraniano de origem húngara, natural da vila fronteiriça de Vynohradove, falante fluente de húngaro, ele poderia se mudar para Hungria, encontrar lá um bom trabalho, permissão de residência, a segunda nacionalidade, na nossa época mercantil ninguém o condenaria por isso. Estaria perto de casa e na Europa, mesmo trabalhando fisicamente, ganharia bem mais do que ganhava na Ucrânia...
Assim o corpo do Zoltan Balozh é recebido na sua terra natal na Transcarpátia
Mas ele não deixou o seu país. Ele acreditava que a sua Pátria é o jovem estado ucraniano, ainda com muitos problemas por resolver. Para um jovem de 22 anos, a honra estava acima do seu bem-estar pessoal. Ele agiu como um verdadeiro europeu. Foi para a guerra para defender a liberdade de todos os ucranianos, fui à Donbas, saindo da sua confortável e tranquila cidade turística, foi até o lugar onde o perigo é diário. E ontem (18/07/2017), foi morto na batalha. Agora permanecerá para sempre como herói da Ucrânia... Não podemos esquecer estes nomes... Não devemos esquecer todos aqueles que continuam a lutar, não podemos esquecer o preço exorbitante que pagam, por todos nós, as PESSOAS extraordinárias e altruístas... (por Yuriy Butusov).

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