terça-feira, fevereiro 10, 2015

Europa exige a liberdade da Nadia Savchenko

Os 14 ministros dos Negócios Estrangeiros da UE e o embaixador da França reuniram-se nesta segunda-feira na ação para exigir a libertação da piloto ucraniana, Nadia Savchenko, detida ilegalmente pelas autoridades russas e 59 dias em greve de fome.

Os ministros seguravam os cartazes com a foto da Nadia e exigência de libertar “aviadora ucraniana raptada”. A ação decorreu em Bruxelas, à margem do encontro do Conselho Europeu à debater os assuntos internacionais.

No dia 10 de fevereiro, o tribunal moscovita Basmanny, irá decidir a questão de prorrogação da sua detenção ilegal na federação russa. Os advogados da Savchenko já manifestaram o seu receio que por questões de saúde a militar e deputada ucraniana não poderá comparecer no tribunal.

Recordamos que Nadia Savchenko está em greve de fome na cadeia russa desde o dia 15 de dezembro, ou seja no dia 10 de fevereiro ela completará os 60 dias sem comer. O advogado da piloto, Mark Feygin diz que Nadia Savchenko pretende continuar com a greve pelo menos até o dia 26 de fevereiro, quando ela será oficialmente empossada como a delegada da Ucrânia na OSCE.

Nadia Savchenko já declarou que qualquer tentativa de alimentação forçada na cadeia russa será classificada como tortura.


A aviadora e voluntária do batalhão “Aydar”, Nadia Savchenko foi capturada em combate pelos terroristas no leste da Ucrânia nos meados de junho de 2014. Depois, ilegalmente levada para o território da Rússia, onde ela foi acusada de co-participação na morte dos jornalistas russos. Que por sua vez, entraram no território da Ucrânia ilegalmente, inseridos num grupo dos terroristas russos, se dedicando a cobertura mediática dos ataques terroristas contra o exército ucraniano.

Fonte:

Situação crítica em Debaltseve

A situação nos arredores de Debalteseve se agravou desde a manha desta segunda-feira em desfavor das forças ucranianas. Tentando ganhar o terreno antes da reunião do dia 11 (o alegado ultimato da Angela Merkel ao Putin: “respeito total do acordo de Minsk ou início do fornecimento do armamento norte-americano à Ucrânia”), as forças terroristas russos usam as unidades do exército regular para tentar cercar as forças ucranianas. Os grupos avançados dos terroristas russos chegaram a cortar a auto-estrada M-103, que liga Debaltseve-Artemivsk-Sloviansk. As unidades das FAU, Guarda Nacional e batalhões voluntários (“Donbas”, “Djokhar Dudayev” e outros), resistem na melhor das suas capacidades. Eles precisam urgentemente de sistemas de aniquilação de tanques e mísseis anti-aéreos.
Em 1994 Ucrânia entregou 1240 mísseis balísticos intercontinentais à troca das promessas de segurança.
Hoje, os EUA hesitam de fornecer à Ucrânia 1000 mísseis "Javelin" para país se defender contra agressão russa.
“Semen Semenchenko” (Kostiantyn Grishyn), comandante do batalhão “Donbas” escreveu no seu Facebook o seguinte:

Para que seja claro para todos. Não há nenhum cerco. Simplesmente um pouquinho do “nariz entupido”. Se tomar as medidas drásticas e coerentes das FAU e da Guarda Nacional para expulsar o inimigo que já tive tempo de se entrincheirar (!!), então tudo estará bem.
Não há necessidade de pânico.
Há forças suficiente, a questão é a sua utilização competente.
Vamos apenas ficar em silêncio por algum tempo.

Passando duas horas, Kostiantyn Grishyn, acrescentou:

A nossa artilharia começou à trabalhar intensamente sobre as posições inimigas na área de Logvinovo. Quando tiver notícias positivas, informarei.

1 comentário:

Anónimo disse...

E se o fornecimento de armas a Ucrania for o pretexto que Putin precisa para invadir oficialmente a Ucrania