segunda-feira, junho 19, 2017

Kyiv Gay Pride 2017 (29 fotos)

Neste domingo na capital da Ucrânia, cidade de Kyiv, decorreu amarcha de igualdade, organizada pela comunidade LGBT ucraniana e conhecida como “Kyiv Pride 2017.
Slogan maior: "Olha ao mundo de forma mais ampla"
Cerca de 2.000 participantes, protegidos por 5.000 polícias e membros da Guarda Nacional da Ucrânia marcharam desde Casa dos Professores na rua Volodymyrska até a praça Lev Tolstoy. Os seus oponentes, membros das organizações da direita tentaram por algumas vezes perturbar a marcha, mas em geral o evento decorreu sem grandes sobressaltos (ver a galeria de fotos).
Bíblia (em língua russa)
A marcha começou cerca de 10h10 (hora de Kyiv), na coluna LGBT estavam presentes muitos estrangeiros, dois embaixadores, dos EUA e da Grã-Bretnha e pelo menos dois vice-ministros do governo ucraniano.
"Tudo começou com veganismo"
"As pessoas não são propaganda"
O itinerário da marcha tinha que ser mudado, por causa dos ativistas da direita que bloquearam o parque “Taras Shevchenko” e as ruas anexas, em frente da Universidade Nacional “Taras Shevchenko”. O perímetro do itinerário estava protegido pelas barreiras de segurança e pelos efetivos da Polícia Nacional à cavalo e da Guarda Nacional da Ucrânia.
Aos oponentes da marcha a polícia apreendeu gás pimenta, máscaras e ovos, sete ativistas foram detidos, a polícia os levou até a esquadra para identificação e qualificação legal das suas ações. Durante as tentativas de perturbar a marcha, os ativistas da direita usaram explosivos de sinalização, ninguém foi ferido.
Às 10h50 a marcha acabou. Os ativistas LGBT marcharam cerca de 1,5 km; em 2016 o itinerário percorreu apenas cerca de 800 metros. Os participantes chegaram à estação do metro “Praça Lev Tolstoy”, da onde foram levados até a estação final. Os autocarros especiais também levavam os participantes às distâncias seguras para impedir as possíveis provocações, escreve a página ucraniana Novynarnia.com

Blogueiro: as manifestações e ações de costume são ótimas possibilidades de vender a sua imagem, quer aos gays profissionais, quer aos seus adversários. Além disso, na parada atual, pelo menos duas pessoas empunhavam as slogans abertamente provocatórios, pensados para atingir, de alguma forma, a coesão e segurança nacionais, seguramente plantados lá com os objetivos puramente políticos. Não houve ninguém, nem entre a polícia, nem entre os organizadores, para retirar os slogans, e os quem os empunhava da marcha. O que dá razão aos seus adversários dizer mais uma vez: “então, não avisamos que estes p@ineleiros são todos fdp?!!
foto @UP
Boa coisa é que Ucrânia aprende lidar com as diferenças entre os seus cidadãos e tanto os gays, quanto os seus adversários podem se manifestar livremente, desde que seja de forma pacífica. Os p@ineleiros com os slogans provocatórios é que devem cuidar bem dos seus traseiros, literalmente e em todos os outros sentidos. 

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