sábado, abril 25, 2015

Portugal expulsa os espiões russos

Os agentes estrangeiros queriam aceder à informação civil e empresarial guardada no Instituto de Registos e Notariado. Foram apanhados pelos SIS.

por: António José Vilela e Nuno Tiago Pinto
No final de 2013, o Serviço de Informações de Segurança (SIS), detetou uma tentativa de intrusão por parte de espiões russos no Instituto de Registos e Notariado (IRN). Os agentes estrangeiros quereriam aceder à informação civil e empresarial guardada no IRN através de um funcionário da instituição. A secreta portuguesa montou então uma operação de contra-espionagem que culminou com o desmantelamento da missão russa e na expulsão de dois funcionários da embaixada de Portugal.

Esta operação do SIS correu em paralelo com a investigação da Polícia Judiciária (PJ) à alegada rede de corrupção montada em torno da atribuição dos chamados vistos gold. A certa altura, as duas cruzaram-se: os inspectores da PJ apanharam uma equipa da secreta (entre eles o próprio diretor, Horácio Pinto) a fazer um varrimento electrónico no gabinete do presidente do IRN, António Figueiredo, o principal suspeito do caso dos vistos gold, actualmente em prisão preventiva.
Conheça todos os detalhes desta teia que envolve magistrados, espiões e fugas de informação na edição desta semana da revista Sábado.

De acordo com esta perspetiva, os dados da informação civil foram alvo de cobiça por parte dos espiões russos com o objetivo de permitir aos seus agentes uma circulação discreta e fácil, sobretudo no espaço da União Europeia (FONTE).
E caso possuir qualquer outra informação relevante sobre a atividade de espionagem russa em Portugal, não deixe de partilhar essa informação com SIS:

http://www.sis.pt/contactos.html
Espiões russos expulsos da República Checa
A secreta checa, o Serviço de Segurança de Informação (BIS), detectou recentemente no país uma rede de espionagem russa. Em resultado, a República Checa deportou três espiões russos, um dos quais era diplomata acreditado no país, um outro era diplomata recém-chegado e um terceiro, (presumivelmente o cabecilha do grupo), o diplomata, acreditado num país terceiro e sem ligações formais à embaixada russa em Praga, escreve Respekt.

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