sábado, abril 30, 2016

Made in Ucrânia: módulo de combate “Shablya”

Recentemente, os voluntários ucranianos do Peoples Project entregaram aos militares das FAU que defendem Ucrânia no zona industrial de Avdiivka, o seu módulo experimental de combate “Shablya” (Sabre) que permite dirigir as operações remotamente, poupando as vidas e saúde dos militares ucranianos.
Como explicou o coordenador do projeto, Maxim Ryabokon, o módulo de combate Shablya é uma plataforma móvel com raio de 360º que permite a colocação nela de armas ligeiras anti-infantaria ou antitanque, por exemplo a metralhadora Kalashnikov, morteiro AGS, outros tipos de armamento semelhante. Além disso, a plataforma possuí uma câmara de vídeo que permite ao operador de estar à uma distância de até 500 metros do módulo. O módulo prevê a possibilidade de colocação de termovisores, medidores de distância e outros sistemas óticos. Tudo isso torna-se de importância extrema, pois na guerra moderna os Estados e os exércitos dedicam cada vez a sua maior atenção à defesa das vidas dos seus militares.
O uso do módulo “Shablya” permite contornar essa questão, pois o módulo pode ser instalado quer nos pontos fixos, quer nas viaturas blindadas. A coordenação do módulo é feita com uso do controle remoto e um monitor, preservando assim a vida do operador, que está em um ponto de localização segura. Na atual guerra russo-ucraniana, as forças terroristas costumam usar drones que voam à baixas altitudes, espiando as posições do exército ucraniano que depois são alvejadas pelos mísseis “Grad”. O módulo permite derrubar os drones nas distâncias afastadas das posições ucranianas, não deixando, efetivamente, detectar as localizações exatas das FAU.
A fundação Peoples Project pretende produzir 10 módulos “Shablya”, que para já mostra um desenho simples e seguro que permite a sua rápida reparação e substituição de peças mesmo na linha da frente.
Ajudar ao projeto é fácil:
http://www.peoplesproject.com/operativne-reaguvannya/
Informação sobre os gastos:
http://www.peoplesproject.com/operativne-reaguvannya/#report
►Transferência SWIFT em USD
Beneficiário: Fundação de caridade BLAGOCHESTA
Conta: UA803266100000026009053209659
Banco do beneficiário: Privatbank,Ucrânia
Código Swift: PBANUA2X
Banco intermediário: JP Morgan Chase Bank, New York
Código Swift: CHASUS33
Conta correspondente: 001-1-000080
Descrição: Doação ao projeto “Rapid Response”
► Transferência SWIFT em EUR
Beneficiário: Fundação de caridade BLAGOCHESTA
Conta: UA413266100000026009053206287
Banco do beneficiário: Privatbank,Ucrânia
Código Swift: PBANUA2X
Banco intermediário: Commerzbank AG,Germany
Código Swift: COBADEFF
Conta correspondente: 400 8867 00401
Descrição: Doação ao projeto “Rapid Response”

sexta-feira, abril 29, 2016

Ator Orlando Bloom visita Ucrânia

O ator de Hollywood e embaixador de Boa Vontade do UNICEF, britânico Orlando Bloom, visitou Ucrânia no dia 27 de abril, passando pelas cidades do Dombas livre dos terroristas e pelo Kharkiv, existe informação que ele planeia ficar uma semana em Kyiv.

Na cidade de Slovyansk, ator visitou a escola pública №13 e em Kramatorsk foi visto num dos cafés da cidade, informa Newsru.ua. As fotos da sua recepção e interação com as crianças ucranianas foram colocados e podem ser vistas no Instagram oficial do ator, mais conhecido pelos seus papéis de Legolas na trilogia de “O Senhor dos Aneis” e Will Turner em “Piratas do Caribe”.
Como é possível imaginar, as aulas pararam em Slovyansk por completo. Não é de estranhar, nem todos os dias a cidade fustigada pela guerra e em processo de recuperação após o terror e ocupação russo-terrorista recebe as visitas dos astros de Hollywood e dos combatentes do bem.

Além de Donbas, Orlando Bloom visitou a cidade de Kharkiv, onde foi visto numa loja e tirou as fotos com os funcionários da mesma. O ator não divulga o itinerário pormenorizado das suas visitas por questões de segurança.
Uma das razões do ator é ver no terreno como ajuda da UNICEF transforma a vida das crianças ucranianas no leste do país. A região recebe os fundos da UNICEF que são gastos na compra de novos equipamentos para as instituições de ensino. Algumas das escolas sofreram os danos em resultado dos combates pela libertação de Slovyansk, principalmente dado ao facto do que os terroristas russos, em muitos dos casos usavam as escolas e até os jardins-de-infância como as suas bases, seguros do que estes locais jamais seriam alvejados pelas forças ucranianas, informa agência UNIAN.
A visita do Orlando Bloom também originou a criatividade dos internautas ucranianos que produziram diversas imagens, dedicadas ao mítico Legolas e a sua luta pelo bem e contra o mal. Pois, como escreveu um dos blogueiros: “Legolas visitou Donbas. Que outras provas são precisas para perceber que Ucrânia luta contra Mordor?!” 

quarta-feira, abril 27, 2016

Chornobyl 30 anos depois: os animais de Chornobyl

Os receios de uns sobre o aparecimento eventual de animais mutantes após a catástrofe do Chornobyl foram dissipados pela própria mãe – natureza. Esta elimina impiedosamente qualquer tipo de espécie com genes em mutação, impossibilitando a sua procriação e sobrevivência.

O biólogo ucraniano Serhiy Hashak contou à revista Focus.ua as razões do seu apego pela zona de exclusão de Chornobyl, 30 anos após a catástrofe, filmando os animais que vivem naquela área, praticamente livre de seres humanos...

O vice-diretor do Laboratório Internacional de Radiologia Ecológica, chefe do Departamento dos Estudos de Radiologia Ecológica, Serhiy Hashak dedicou quase vinte anos da sua vida à filmar a natureza selvagem na zona de Chornobyl, uma área de cerca de 30 km em redor da estação nuclear, também chamada de zona de exclusão.

Porque ele?
Já no fim do ensino secundário, Serhiy Hashak decidiu se tornar biólogo, opção aceite, embora não compreendida muito bem pelos seus pais. Entrou na Faculdade de Biologia da Universidade de Kharkiv, por intermédio dos amigos, futuros ornitólogos, começou estudar os pássaros. Embora as primeiras fotos tirou aos 10 anos com a câmara juvenil “Smena 8M”, na faculdade, já tendo o “Zenit”, começou experimentar com as cores, ângulos, iluminação ou tratamento químico das películas.

Em 1986, quando Serhiy era funcionário do Instituto de Economia Florestal de Kharkiv, ele, como oficial na reserva foi chamado para participar na liquidação da catástrofe de Chornobyl. A unidade dele lavava e descontaminava as viaturas que deixavam a zona. Ao seu redor se situava a chamada “floresta ruiva”, os pinheiros que morreram devido as altas doses de radiação. Embora a floresta não estava totalmente morta, ela abrigava os pássaros e as diversas plantas que sobreviveram a catástrofe.  
Após várias tentativas, em 1990 consegui se empregar no Laboratório de Radiologia Ecológica, onde estudava os animais domésticos, viajando por toda a zona de exclusão, contemplando nestas viagens os animais, pássaros, a natureza. Naqueles tempos, o arvoredo começou tomar a conta dos campos, outrora pertencentes aos antigos kolkhozes. De pouca altura e bastante parca, a vegetação permitia ver os animais de grande porte, renas, javalis, cabras de mato de grande distância. Hoje, em Chornobyl é possível ficar à alguns metros de um animal destes e não o ver, as árvores ou arbustos irão o esconder do olhar curioso dos humanos.  

A caça fotográfica

Na segunda metade da década de 1990 Serhiy Hashak conseguiu convencer os diretores do laboratório à comprarem a câmara Canon que ainda usava a película fotográfica, com um boa lente e começou filmar a natureza selvagem. Subia nos telhados e varandas dos prédios abandonados e até por vezes selados, para fotografar os ninhos dos pássaros.
No ano 2000 os parceiros americanos do Laboratório tiveram a ideia de fotografar a natureza selvagem nos locais mais atingidos pela radiação, usando as câmaras automáticas. Pois trabalhando nas margens do rio Prypyat, eles podiam ver as pegadas de diversos animais selvagens, apenas não possuíam as provas apresentáveis da sua sobrevivência.

As primeiras máquinas não eram mais apropriadas ao clima da Ucrânia, as suas recargas duravam apenas duas semanas, máquinas atraíam a condensação natural. Depois Serhiy comprou no eBay a máquina automática “Little Acorn”, a montou perto de uma trilha animal na mata do Chornobyl e em duas semanas consegui fotografar diversos animais selvagens: lobos, águias, veados, texugos, guaxinins, martas, linces.

“Agarrado”

Desde ai, Serhiy Hashak sentiu-se “agarrado”. Tal, como os toxicodependentes procuram a nova dose, ele procurava pelas novas câmaras, pensava em locais onde podia as colocar e nos melhores ângulos da sua colocação. O segredo de uma boa fotografia é encontrar uma trilha que os animais usam para se locomover nos bosques. De preferência um local de passagem sobre um rio, lago ou riacho, uma ponte, que naturalmente vai trilhando o seu caminho. Na Ucrânia, a câmara, preferencialmente, deve olhar ao norte, senão os raios solares, diretos ou refletidos, “enganam” o termovisor e provocam as fotos “vazias”, sem presença de animais. Para que a foto não seja demasiadamente escura, a câmara deve ser colocada à uma distância de uns 10 metros de mata cerrada, esta servirá de pano de fundo natural às fotos.   
Os cavalos-de-przewalski
O animal que mais surpreendeu Serhiy Hashak foi o urso castanho. Estranhamente, este foi visto muitas vezes nas zonas de alta radioatividade em Belarus e quase nunca na Ucrânia. Desde outubro de 2015 Serhiy tirou 7 fotos do animal, contemplando pelo menos três ursos diferentes.

Mais de um ano atrás Serhiy Hashak começou um projeto de cooperação com os britânicos, além das suas 5-7 câmaras, ele tinha que gerir 42 pertencentes aos parceiros que regularmente mudavam de posição, num raio de 5 km. Em resultado se conseguia cobrir um território muito maior, o que resultava em muitas e boas fotos.
Entre os seus pequenos grandes descobrimentos Serhiy enumera os tipos e formas mais que variadas dos cornos de renas e dos veados; o facto do que os castores sobrevivem em canais semi-secos, longe dos lagos e dos rios; assim como as cegonhas, vivem perfeitamente bem dentro dos bosques e não apenas junto às fontes de água.
O "veado-mutante de Chornobyl"
Por vezes, as imagens de fotos digitais ficam distorcidas, devido ao movimento natural dos animais. Uma vez veado estava virar tão rapidamente que facilmente poderia passar na foto pelo “mutante do Chornobyl”. No entanto, o mesmo animal absolutamente normal aparecia nas outras fotografias. Embora a natureza selvagem também tem os seus problemas, os animais adoecem, tal como as pessoas. Por exemplo, a “peste africana”, atingiu recentemente os porcos e os javalis na Ucrânia e em Belarus. Provavelmente essa doença foi responsável pelas imagens dos javalis anormalmente magros, com a cerda bastante parca, meio carecas. Nas fotos também aparecem os animais traumatizados ou feridos. Assim numa foto podemos ver a rena de três pernas. Ela perdeu uma das suas pernas. Como conseguiu sobreviver? Como se escapou dos lobos? É um mistério...

Os morcegos

Um outro hobbie do Serhiy Hashak são os morcegos. Usando um detetor do ultra-som ele costuma andar nas matas do Chornobyl, nas margens do rio Slavutych, escutando a natureza local. No ano 2000, conhecendo o biólogo ucraniano Anton Vlashenko, formado na mesma faculdade de Kharkiv, eles por duas semanas trabalharam na zona de Chornobyl. A quantidade de morcegos que vive naquela área é absolutamente inacreditável.
Desde ai, cada ano são organizadas uma ou duas expedições à zona de Chornobyl só para estudar os morcegos. Pois a procura e captura dos morcegos, para o seu anilhamento, é sempre um trabalho coletivo. A zona se tornou um burgo seguro, onde vivem diversos tipos de morcegos, alguns dos quais incluídos no “Livro Vermelho” das espécies animais em perigo, entre eles myotis dasycneme. Outros morcegos notáveis que vivem em Chornobyl são morcego-negro que tem orelhas que parece que crescem do seu nariz e ainda — morcego-arborícola-gigante, o maior morcego da Europa com alcance de asas até 50 cm. É um morcego extremamente raro que pode até caçar os pássaros mais pequenos (até recentemente considerava-se que pela última vez este animal foi visto na Ucrânia na década de 1950).

Chornobylpara sempre

Serhiy Hashak conta que na mata, fora do escritório sente-se muito mais confortavelmente do que na cidade. O biólogo ucraniano considera-se missionário, portador das experiências e dos conhecimentos que deve passar à alguém. Para os seus parceiros ocidentais Serhiy é especialista de alta categoria, perita da geografia e da tipografia da zona, conhecedor profundo de sua situação ecológica e radiológica, do mundo animal e vegetal.
Lobo se aproxima à uma rena ferida 
“Abandonar tudo isso é impossível. Embora não sou natural daqui, agora sou o homem de Chornobyl, não imagino a minha vida sem a zona”, conta Serhiy Hashak na entrevista conduzida pela Anna Synyashyk.

segunda-feira, abril 25, 2016

Chornobyl: 30 anos depois em “Prypyat Mon Amour”

O projeto Prypyat mon Amour documenta a viagem de fotógrafa ucraniana Alina Rudya (1985) de volta à sua cidade natal de Pripyat, na Ucrânia, da onde ela e a sua família foram evacuadas em 1986 na sequência da catástrofe na central nuclear de Chornobyl.
“Nós fomos evacuados de Pripyat quando eu tinha apenas um ano de idade. Meu pai, um engenheiro, estava à trabalhar na fábrica de Chornobyl na noite do acidente. Ele tinha, então, 28 anos de idade e minha mãe, apenas 23 anos de idade. Na época, a idade média dos residentes em Prypayt – uma pequena cidade à três quilómetros de Chornobyl, construída para as famílias dos funcionários da central nuclear, foi de 26 anos de idade.
Alina e a sua mãe em Prypyat no início de 1986
Em 2011, com a idade de 26, eu revisitei a minha cidade natal pela primeira vez – uma cidade que eu nunca conheci e nunca conhecerei. O acidente na central nuclear mudou, de forma drástica e radical, a vida dos meus pais e também a minha. Em muitos aspectos, todos os meus desejos e paixões ficaram suspensas desde as ruínas de Chornobyl. E muitas pessoas dos quais eu sinto falta morreram por causa disso.
“Prypyat Mon Amour” documenta a minha própria (re) imersão no que é agora uma cidade fantasma, a pequena cidade que marcou génese da minha vida e também (através de minha ausência) se tornou a minha maior influência. Este projecto é sobre uma perda grave, redenção e o despertar de memórias há muito esquecidas”.
O livro de Alina Rudya “Prypyat Mon Amour” (ISBN 9783954761494, preço 22.00 €, em inglês), está disponível na compra direta com autora em alina.rudya@gmail.com ou na página da editora Distanz. Em breve o livro estará disponível no Amazon.

Ler mais sobre a história da Alina (em inglês):

domingo, abril 24, 2016

A radiodifusão ucraniana online

O serviço televisivo ucraniano Divan.TV, iniciou, desde março de 2016 o serviço de radiodifusão de mais de 60 canais ucranianos em redor do globo, usando a tecnologia da Internet.

Empresa oferece o seu serviço aos usuários que possuem qualquer um destes aparelhos: Smart TV (LG, Samsung, Philips), leitores de multimédia (Dune, MAG, AURA), o tablet ou telefone (Android, Apple IOS) ou o PC (Windows, Mac OS).

Divan.TV propõe mais de 60 canais ucranianos, entre eles 1+1 International, Ukraine Today, 5º Canal, Canal 24 (Notícias) e outros, oferece também muitos canais regionais de Lviv, Odessa, Chernivtsi, entre outros.

O custo de subscrição é de menos de 8 dólares ao mês, a empresa aceita pagamento em qualquer divisa e qualquer cartão bancário. Para testar o novo serviço Divan.TV oferece 14 dias de acesso gratuito à troca de um registo simples: http://divan.tv/int/ukrainiantv-action-14days?lang=eng após o registo ao seu e-mail será enviado um código promocional que deve ser ativado no seu “gabinete pessoal” na página do Divan.TV

Dado que Divan.TV pretende expandir e desenvolver a sua rede de distribuição, caso alguém esteja interessado em representar a empresa na vossa cidade ou país, deve entrar em contato direto com a companhia: world@divan.tv

@Publicidade. O blogue Ucrânia em África não está, de maneira alguma, ligado ao Divan.TV, todos os contatos comerciais estão por vossa conta e risco.

quinta-feira, abril 21, 2016

Made in Ucrânia: a lancha blindada “Kentavr”

O estaleiro naval de Kyiv,LK”, anunciou a construção de mais três lanchas blindadas para a Marinha de Guerra da Ucrânia, para além de quatro lanchas já em construção. Desta vez, se trata de lanchas de desembarque e assalto “Kentavr” (Centauro), do design ucraniano.

A diferença entre Kentavr” e a lancha de artilharia Gurza-M está na existência do compartimento para 32 fuzileiros navais na parte central da lancha e da rampa de desembarque na sua proa. A casa de leme blindada está avançada alguns metros para frente, a lancha é armada com sistema de fogo reativo que usa os foguetes S-8 e o módulo de metralhadora e morteiro (metralhadora de 12,7 mm emparelhada com morteiro automático de 30 mm).
As lanchas blindadas Gyurza-M
A lancha é pensada para efetuar o serviço de patrulha, transporte as tropas de desembarque, condução das operações de fogo de apoio, a utilização como embarcação de alta velocidade para as forças de operações especiais.

O comprimento do “Kentavr” é de 23,4 m; largura de 4,8 m; calado de 1,0 m; peso bruto 54,5 toneladas e a capacidade de carga de até 10 toneladas. A embarcação usa dois motores Caterpiller à diesel de 1200 cavalos, pode atingir a velocidade máxima de cruzeiro de até 45 nós. A tripulação é de 5 pessoas (fonte1 e fonte2).

Crowdfunding para as forças especiais
A unidade das operações especiais e os franco-atiradores da 36ª Brigada de fuzileiros navais da Marinha de Guerra da Ucrânia agradecem a tinta especial para a pintura defensiva das suas armas (fonte).

Pay-Pal romantychkivskyy@gmail.com (mandem msg de confirmação)
Objetivo de transferência: I'm sending money to family or friends
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YouTube: https://www.youtube.com/user/ArmyUA

Chornobyl: 30 anos depois

A estação do Chornobyl após o acidente nuclear
Faz no próximo dia 26 de abril 30 anos que Chornobyl inscreveu o seu nome na história da humanidade: na Ucrânia, acontecia o maior acidente nuclear de sempre.
A estação de Chornonyl antes do acidente
A exposição de fotografia dedicada ao 30º aniversário do acidente de Chоrnobyl ficará aberta ao público até ao dia 29 de abril nas instalações da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), rua Santa Marta № 56 – Palácio dos Condes do Redondo, cidade Lisboa, Portugal.
Três décadas depois, o que aconteceu à cidade fantasma de Prypyat, onde os resíduos perigosos tomaram conta de tudo? Pois bem, a provar que a natureza se renova sempre estão estas 20 fotos da vida selvagem que regressou onde viver parecia impossível. E há histórias de quem nunca aceitou partir, como Maria Shovkuta de 87 anos que vive numa aldeia à 25 km do Chornobyl, ou seja dentro da zona de exclusão em redor da estação nuclear.