quarta-feira, julho 31, 2013

Katheryn Winnick: a viking ucraniana

A atriz ucraniana-canadense Katheryn Winnick (nascida como Katerena Anna Vinitska em 1977) é melhor conhecida pelos seus papéis nos filmes “Amusement” (2008) e “A Glimpse Inside the Mind of Charles Swan III” (2012) ou nas séries “Dr. House”, “Bones” (2010), “Nikita” (2011) e Vikings (2013). Nesta última, Katheryn interpreta a guerreira Lagertha.

Katheryn Winnick é de origem ucraniana, até 8 anos de idade só falava ucraniano (prática habitual nas Diáspora ucraniana da Canadá e EUA) e domina a língua atualmente. Katheryn começou treinar taekwondo aos 7 anos de idade, obtendo o seu primeiro cinturão negro às 13. Atualmente é detentora do 3º grau do cinturão negro em taekwondo, 2º em caraté e é uma guarda-costas licenciada.

Página pessoal da atriz:

Artigo em inglês e muitas fotos, alguns sensuais:

sexta-feira, julho 26, 2013

A talibanização das artes ucranianas

O pintor ucraniano Volodymyr Kuznetsov informou que o seu quadroKoliyivshchyna: Juízo Final” foi banido da mostra artística “Grande e Majestoso” e destruído pela curadora da mesma.

O artista foi simplesmente impedido de entrar no espaço, informado pela curadora da amostra, Natália Zabolotna, que o seu quadro não será exibido no espaço de Arsenal Artístico em Kyiv, contou próprio Kuznetsov.   

O quadro, de tamanho de 6 x 11 metros foi baseado nos motivos do Juízo Final, mostrando os sacerdotes injustos que sofrem os tormentos infernais.

Como resultado deste ato da censura, resignou o vice-diretor do Arsenal Artístico, Olexander Solovyov, que escreveu no seu Facebook “Censura é má”. Outra resignação foi da Kateryna Stukalova, a editora-chefe da revista ucraniana Art-Ukraine. O editorial da revista escreve: “a redação de Art-Ukraine considera inaceitável o ato de censura que ocorreu hoje no Arsenal Artístico na preparação da amostra “Grande e Majestoso”.

A curadora Natália Zabolotna explica a sua decisão de não expor o quadro pelo facto deste “não se encaixar no conceito e no contexto geral da exposição”.

A exposição “Grande e Majestoso” decorrerá no Arsenal Artístico de Kyiv de 27 de julho até 22 de setembro. O evento é dedicado ao 1025º aniversário do Batismo da Rus de Kyiv e é apoiado pelo presidente da Ucrânia.

Volodymyr Kuznetsov é finalista do prémio do PinchukArtCentre de 2009 e 2011 e é membro do grupo artístico R.E.P (Espaço Revolucionário Experimental), escreve Tyzhden.ua

Mas talvez para exemplificar “a emenda pior que o soneto”, a curadora explicou a sua atitude talibaniana em seguintes termos: “Eu me pronunciei contra a audácia (Sic!) de alguns artistas”.  
Foto: VM.photoschool
Não é possível repreender a pátria, tal como não é possível repreender a mãe. Tudo o que é dito contra a pátria, eu acho imoral”, disse a curadora na entrevista exclusiva à edição on-line Lb.ua

Mais uma moralista que confunde a pátria com os dirigentes, curadora de arte que desdenha a audácia dos artistas… 

UPD: Um outro quadro foi proibido para exibição na amostra, chama-se "Coktail Molotov" e é da autoria do famoso pintor ucraniano Vasyl Tzagolov

Dança ucraniana em Monsanto

No dia 11 de Agosto de 2013, às 15h00, no Auditório do Monsanto (Lisboa – Portugal), haverá um espetáculo de dança tradicional ucraniana, do rancho folclórico ucraniano-canadense Barvinok

Local: Parque Florestal de Monsanto, 1500-068, Lisboa
Carris № 770, Sete Rios – Palácio Marques de Fronteira

Entrada é livre.  

sábado, julho 20, 2013

Praga vista pela polícia política comunista

O Instituto de estudo dos regimes totalitários (http://www.ustrcr.cz/en) e Arquivo do Serviço de Segurança Estatal (http://www.abscr.cz/en), ambos da República Checa, apresentam a mostra das fotografias da autoria dos agentes da StB (secreta checoslovaca), tiradas entre 1969 e 1989.

por: Iryna Chulivska, voluntária do Museu nacional Cadeia na Lonckoho (cidade de Lviv).

Os agentes da secreta comunista fotografavam não apenas as pessoas por eles seguidos, mas a própria Praga daqueles tempos. A câmara fotográfica era escondida no paletó, na mala ou pasta, o botão era carregado no momento em que o agente sentia que “objeto” (assim o seu jargão definia as pessoas – alvos de vigilância ativa) apareciam focados pela câmara.

Assim, podemos ver Praga sem “maquiagem”, prédios degradados, carros antigos, cidade sem publicidade e sem restauração de Verão, cidade cinzenta, de ruas desertas, cidade morta.

Na Polônia e RDA as fotos semelhantes foram destruídas, na Ucrânia as mesmas fotografias ainda estão inacessíveis. Por isso a exposição checa é a possibilidade única de contemplar o dia-a-dia do socialismo real.  

Ver as fotografias:

Comprar o álbum:

Ler mais:

quinta-feira, julho 18, 2013

Atira! Nova composição da OE

A banda ucraniana Okean Elzy apresenta a sua nova composição "Striliay" (Atira) do novo álbum "Zemlya" (Terra), que sairá em 2013.

terça-feira, julho 09, 2013

CommunistCrimes.org agora em português

O objetivo da página Communistcrimes.org é fomentar o entendimento internacional do impacto causado pelo comunismo sobre a sociedade. O portal focaliza uma variedade de eventos e suas implicações, desde crimes contra a humanidade perpetrados por regimes comunistas aos assuntos transicionais nos países pós-comunistas. Buscamos desmistificar o comunismo e denunciar os governos baseados na repressão, de modo que os crimes comunistas sejam devidamente condenados como as atrocidades cometidas por regimes totalitaristas.

Na busca de nossa missão, coletamos e distribuímos dados relativos às atividades dos regimes comunistas e pós-comunistas em todo o mundo. Damos suporte a pesquisas de estudiosos dos regimes comunistas facilitando acesso a informações importantes, desde panoramas históricos com base em países a digitação de fontes primárias relevantes. Acima de tudo, o portal objetiva ser uma plataforma para discussão pública e acadêmica sobre o impacto do comunismo, por meio da mediação de notícias temáticas e artigos científicos.

Visitar a versão em português:

quarta-feira, julho 03, 2013

Revolta popular ucraniana contra a impunidade policial

Cerca de 500 moradores da aldeia de Vradiyevka, 330 km ao sul de Kyiv, na província de Mykolaiv, atacaram a esquadra de polícia local, após a moradora, Iryna Krashkova (29) foi brutalmente agredida e violada por três homens. Dois dos agressores eram polícias, um, foi deixado em liberdade, o que sobremaneira enfureceu os cidadãos, fartos da ausência da lei e da impunidade das pessoas ligadas ao regime atual do país.

Ler mais em português:

e em inglês:

segunda-feira, julho 01, 2013

Holodomor — A desconhecida tragédia ucraniana (1932-1933)

Pela primeira vez em Portugal, a editora “Grácio Editor” publica uma obra dedicada exclusivamente à problemática do Holodomor ucraniano. A obra se chama Holodomor – A desconhecida tragédia ucraniana (1932-1933). O livro (ISBN: 9789898377395) foi publicado em 2013, conta com a coordenação da Béata Cieszyńka e José Eduardo Franco, tem 208 páginas e custa apenas 15 euros.

Sinopse

O caso da Grande Fome na União Soviética, designada por Holodomor (com o significado de “morte pela fome”) pertence aos mais extensivos e hediondos massacres que o século XX conheceu, e ainda é desconhecido por muitos. Trata-se de uma tragédia artificialmente provocada nos anos 1932 e 1933 pelo regime estalinista aos povos da União Soviética, em consequência do fracasso da coletivização forçada. A Grande Fome afetou sobretudo os países que possuíam grandes e férteis terrenos agrícolas, entre os quais se destaca o caso ucraniano, cujo país, em termos geográficos, é o segundo maior da Europa.

É, portanto, com esta obra — pioneira do gênero em língua e contexto português — que se traz ao público páginas da História que muitas vezes se quiseram apagadas, fazendo igualmente justiça à memória de milhões de vítimas desta tragédia. Pretende-se, assim, proporcionar ao leitor uma visão muito abrangente e interdisciplinar dos atos de reconhecimento, da análise histórica e sociológica do Holodomor, mas também do complexo processo da sua entrada na consciência comum, através da ampla difusão jornalística, artística e cultural.

Espera-se, igualmente, que este livro, preparado no âmbito das duas instituições: Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos – CompaRes e CLEPUL5 – Grupo de Investigação do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, cujos horizontes científicos abrangem os universos culturais Ibero-Eslavos, contribua para um crescente debate científico sobre o Holodomor, levando a novas interpretações e aplicado a novas metodologias e disciplinas.

Trecho do livro:

Nota de imprensa: