quinta-feira, novembro 24, 2016

Memo aos mercenários contratados e milicos russos de Donbas

Antes de aparecer na Ucrânia para “defender o povo russo” dos “opressores ucranianos”, eis o que deveriam saber todos os “antifascistas” que desejam assinar o contrato com o Ministério da Defesa da Federação Russa ou simplesmente se tornar os “voluntários” de Donbas. Antes de irem para a guerra, deveriam poupar pelo menos 120.000 rublos (1.875 USD). Eis porque:



É importante estar ciente que no caso de um “antifascista” ser ferido ou morto, o Estado russo não prevê o seu transporte à terra natal. Apenas podem contar com o transporte particular. Sim, é assim mesmo, não adianta ficar zangados com os ativistas OSINT.

Antes de se alistar e se tornar o herói duvidoso na Ucrânia, ganhando o dinheiro para a sua família, assassinando as mulheres e crianças ucranianas, o mercenário russo deve ter em mente que a sua própria família terá que suportar os altíssimos encargos, caso fique aleijado ou morto.

Mas há uma outra forma de fraude oculta. O Ministério da Defesa russo quase não aloca os financiamentos às análises de ADN dos mortos. Isso deve ser lembrado. Eles próprios já confessaram que isso não é rentável. Muito mais barato é ter os túmulos anónimos dos soldados desconhecidos.

Além disso, na Donbas existem grupos inteiros de aldrabões, criados para surripiar o dinheiro de parentes inconsoláveis ​​para a determinação de ADN. 
O número de mortos é escondido. E todo mundo que conhece a realidade da linha da frente sabe disso.

Na Rússia, de acordo com a legislação em vigor não há forças armadas comerciais, mas eles existem, em forma de empresas militares privadas, como o grupo Vagner. E há uma tendência incrível de um grande número de homens russos desejarem fazer lá um bom dinheiro, “servir a Pátria”, “mostrar o valor”.

Estes homens devem se lembrar que, apesar de receber os fardamentos e tudo o resto no Ministério da Defesa russo, através de empresas de fachada, cada unidade deste tipo, aos olhos do mundo e da sociedade russa, em conformidade com a legislação em vigor são bandos ilegais. E todos os seis membros são mercenários. Sujeitos ao Código Penal e aos acordos internacionais relevantes.

É por isso que todos os aventureiros, especialmente os que sofreram os ferimentos graves, percebem o valor das suas vidas demasiadamente tarde. Tal como os veteranos soviéticos do Afeganistão que ficavam extremamente ofendidos com a frase “Nós não vós mandamos para lá”. O mesmo acontecerá com os “antifascistas de Donbas”.

Boa sorte na tomada da decisão certa...

1 comentário:

Anónimo disse...

me parece que os imbecis que querem fazer parte das milicias pró russas não sabem dessas coisas,quando são feridos ou morrem são apenas descartados feito lixo inútil,espero ver muitos mais voltando pra casa num saco,ou sendo enterrados em covas rasas por lá mesmo.viva a ucrânia,força e honra.