sábado, março 31, 2012

Este subversivo Ernst Jünger!

Recentemente um amigo nosso contou a história que bem ilustra a ditadura do pensamento reinante da Europa actual.

Um projecto internacional encomendou-lhe um ensaio, que foi categoricamente rejeitado pelo tradutor alemão (!) apenas porque o ensaio mencionava o nome do escritor, filósofo e entomologista alemão Ernst Junger!

O tradutor (!) disse que primeiro, “estes temas são potencialmente perigosos”, e segundo, “não interessam ninguém na Alemanha!

Assim o nosso amigo, ensaísta e tradutor, cujo avô foi assassinado durante a II G.M. pelos alemães (pelos alemães, não pelos nazis!) e sepultado sem caixão algures na Alemanha, se transformou em quase criminoso da guerra, quase mais um Ivan Demjanjuk...

A fotografia do nosso blogue



Com ajuda da página Tagxedo.com consegui criar a fotografia do nosso blogue, como se pode ver, as palavras mais usadas são Ucrânia, ucraniana e ucraniano. Pois é!  

quinta-feira, março 29, 2012

Venda de artesanato ucraniano no Brasil

Associação dos Artesãos de Pêssankas e Artesanato Ucraniano do Paraná – AAPAUP tem o prazer de convidar para a “Amostra e venda de artesanato ucraniano”, que será realizado no período de 28 de março à 01 de abril no salão social da Sociedade Ucraniana do Brasil, na alameda Augusto Stellfeld, 795 - Fone: 3224-5597.

Você poderá ver e adquirir:
PÊSSANKAS – BORDADOS – PASCAS – PORCELANAS – ÍCONES - CERÂMICAS – ARTESANATO EM MADEIRA E PRODUTOS PARA COMPOR SUA CESTA DE PÁSCOA

terça-feira, março 27, 2012

Deputado falso do Partido das Regiões


No penúltimo sábado, o Partido das Regiões da Ucrânia realizou o seu congresso. E para dissipar os rumores sobre o anel de isolamento, que é compactado em torno de seus líderes, o partido tentou obter o aval dos socialistas europeus, com quem o primeiro-ministro Mykola Azarov assinou recentemente um acordo de parceria.
por: Serhiy Leshenko, “Pravda Ucraniana”
Mas não conseguiram. Quando Azarov leu no congresso a lista de estruturas das quais o partido recebeu felicitações foi como um tapa na cara – estavam lá apenas os arménios, azeris, cazaques, turcos e chineses...
Para de alguma forma salvar a cara, o partido publicou na sua página oficial a mensagem do “deputado europeu” Robert Van de Water com o título “Deputado Europeu: o nosso objectivo ver Ucrânia na União Europeia”.
Não é difícil de adivinhar, que era uma mentira, porque Van de Water não é nenhum deputado europeu. O seu nome simplesmente não aparece na lista de deputados no Parlamento Europeu. Ele também não faz parte do grupo socialista do Parlamento Europeu, nem chefia o secretariado do grupo. Ele não é mesmo o chefe do Departamento das Relações Estrangeiros do Grupo Parlamentar Socialista.

Van de Water é apenas um assessor do Departamento dos países vizinhos. Isso é, um burocrata de nível médio da Secretaria dos socialistas do Parlamento Europeu.
Claro, o Sr. van de Water, bem como qualquer outra pessoa merece todo o nosso respeito. E seria maravilhoso se o Partido das Regiões sob sua influência teria aprendido hábitos civilizados. Mas, a julgar pela reacção silenciosa dos Socialistas Europeus sobre a reunião pomposa no sábado passado, o Partido das Regiões aprende mal as lições.
Fonte:
http://blogs.pravda.com.ua/authors/leschenko/4f65f809dd048

segunda-feira, março 26, 2012

Letónia comemora o Dia do Legionário

No dia 16 de Março a Letónia comemora o Dia do Legionário, a data dos primeiros combates entre o corpo voluntário nacional (divisões Latvija 1 e Latvija 2) sob o comando conjunto letão contra o exército soviético em 1944.

Ver o filme explicativo no YouTube (7’13’’):

quinta-feira, março 22, 2012

Dr. House e cultura ucraniana


No dia 20 de Fevereiro o canal americano Fox exibiu o 13° capítulo da 8 temporada da série “Dr. House”, chamada “Man of the House”. Neste capítulo, Dr. Gregory House (actor Hugh Laurie), se casa com uma ucraniana e pendura na parede o retrato do poeta ucraniano Taras Shevchenko.
Segundo o enredo, Dr. House se casa com ucraniana Dominica Petrova, para ajuda-la a receber o “cartão verde”, a permissão de viver e trabalhar nos EUA. Dominica nasceu na cidade de Kremenchuk, ela tem um irmão e dois tios – Mykola, Fedir e Volodymyr. Ela também têm os amigos da escola Vasyl e Oksana, embora ela não fala com Oksana, pois esta beijou o Pavló, por quem Dominica estava apaixonada.
O Serviço Americano de Migração irá verificar até que ponto o casamento entre Dominica e House não é fictício, por isso o casal se prepara para a prova. House pendura o retracto do Taras Shevchenko e diz: “A sua avó era bem sexual” (“Your grandmother's kind of sexy”). Dominica responde com toda a convicção e uma pronúncia realmente ucraniana: “That is Taras Shevchenko, the greatest Ukrainian poet” (“É o Taras Shevchenko – maior poeta ucraniano”).
Aquele que escreveu, era uma vez o homem do Kremenchuk?” (“There once was a man from Kremenchuk”?”) – pergunta House. Na verdade, a frase “there once was a man” é um início muito popular dos poemas americanos limerick (poema monostrófico de cinco versos, com ritmo anapéstico ou anfíbraco).
Mais tarde, House e Dominica continuam se preparar para a visita do Serviço de Migração, até fazem uma secção de fotos íntimos. O que não os salva, pois são descobertos, mas graças aos pedidos emotivos da Dominica recebem a segunda oportunidade e devem viver maritalmente pelo menos 6 meses, “nem um dia à menos”...
Desta maneira, o canal Fox com um único episódio fez mais para a promoção da imagem da Ucrânia do que todo o Gabinete dos Ministros ucraniano em 365 dias de 2011, no dia da sua estreia o capítulo foi visto só nos EUA por mais de 7 milhões de telespectadores.
Fonte:  
http://myreport.com.ua/fotoreportazh_big/handmade/doktor-haus-odruzhyvsya-na-ukrajintsi-i-nazvav-shevchenka-seksi.html

Taras Shevchenko mentioned on House (8x13) from Andrew UkrCdn on Vimeo.

segunda-feira, março 19, 2012

Holodomor: o holocausto ucraniano

O blogueiro brasileiro Ulisses Iarochinski publicou o depoimento da ucraniana Rosália Pavlychak de 87 anos, uma das sobreviventes do Holodomor

“Em 1931 o inverno foi muito forte. Não havia alimento para o gado. As pessoas soltaram os cavalos dos celeiros – deixaram ir, talvez encontrem algo em algum lugar. Os pobres animais beliscavam de noite as barragens de folhas e ervas daninhas que as pessoas colocavam ao redor das casas para segurar o calor. As pessoas diziam: agora é o gado que anda faminto, em um ou dois anos nós também ficaremos... E assim aconteceu. Quando já não havia forças para suportar a fome, nosso pai pegou um cavalo extenuado, matou-o, arrancou a pele - e tínhamos o que comer.

“Das pessoas começaram recolher tudo o que elas ainda possuíam. Os activistas (do partido/estado comunista) entravam nas casas com longos raios de ferro e com eles percorriam todo o chão – para ver se havia algo guardado. Em nosso sótão estavam guardados saquinhos com sementes de feijão, papoula e linho. - foram levados. Eles colocavam em sacos, que eram colocados em carrinhos e transportados para fazendas coletivas. Lembro, à casa da Yuhyna Oliynyk entrou uma komsomolka [membro da juventude comunista] – trazia no peito uma flor vermelha artificial, na cabeça um lencinho. Mãe disse: "Mulherzinha (no sentido carinhoso), o que você procura – as crianças estão com fome..." As pessoas caíam de joelhos, para evitar problemas. Em resposta ouviam: "O diabo não vós levará!".

“Começava a fome de 1932-1933. A colheita foi maravilhosa! Lembro, como hoje, eu com minha irmã fomos ao campo depois da colheita, recolher as espiguinhas. Veio, a galope, um guarda que brandiu o chicote gritando: "Molecas! Isto é - propriedade do governo! Mesmo que apodreça, vocês não têm o direito de levá-lo!" Eu e minha irmã jogamos fora os saquinhos e saímos correndo. Corremos quatro quilómetros até chegar a nossa casa, mamãe ficou assustada quando nos viu...

“Nosso pai trabalhava na estrada de ferro. Com uma vassourinha improvisada, varria entre as rachaduras nos vagões de sementes, que permaneciam lá após as descargas. Colocava as sementinhas nos bolsos, e em casa os esvaziava sobre a mesa. Nós, pequenos, de grão em grão escolhíamos, mamãe lavava, secava e moía na pedra - depois comíamos. Certa vez pegaram papai com aquelas sementes nos bolsos, misturadas com sujeira, e o levaram para a milícia. Pesaram a "propriedade do governo" - e condenaram meu pai a um ano de trabalhos forçados. Cumpria a pena nos campos, na província de Kyiv. Lá inchou de fome e resolveu fugir. Conseguiu chegar em casa, mas vieram buscá-lo e lhe deram um ano de prisão.

“Sem o pai em casa a adversidade tornou-se negra. A primavera chegou, e assim que conseguiu subir a partir do solo o espinafre e a azeda nós arrancávamos e comíamos cru e cozido. Escaldávamos a urtiga. E, quando floresceu a acácia branca, eu, na ausência da mãe colhi, piquei e fiz bolinhos. Comemos, e nossas barrigas doeram tanto que pensamos não agüentar. Mamãe nos salvou com decocto de absinto e chás de camomila e orégano...

“Em 1932-1933 pão nós não comemos. Vivemos principalmente comendo mato e ervas medicinais. Muito raramente uma batatinha.

“Muito nos ajudavam as frutas silvestres, cogumelos. Colhíamos bolotas (também chamadas lande ou glande É o fruto do carvalho, do sobreiro, etc.) assávamos no forno, macerávamos no pilão. Sabíamos: se os porcos podiam comê-los e nada lhes acontecia - significava, que a pessoa também podia...

“O pior era no início da primavera, quando o salgueiro renascia - dentro de casa não havia mais nenhum suprimento.

“Avó morreu de fome em 1932. E o avô, depois que os bolcheviques levaram tudo da nossa casa, foi mendigar. A barba quase pela cintura, saco por cima do ombro - andava pelas aldeias, pedindo esmola. Alguém dava um pedaço de bolo, alguém jogava uma batatinha e alguém uma torradinha. Trazia as esmolas para nós. Quando não podia mais andar, ficava deitado no alto do forno, inchado como um cepo, e (como se eu estivesse vendo-o agora) pedia, por trás da chaminé à minha mãe: "Filha, me dê pelo menos uma vez, algo para eu colocar na boca. Eu já não vou atormentá-la por muito tempo..." E nós, sentadas na frente olhávamos o que mãe poderia levar ao avô, se nada tínhamos em casa. Ela apenas enxugava as lágrimas. Avô passou mais uma noite ou duas e morreu.”

“Hoje, os comunistas dizem que a fome foi causada pela quebra da safra. Não é verdade! Eles destruíam as pessoas conscientemente. Eu sou testemunha ocular, eu não inventei nada. A desgraça era terrível. O governo bolchevique a ninguém ajudava, com nada. Pelo contrário...

“Às vezes, você vinha andando - na rua jazia uma pessoa, estava nas últimas devido a fome. Os mortos eram recolhidos numa carroça, levavam ao cemitério. Nosso vizinho Kotsubytskyi levaram-no ainda vivo. Mamãe saiu na rua e gritou: "Aonde vocês o levam? - ele ainda respira!" E a ela respondem: Não faz mal - até chegarmos - morre!".

“No cemitério já estavam preparados grandes túmulos. Eram largos e fundos e recebiam 10-15 pessoas. Jogavam dois ou três cadáveres, um pouco de terra, e partiam em busca de outros. Às vezes acontecia que a terra sobre os cadáveres se movimentava. Ninguém fazia nada, nem os parentes porque não tinham forças para puxar os semimortos daquele buraco, e tinham medo. Se os bolcheviques aparecessem, dariam com um cabo na cabeça, jogariam no buraco e enterrariam.

“E mesmo um pedaço de casca seca de pão eu acho delicioso”. 

“Pela primeira vez comi até saciar minha fome no início de julho de 1933. Quando no campo começaram formar-se as espiguinhas, tornaram-se durinhas - eu com a irmã íamos atrás deles no campo da fazenda coletiva. Voltávamos para casa com um feixe deles e os assávamos no fogo. As sementes ficavam castanhas. É uma delícia! - melhor não podia haver! Comíamos as sementinhas, bebíamos água - e já estávamos almoçadas!

“Actualmente eu gosto de tudo. Mas gosto mais comer o pão. Como qualquer tipo – não menosprezo nada. Às vezes, quando começa criar bolor, recorto e, agradecida, como. Cada vez que pego em minhas mãos o pão, eu me lembro que houve um tempo, em que eu não tinha nem uma só migalha na minha boca.”

Fonte:

sábado, março 17, 2012

Ivan Demjanjuk morreu inocente


Antes do julgamento do seu recurso morreu John Demjanjuk, soldado do exército soviético, prisioneiro da guerra da Alemanha nazi, que não foi acusado de cometer qualquer crime específico (!) 

Ucraniano John (Ivan) Demjanjuk morreu aos 91 anos, em um lar de idosos na Baviera. Em 2011 ele foi condenado na Alemanha a cinco anos de prisão. O tribunal considerou que Demjanjuk não pode ser acusado de cometer quaisquer actos específicos penais, mas que a sua culpa consiste em servir como guarda no campo de concentração de Sobibor na Polónia ocupada. Como Sobibor foi criado exclusivamente para o assassinato planeado de pessoas, qualquer indivíduo que de alguma maneira esteve envolvido com o campo também é culpado, anunciou o tribunal alemão. É de notar, que o sistema judiciário alemão permitiu que Demjanjuk permanecesse em liberdade até que seja julgado o recurso do seu caso. 

Ivan Demjanjuk foi condenado apesar da existência do memorando do FBI sobre a possível falsificação do seu caso pelo KGB; Ivan Demjanjuk foi condenado apesar de em um caso semelhante, o tribunal regional de Hagen (Alemanha) em 1966 deliberou sobre o caso de 11 guardas de SS alemão do campo de Sobibor, absolvendo cinco deles na base de argumentação do que estes oficiais da SS alemã foram obrigados a seguir as ordens dos nazis e como tal, tinham medo de que de outra forma eles próprios seriam fuzilados ou envenenados com o gás. Entre os absolvidos estava o superintendente do SS Lakhman, que liderou a equipa de guardas de Sobibor. Se o chefe dos guardas, que lhes dava as ordens, é absolvido porque temia pela sua vida, como pode ser julgado o executor condenado, uma pessoa dependente, um escravo dos nazis? 

Ivan Demjanjuk foi condenado apesar de ser o prisioneiro de guerra e uma vítima dos nazis. Como soldado do Exército Vermelho, Demjanjuk era abrangido pelo programa nazi de aniquilação de soldados do Exército Vermelho. No Holocausto sem precedentes, os nazis mataram 3,3 milhões de soldados do Exército Vermelho, negando-lhes comida e cuidados médicos, matando os com as doenças e a fome. Os campos de concentração dos prisioneiros da guerra, onde estava confinado Ivan Demjanjuk não eram nada mais do que campos de morte – tal como Treblinka, Sobibor ou Belzhets. 

Ivan Demjanjuk foi colocado pelos nazis alemães perante uma terrível dilema: sobreviver o terror nazi ou sobreviver. Demjanjuk escolheu a única possibilidade razoável e sobreviveu. Ele não pode, nem deve ser culpado por se recusar a morrer como advogam alguns puristas. Ele fez tudo o que devia fazer e saiu desta vida inocente, tal como entrou nela. 

Paz a sua alma! 

Secreta ucraniana interroga os sociólogos

Todo o Conselho Científico do Instituto de Sociologia da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia foi chamado a depor no Serviço da Segurança da Ucrânia (SBU), informou o vice-director do Instituto, Dr. Eugene Holovakha, escreve agência UNIAN.
Dr. Holovakha também mostrou aos jornalistas a cópia da convocatória do SBU, com os “horários” dos interrogatórios de todos os sociólogos cientistas, incluindo Mykola Shulga, Mykola Churilov, Olexander Vyshniak e mais meia dúzia de pessoas.
Na convocatória, o investigador sénior do 3° Departamento da 1ª Direcção do SBU, Dyshlyuk, informa os cientistas ucranianos que “a comparência é obrigatória. No caso de não comparência sem uma razão válida é possível a apresentação forçada”, e se houver os motivos poderão existir as penalidades administrativas ou criminais.
“Isso nunca existiu na prática mundial – interrogar todo o Conselho Académico. Talvez na época de Stalin os conselhos científicos eram fuzilados durante a noite, mas assim, mover um interrogatório no país aparentemente europeu, no século XXI, eu acho que é impossível", disse Eugene Holovakha.
Holovakha foi indignado pelo facto do que os académicos ucranianos não foram chamados a depor pela polícia, mas pelo serviço secreto.
“Eles querem intimidar os cientistas. Por que este investigador do SBU não venha falar com os cientistas Ele quer desfrutar de sua omnipotência e do medo dos cientistas. Sou o membro do movimento (oposicionista) de “1 de Dezembro”, hoje tenho encontro com outros e quero dizer: em breve vão nós deter aos montes” – disse ele.
No dia 14 de Março o próprio Dr. Eugene Holovakha veio a depor no SBU, esperando mais de 45 minutos nos corredores da secreta ucraniana para ser recebido. “Na história da Humanidade não houve caso em que todo o conselho académico fosse convocado para interrogatório no KGB”, desabafou ele na conversa telefónica com o jornalista.
Mais tarde, o SBU reconheceu a imprudência de sua decisão de chamar a depor todo o Conselho Académico do Instituto de Sociologia da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia, informou a chefe de imprensa do SBU, Marina Ostapenko.
“Talvez, realmente, neste caso, investigador, uma pessoa jovem, talvez ele tinha que pensar antes de chamar todos os membros do Conselho Académico. Talvez ele podia fazer mais investigação, por exemplo, podia visita-los, os perguntar no local e não convocar os logo para o SBU”, - disse ela. Ostapenko concordou com a posição (posterior) do presidente Viktor Yanukovych sobre a insensibilidade desta decisão, observando que primeiro o interrogador não levou em conta que este caso poderia ser politizado.
Fontes: AQUI e AQUI
Na sua página na Internet, o serviço de imprensa de SBU explica que os “funcionários” do Instituto de Sociologia da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia foram chamados a depor no SBU em conexão com a abertura de uma investigação criminal sobre o caso do “gasto indevido dos fundos estatais em grande escala”. E nem uma palavra sobre a “insensibilidade desta decisão”.   

quinta-feira, março 15, 2012

Ucraniano para iniciantes publicado em Nova Iorque



A editora nova – iorquina Hippocrene Books, acaba de publicar o livro didáctico «Beginner's Ukrainian with Interactive Online Workbook» (ISBN 9780781812689, 448 páginas, preço 35 USD). 

O livro, da autoria do Professor da Universidade de Columbia, Dr. Yuri Shevchuk, se destina não apenas aos estudantes universitários, mas à todas as pessoas que desejam de aprender a língua ucraniana. 

Dr. Shevchuk, formado em filologia germânica na Universidade Nacional de Kyiv “Taras Shavechenko”, vê a necessidade de ter este livro no crescente interesse em Ucrânia e em língua ucraniana, que se manifesta ao nível mundial. 

O livro usa o método de aprendizagem bastante inovador, em vez de se centrar apenas na gramática, “Ucraniano para os iniciantes” dedica muita atenção à prática oral, pronúncia e acentuação correctos.  

Cerca de 90% de todos os exercícios usam a interactividade e apelam à interacção oral activa entre os estudantes no grupo, ou entre o estudante e o seu parceiro virtual. Pela primeira vez um livro didáctico ucraniano possui a página interactiva na Internet. A página tem vários exercícios que podem ser ouvidos e usados para interacção com o parceiro virtual, oferecendo a possibilidade de escolher entre duas opções: a língua ucraniana literária padrão e a sua variante regional da Ucrânia Ocidental.   

“Ucraniano para os iniciantes” esta bem ilustrado e é dividido em 15 lições, onde três primeiros ensinam o alfabeto ucraniano, regras da leitura, escrita e a pronúncia correcta. Os restantes doze lições estudantes aprendem a língua conversando sobre os temas principais da vida quotidiana: família, alimentação, comércio, transporte, viagens, tempos livres e hobbies, saúde, estudos, entre outros. Assim brincando, aprendem as bases da gramática ucraniana – (casos gramaticais, formas verbais, graus de comparação dos adjectivos e advérbios, etc.). 

Embora o livro é pensado para os iniciantes, o seu formato de níveis múltiplos e a base de apoio o tornam extremamente cómodo para qualquer pessoa que quer aprender ou melhorar o seu ucraniano, quer em gramática, quer em oralidade.  

Fonte:
Ukrayinska dlya pochatkivciv

Visitar a página interactiva do livro:
http://www.hippocrenebooks.com/beginnersukrainian/index.html

terça-feira, março 13, 2012

II Simpósio Internacional de Estudos Eslavos no Brasil

De 14 a 17 de Março, o II Simpósio Internacional de Estudos Eslavos, promovido pelo NEES acontece no campus de Irati (Brasil)

O NEES (Núcleo de Estudos Eslavos da Unicentro), em parceria com o Mestrado em História, promove entre os dias 14 e 17 de Março o II Simpósio Internacional de Estudos Eslavos. O evento terá a participação de dois professores vindos da Ucrânia, um polaco e diversos profissionais do sul do Brasil. 

Diversos acontecimentos fazem parte da programação. Haverá duas mesas redondas com os temas "Eslavicidade: A construção das identidades eslavas" e "Pesquisa em comunidades eslavas", ambas com pesquisadores internacionais. O fotógrafo João Urban ministra o minicurso intitulado "Retratos de uma cultura". A professora da Unicentro e doutoranda pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Márcia Cristina Cebulski, abordará também em minicurso o tema "As influências de Jerzy Grotowski e Tadeusz Kantor nas artes cênicas em países eslavos". O cineasta Guto Pasko exibirá seu filme "Made in Ucrânia", que será tema de discussão entre convidados e público. 

Na noite de sexta-feira (16), acontece a "Noite Eslava", que reunirá grupos folclóricos de Irati, Mallet e Prudentópolis, entre outros municípios, em apresentações gratuitas que acontecerão ao ar livre, em palco montado em frente à Casa da Cultura, na rua XV de Julho, em Irati. 

O projecto é apoiado pelos grupos de pesquisa: Estudos em História Cultural, Laboratório dos povos eslavos e faxinalenses (LAPEF), Núcleo de estudos étnicoraciais (NEER) e Língua, Literatura e História Ucraniana, com o objectivo de promover um espaço para a discussão e divulgação do conhecimento científico em estudos eslavos.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do site www.unicentro.br/estudoseslavos. Para ouvintes elas custam R$ 15,00 e para apresentadores, na modalidade de banner ou artigo académico, custam R$ 25,00. Mais informações podem ser obtidas no site do evento ou pelos telefones +55 42 3421-3129 / + 55 42 3421-3022.

Fonte:

segunda-feira, março 12, 2012

Morreu o presidente da Ucrânia no exílio


No dia 10 de Março morreu o Presidente da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN-M), Mykola Plavyuk, o último presidente da República Popular da Ucrânia (UNR) no exílio, que em 1992 passou o acto de sucessão ao primeiro presidente da Ucrânia independente, Leonid Kravchuk.

Mykola Plavyuk nasceu em 1925 na região dos Cárpatos. Ainda na escola aderiu à Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN). Desde 1946 está no exílio, primeiro na Alemanha, em seguida, no Canadá.

A partir de 1979 é Presidente da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN-M). Em 1988, o Centro Estatal da República Popular da Ucrânia, o governo legítimo continuador da República no exílio, o elegeu como o quinto presidente da UNR no exílio.

Em Março de 1992, pela iniciativa Plavyuk, o governo da UNR decidiu encerrar o funcionamento da instituição na imigração e transferir os seus poderes ao governo da Ucrânia independente.

Em Agosto de 1992, Mykola Plavyuk participou na sessão de inauguração do Parlamento (Verkhovna Rada) da Ucrânia, durante qual decorreu a cerimónia que proclamou a República da Ucrânia como a sucessora legítima da República Popular da Ucrânia.

Fonte:

Encontro Nacional de Mulheres Ucranianas


Dia 10 de Março – 10:00 Horas – Encontro Nacional de Mulheres Ucranianas – Rua Augusto Stelfeld, 795 (Sociedade Ucraniana do Brasil – SUBRAS).

terça-feira, março 06, 2012

Recordar Taras Shevchenko


Dia 9 de Março – 19:30 Horas – Acto Comemorativo do Nascimento de Taras Shevchenko – Rua Brigadeiro Franco, 374 – Sede TPUK

domingo, março 04, 2012

FEMEN contra as “Ratazanas do Kremlin”


As alegadas feministas ucranianas do grupo FEMEN, protestaram contra a alegada fraude nas eleições russas. As raparigas entraram no edifício onde votava Putin, despiram-se até à cintura e mostraram palavras de ordem escritas no corpo: “Roubo para Putin”, “Ratazanas do Kremlin”, “Ladrão 3” (uma alegação ao terceiro mandato presidencial de Putin). As jovens foram detidas pela polícia russa.
Ver no YouTube:

Calendário do amor pela língua ucraniana

No dia 21 do Fevereiro Ucrânia celebrou o Dia Internacional da Língua Materna. Para assinalar a data, na Internet foi publicado o calendário das palavras ucranianas especialmente lindas. Amaremos e divulgaremos a nossa língua!

Ver o calendário integral: