quarta-feira, novembro 05, 2014

Escravatura caseira do califado ortodoxo

Um dos líderes dos terroristas de Luhansk, ex-cozinheiro de profissão, Aleksey Mozgovoy, traçou as linhas gerais da política do seu bando em relação às mulheres e aos direitos de mulheres nos territórios por si ocupados.

Mozgovoy: Se amanhã eu verei em café, em uma taverna, pelo menos, uma moça, ela será presa.
Multidão (em uníssono): Certo! (batem as palmas).
Mozgovoy: (ao homem do microfone: – calado!): A mulher deve ser a protectora do lar, a mãe... Após as tavernas, o que elas podem educar!? Na nossa cidade, numa e na outra, todas as tavernas estão abarrotar da população feminina, todos os clubes noturnos, ou seja, a nossa população feminina, é o que, a prostituição total?!
Terrorista no meio: Devem ser todas violadas!
Mozgovoy: Queres ficar honesta e fiel ao seu marido – fica em casa e faça o ponto-cruz. Por isso mais uma vez repito, às patrulhas será dada uma ordem especial para prender todas as moças que se encontram nas tavernas. Todas, eu disse!!! E ai veremos o que vocês vão cantar! Em casa, se sentou, fez os bolinhos, celebrou o dia 8 de março (o dia internacional da mulher).
https://www.youtube.com/watch?v=zHxPZlH7Kh0

O poder popular semeia a morte

Transformando os territórios da Ucrânia ocupada numa zona onde impera a “lei do homem mais fortemente armado”, os terroristas, ao mesmo tempo, procuram ganhar alguma legitimidade aos olhos dos seus súbditos, tentando impor certa racionalidade na violência por si exercida. Uma das medidas, foi a criação dos “tribunais populares”, para julgar os casos, cuja resolução, teoricamente, poderia aumentar o apoio popular dado aos terroristas.

O primeiro dos casos se deu na cidade de Alchevsk, onde o “tribunal popular” apreciou o caso de dois terroristas acusados de dois casos separados de estupro. O já citado Aleksey Mozgovoy, cabecilha do bando terrorista “Prizrak” (Fantasma), que controla a área, pediu aos participantes assinalar com a mão erguida a concordância com a pena capital: “morte pelo pelotão de fuzilamento”. Um dos alegados violadores recebeu a tal sentença, outro foi condenado à colocação na frente da batalha, para “morrer com a dignidade”.

Não está claro, no caso de Alchevsk, se o homem condenado à morte, foi de facto, executado. A BBC cita integrantes do “Prizrak”, dizendo que os dois homens estão sendo mantidos sob a sua custódia e que as sentenças seriam realizadas nas “próximas semanas”.

Fonte:

Blogueiro

Tal como é próprio às sociedades desviantes, como a máfia, bandos juvenis ou as seitas totalitárias, o comportamento dos terroristas persegue dois objetivos. Primeiro, os terroristas procuram cimentar o seu poder, de alguma maneira tentando agradar a comunidade local que desde o início da rebelião armada sofre de violência física e psicológica inimaginável. E segundo, e talvez mais importante, os terroristas pretendem “dividir” as responsabilidades, colocar a sangue nas mãos de toda a comunidade, para impossibilitar o abandono do bando, impedir a reintegração dos seus membros à sociedade normal ucraniana. Se todo o mundo é responsável pela morte de alguns, isso significaria que todos estão igualmente culpados. É disso que procuram os terroristas, impedir o retorno à normalidade e ao mundo civilizado, tal como este é conhecido na maioria das sociedades contemporâneas. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Porque será que muitos bandidos estão escondendo a cara? Alguém pode me responder.

Jest nas Wielu disse...

Os bandidos escondem a cara pois apesar da suas declarações bravinhas sentem-se inseguros e têm receio que um dia uma nova SBU lhes fará uma visita.
Os comunas fazem o que aprenderam, em 1959 juravam à pés juntos que URSS não tem nada ver com o assassinato do Stepan Bandera, agora comemoram, amanha poderão mudar 180º, isso se chama "vacilar em conjunto com a linha do partido" ;-)